Trauma, dissociação e psicopatologia em reclusos

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Data
2012
Autores
Costa, Mara
Espirito-Santo, Helena
Matreno, Joana
Fermino, Simon
Amaro, Helena
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Editora
Avances en Psicología Clínica
Resumo
É conhecida a presença de trauma e dissociação, e psicopatologia na população reclusa (e.g., Cima, 2003; Moskowitz, Barker-Collo e Ellson, 2005; Spitzer et al., 2003). Ao longo do processo adaptativo no cumprimento das suas penas, os reclusos apresentam algumas manifestações comportamentais ligadas a problemas de auto- estima, a sintomatologia ansiosa, depressiva e dissociativa, bem como a amnésia dissociativa associada a acontecimentos traumáticos (Gonçalves e Machado, 2005). A população reclusa representa uma população de risco quanto a experiências dissociativas, embora não haja uma associação clara ente a dissociação e determinados tipos de crimes (e.g., Spitzer et al., 2003). É também consensual que esta população tem mais tendência para simular sintomas de forma a justificar o passado criminal, sendo frequente encontrar simulação no desempenho de testes (Simões, 2010). Verifica- se ainda relação entre o abuso implementado às crianças e o seu posterior comportamento criminal, associado maioritariamente aos homens e aos agressores violentos (e.g., Widom e Ames, 1994). Nos vários estudos, não têm sido analisados os tipos de trauma, nem distinguida a psicopatologia por tipos de crime. Assim, foi objetivo desta investigação verificar o nível de experiências dissociativas, traumáticas e sintomas psicopatológicos em reclusos; verificar se há diferenças considerando a gravidade criminal (GC); e analisar se existem relações entre as experiências dissociativas, traumáticas e sintomas psicopatológicos nesta população.
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Palavras-chave
trauma, psicopatologia, dissociação
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