Percorrer por autor "Espirito-Santo, Helena (Orientadora)"
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- ItemAdição ao jogo, dissociação, vergonha e experiências traumáticas em jogadores online(Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga, 2017) Cardoso Tomásio, João; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivo: Verificar qual a intensidade da adição ao jogo, da vergonha, da dissociação e das experiências traumáticas numa amostra de jogadores online; verificar se as variáveis em estudo (adição ao jogo, vergonha, dissociação e experiências traumáticas) variam em função das variáveis sociodemográficas (sexo, idade e estado civil); e verificar a existência de relações entre as variáveis em estudo. Método: Constituíram a amostra final 124 jogadores online (87 do sexo masculino e 37 do sexo feminino), com uma idade média de 24,27 anos, avaliados através do Problem Video Game Playing (PVP), da Compass of Shame Scale (CoSS), da Dissociative Experiences Scale (DES) e da Traumatic Experiences Checklist (TEC). Resultados: O PVP não variou em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. As dimensões da CoSS não variaram em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. Na DES, a subescala Distratibilidade variou em função da idade, tendo as pessoas idade inferior a vinte e cinco anos pontuações mais elevadas. As subescalas Despersonalização, Distratibilidade e Distúrbios de Memória variaram em função do estado civil, sendo as pessoas solteiras aquelas que apresentaram pontuações mais elevadas. Na TEC, a subescala Trauma Emocional variou em função do sexo, tendo as mulheres pontuações mais elevadas. A TEC Total variou, tendencialmente em função do estado civil, tendo as pessoas casadas pontuações mais elevadas. A adição ao jogo está relacionada com a vergonha e com a dissociação sendo que aqueles que mostram mais adição ao jogo apresentam mais despersonalização, ataque ao self, fuga e evitamento. A adição ao jogo está também relacionada com as variáveis. || Purpose: To verify the intensity of gaming addiction, of the shame, the dissociation and the traumatic experiences in a sample of online gamers; To verify the sociodemographic variables (sex, age, and marital status) that influence gaming addiction, shame, dissociation and traumatic experiences; and to verify the existence of relationships between the variables under study. Method: The final sample consisted of 124 online player (87 male players and 37 woman players), with a mean age of 24.27 years, evaluated through the Problem Video Game Playing (PVP), Compass of Shame Scale (CoSS), Dissociative Experiences Scale (DES) and, Traumatic Experiences Checklist (TEC). Results: The PVP did not vary according to the groups defined by the sociodemographic variables. The dimensions of CoSS didn´t vary according to the groups defined by sociodemographic variables. In DES, the Distractibility subscale varied according to age, with people aged less than twenty-five years having higher scores. The Depersonalization, Distractibility, and Memory Disorders subscales varied according to the marital status, with single people having the highest scores. In TEC, the Emotional Trauma subscale varied according to sex, with the woman subjects having higher scores. The TEC Total varied according to marital status, with married people having higher scores. The gaming addiction is related to shame and dissociation, and those who show more gaming addiction have present more depersonalization, attack self, withdrawal, and avoidance. The gaming addiction is also related to the sociodemographic variables (sex, age, and marital status). Conclusion: Online gamers usually adopt coping strategies, such as withdrawal, avoidance, depersonalization, and attack self, as a way to regulate their emotions, escaping to a certain extent to reality.
- ItemAdição ao Jogo, Vergonha, Dissociação e Experiências Traumáticas em Jogadores Online(ISMT, 2017) Tomázio, João Cardoso; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivo: Verificar qual a intensidade da adição ao jogo, da vergonha, da dissociação e das experiências traumáticas numa amostra de jogadores online; verificar se as variáveis em estudo (adição ao jogo, vergonha, dissociação e experiências traumáticas) variam em função das variáveis sociodemográficas (sexo, idade e estado civil); e verificar a existência de relações entre as variáveis em estudo. Método: Constituíram a amostra final 124 jogadores online (87 do sexo masculino e 37 do sexo feminino), com uma idade média de 24,27 anos, avaliados através do Problem Video Game Playing (PVP), da Compass of Shame Scale (CoSS), da Dissociative Experiences Scale (DES) e da Traumatic Experiences Checklist (TEC). Resultados: O PVP não variou em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. As dimensões da CoSS não variaram em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. Na DES, a subescala Distratibilidade variou em função da idade, tendo as pessoas idade inferior a vinte e cinco anos pontuações mais elevadas. As subescalas Despersonalização, Distratibilidade e Distúrbios de Memória variaram em função do estado civil, sendo as pessoas solteiras aquelas que apresentaram pontuações mais elevadas. Na TEC, a subescala Trauma Emocional variou em função do sexo, tendo as mulheres pontuações mais elevadas. A TEC Total variou, tendencialmente em função do estado civil, tendo as pessoas casadas pontuações mais elevadas. A adição ao jogo está relacionada com a vergonha e com a dissociação sendo que aqueles que mostram mais adição ao jogo apresentam mais despersonalização, ataque ao self, fuga e evitamento. A adição ao jogo está também relacionada com as variáveis sociodemográficas (sexo, idade e estado civil). Conclusão: Os sujeitos que jogam online recorrem a estratégias de coping, como é o caso da fuga, do evitamento, da despersonalização e do ataque ao self, como forma de regular as suas emoções, fugindo de certo modo à realidade. / Purpose: To verify the intensity of gaming addiction, of the shame, the dissociation and the traumatic experiences in a sample of online gamers; To verify the sociodemographic variables (sex, age, and marital status) that influence gaming addiction, shame, dissociation and traumatic experiences; and to verify the existence of relationships between the variables under study. Method: The final sample consisted of 124 online player (87 male players and 37 woman players), with a mean age of 24.27 years, evaluated through the Problem Video Game Playing (PVP), Compass of Shame Scale (CoSS), Dissociative Experiences Scale (DES) and, Traumatic Experiences Checklist (TEC). Results: The PVP did not vary according to the groups defined by the sociodemographic variables. The dimensions of CoSS didn´t vary according to the groups defined by sociodemographic variables. In DES, the Distractibility subscale varied according to age, with people aged less than twenty-five years having higher scores. The Depersonalization, Distractibility, and Memory Disorders subscales varied according to the marital status, with single people having the highest scores. In TEC, the Emotional Trauma subscale varied according to sex, with the woman subjects having higher scores. The TEC Total varied according to marital status, with married people having higher scores. The gaming addiction is related to shame and dissociation, and those who show more gaming addiction have present more depersonalization, attack self, withdrawal, and avoidance. The gaming addiction is also related to the sociodemographic variables (sex, age, and marital status). Conclusion: Online gamers usually adopt coping strategies, such as withdrawal, avoidance, depersonalization, and attack self, as a way to regulate their emotions, escaping to a certain extent to reality.
- ItemA Alexitimia e a Desregulação Emocional como Correlatos da Agressividade na Idade Avançada: estudo numa amostra de idosos(ISMT, 2020) Gonçalves, Isabel Filipa Simões; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivos: explorar os níveis de agressividade autopercecionados numa população idosa institucionalizada, comparando-os com um grupo de idosos da comunidade; estudar os correlatos sociodemográficos e clínicos da agressividade e as correlações entre a agressividade e a desregulação emocional e a alexitimia. Método: A amostra foi constituída por 326 idosos, sendo 209 da comunidade e com 117 Institucionalizados, com uma média de idades de 75,12 anos (DP = 8,79). Todos os participantes foram avaliados com uma bateria de testes que incluía o Aggression Questionnaire, a Toronto Alexythimia Scale – 20 itens e a Difficulties in Emotion Regulation Scale. Resultados: Não foram encontradas diferenças a nível de agressividade entre idosos institucionalizados e da comunidade, foram sim encontrados maiores níveis de alexitimia no grupo de idosos institucionalizados, assim como níveis mais elevados de desregulação emocional. O nível da agressividade autopercecionada em idosos institucionalizados, correlacionou-se com a alexitimia e a desregulação emocional. Conclusão: A alexitimia e a desregulação emocional correlacionam-se com a agressividade autopecercionada na idade avançada. A alexitimia e a desregulação emocional correlacionam-se com a agressividade auto-percebida em pessoas idosas institucionalizadas. Esta descoberta é importante para orientar as escolhas terapêuticas nestes contextos. / Objectives: To explore the levels of self-perceived aggressiveness in institutionalized elderly, comparing them to a group of elderly people in the community; to study the socio- demographic and clinical correlates of aggressiveness and the correlations between aggressiveness and emotional dysregulation and alexithymia. Method: The sample consisted of 326 elderly, 209 from the community and 117 institutionalized, with an average age of 75.12 years (SD = 8.79). All participants were assessed with a battery of tests, which included the Aggression Questionnaire, the Toronto Alexithymia Scale - 20 items, and the Difficulties in Emotion Regulation Scale. Results: No differences were found in aggressiveness between institutionalized and community elderly, but higher levels of alexitimia were found in the institutionalized elderly group, as well as higher levels of emotional dysregulation. The level of self- perceived aggressiveness in institutionalized elderly correlated with alexitimia and emotional dysregulation. Conclusion: Alexithymia and emotional dysregulation correlate with self-perceived aggressiveness in older institutionalized people. This finding is important to guide therapy choices in these settings.
- ItemAlterações das Funções Cognitivas em Indivíduos com Diabetes Mellitus Tipo 2: Comparação de homens e mulheres com mais de 50 anos de idade(ISMT, 2009) Pires, Maria José Sant’Ana Gonçalves; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Os pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM-2) apresentam grande probabilidade de alteração nas funções cognitivas, particularmente a partir dos 50 anos de idade. A presente investigação teve como objectivo estudar as alterações das funções cognitivas em sujeitos com DM-2 e investigar se existiam diferenças entre os sexos. Quisemos ainda confirmar se a depressão contribuía para os resultados obtidos. Avaliámos as funções cognitivas numa amostra de 54 sujeitos com DM-2 com controlo farmacológico irregular, através da Bateria de Lisboa para a Avaliação de Demências (BLAD) e avaliámos os sintomas depressivos através do Inventário Depressivo de Beck (BDI). Verificamos que na maioria das subescalas os doentes apresentam défice cognitivo. Em algumas subescalas, as mulheres apresentavam mais défice cognitivo do que os homens. A depressão é um factor preditivo de défice cognitivo nos doentes com DM-2. Conclui-se deste estudo que os doentes com DM-2 com tratamento farmacológico irregular, em particular as mulheres, são doentes com risco de desenvolvimento de défice cognitivo. Sugere-se no futuro que os doentes diabéticos sejam acompanhados psicologicamente, quer no sentido da educação da doença, quer no sentido de avaliação e tratamento da depressão, quer ainda no sentido da reabilitação dos doentes em que o défice cognitivo já esteja presente.
- ItemUma Análise Multidimensional na Perturbação do Uso do Álcool: relações entre os estados emocionais negativos, experiências traumáticas, autocriticismo e experiências dissociativas em doentes internados na Unidade de Alcoologia de Coimbra(ISMT, 2017) Rodrigues, Joana Carolina Santos; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Monteiro, Bárbara (Coorientadora)Introdução: O alcoolismo constitui-se como a terceira causa de mortalidade em Portugal, funcionando frequentemente como uma estratégia mal-adaptativa de resolução de problemas. A sintomatologia ansiosa, depressiva e de stress, poderá decorrer, assim como precipitar, a Perturbação do Uso do Álcool, que por sua vez parece estar associada a experiências traumáticas precoces. O consumo patológico de álcool e as experiências traumáticas poderão ainda correlacionar-se com a vivência de experiências dissociativas. Objetivos: Análise da intensidade de estados emocionais negativos, experiências traumáticas, formas de autocriticismo e experiências dissociativas em alcoólicos abstinentes, comparativamente com uma amostra da comunidade. Metodologia: Avaliaram-se 79 alcoólicos abstinentes, em medida de internamento durante três semanas na Unidade de Alcoologia, e 73 indivíduos da comunidade, através da Escala de Ansiedade, Depressão e Stress 21, Escala das Experiências Traumáticas, Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquilização e Escala das Experiências Dissociativas. Resultados: Quando comparados com a amostra da comunidade, a amostra de alcoólicos abstinentes apresentou valores mais elevados em todos os estados emocionais negativos, experiências traumáticas, formas de autocriticismo e experiências dissociativas. A análise correlacional indicou, ao contrário dos resultados obtidos na amostra da comunidade, que as experiências traumáticas nos alcoólicos abstinentes, se relacionaram apenas com as experiências dissociativas. Discussão: O elevado número de experiências traumáticas associa-se à Perturbação de Uso do Álcool. Desta forma, tanto as experiências dissociativas, como o consumo de álcool, poderão representar um mecanismo de evitamento experiencial face a acontecimentos traumáticos. Reconhecendo o carácter multidimensional desta perturbação, sugere-se o investimento nas Terapias Cognitivo-Comportamentais de Terceira Geração, para a promoção de estratégias adaptativas de regulação emocional em alcoólicos abstinentes. || in, as well as precipitate an Alcohol Use Disorder, which seems to be related to traumatic experiences. The pathological consumption of alcohol and traumatic experiences may also be correlated with dissociative experiences. Objectives: Analyze of the intensity of negative emotional statuses, traumatic experiences, forms of self-criticism, and dissociative experiences in abstinent alcoholics, compared with a sample of the community. Methods: 79 male abstinent alcoholics internees during three weeks on the Unit of Alcohology and 73 individuals from the community were evaluated, through the Depression Anxiety Stress Scales, Traumatic Experiences Checklist, Forms of Self- Criticizing and Reassuring Scale and Dissociative Experiences Scale. Results: When compared with the community sample, abstinent alcoholics presented higher scores in all negative emotional states, traumatic experiences, self-criticism ways, and dissociative experiences. The correlation analysis indicated, as opposed to the results obtained in the community sample, that the traumatic experiences in abstinent alcoholics only correlates with the dissociative experiences. Discussion: A high number of traumatic experiences is associated with the Alcohol Use Disorder. Given this, the dissociative experiences, as like alcohol, may represent an experimental avoidance strategy when facing traumatic events. Recognising the multidimensional character of this disorder, we suggest the investment in the third wave of Cognitive-Behavioral Therapies, to promote adaptive strategies for emotional regulation in abstinent alcoholics.
- ItemAtributos de psicopatia primária e secundária, autocriticismo e vergonha(Instituto Superior Miguel Torga, 2017) Simões Ribeiro, Ana Raquel; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivo: Perceber qual a intensidade da psicopatia primária e secundária numa amostra online; saber quais as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, estado civil, escolaridade, situação profissional) que têm influência na psicopatia, no autocriticismo e na vergonha; quais as relações existentes entre as variáveis em estudo e verificar se essas potenciais relações são afetadas pelas variáveis sociodemográficas. Método: A amostra foi constituída por 368 indivíduos (65 homens e 303 mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 72 anos, que responderam à Levenson’s Self Report Psychopathy Scale (LSRPS) - versão portuguesa, à Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale (FSCRS) e à Compass of Shame Scale (CoSS). Resultados: Verificaram-se mais atributos de psicopatia primária do que de psicopatia secundária. Verificou-se que o maior número de atributos de psicopatia primária estavam presentes nos homens, em sujeitos com idades entre os 18 e os 25 anos e nos sujeitos solteiros. No autocriticismo, as mulheres apresentaram mais sentimentos de inadequação perante fracassos ou obstáculos. Os homens tiveram atitudes mais positivas, calorosas e de conforto para com o eu. Quanto à vergonha, nos estilos de coping Ataque ao Self e Fuga, foram as mulheres que apresentaram uma pontuação mais alta, estatisticamente significativa quando comparadas com os homens. Conclusão: Os atributos de psicopatia primária estão relacionados com os atributos de psicopatia secundária, com as formas do Eu Detestado e do Eu Inadequado (FSCRS) e com o Ataque ao Outro (CoSS). Os atributos de psicopatia secundária estão relacionados com todas as formas do autocriticismo e com todos os estilos de coping para lidar com a vergonha. [Purpose: To understand the intensity of the primary and secondary psychopathy attributes in an online sample; To know which sociodemographic variables (age, sex, marital status, education level, professional situation) have an influence on psychopathy, self-criticism, and shame; What relation exists between the variables under study and verify if these potential relationships are affected by the sociodemographic variables. Method: The sample consisted of 368 individuals (65 men and 303 women), aged between 18 and 72 years, all of whom responded to the Levenson’s Self Report Psychopathy Scale (LSRPS) – Portuguese version, to Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale (FSCRS) and the Compass of Shame Scale (CoSS). Results: There are more attributes of primary psychopathy than of secondary psychopathy. It was verified that the greatest number of attributes of primary psychopathy are presented in men, subjects between the ages of 18 and 25 years and single subjects. In self-criticism, women have more feelings of inadequacy in the face of failures or obstacles. Men have more positive, warm, and comfort attitudes toward self. As for shame in the coping styles Attack Self and Withdrawal, are the women who present higher scores, statistically significant, when compared with the men. Conclusion: The attributes of primary psychopathy are related to the attributes of secondary psychopathy, with the forms of Hated Self and Inadequate Self (FSCRS) and Attack Other (CoSS). The attributes of secondary psychopathy are related to all forms of self-criticism and all coping styles to deal with shame.]
- ItemAtributos de Psicopatia Primária e Secundária, Autocriticismo e Vergonha(ISMT, 2017) Ribeiro, Ana Raquel Simões; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Garcia, Inês Queiroz (Coorientadora)Objetivo: Perceber qual a intensidade da psicopatia primária e secundária numa amostra online; saber quais as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, estado civil, escolaridade, situação profissional) que têm influência na psicopatia, no autocriticismo e na vergonha; quais as relações existentes entre as variáveis em estudo e verificar se essas potenciais relações são afetadas pelas variáveis sociodemográficas. Método: A amostra foi constituída por 368 indivíduos (65 homens e 303 mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 72 anos, que responderam à Levenson’s Self Report Psychopathy Scale (LSRPS) - versão portuguesa, à Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale (FSCRS) e à Compass of Shame Scale (CoSS). Resultados: Verificaram-se mais atributos de psicopatia primária do que de psicopatia secundária. Verificou-se que o maior número de atributos de psicopatia primária estavam presentes nos homens, em sujeitos com idades entre os 18 e os 25 anos e nos sujeitos solteiros. No autocriticismo, as mulheres apresentaram mais sentimentos de inadequação perante fracassos ou obstáculos. Os homens tiveram atitudes mais positivas, calorosas e de conforto para com o eu. Quanto à vergonha, nos estilos de coping Ataque ao Self e Fuga, foram as mulheres que apresentaram uma pontuação mais alta, estatisticamente significativa quando comparadas com os homens. Conclusão: Os atributos de psicopatia primária estão relacionados com os atributos de psicopatia secundária, com as formas do Eu Detestado e do Eu Inadequado (FSCRS) e com o Ataque ao Outro (CoSS). Os atributos de psicopatia secundária estão relacionados com todas as formas do autocriticismo e com todos os estilos de coping para lidar com a vergonha. / Purpose: To understand the intensity of the primary and secondary psychopathy attributes in an online sample; To know which sociodemographic variables (age, sex, marital status, education level, professional situation) have an influence on psychopathy, self-criticism, and shame; What relation exists between the variables under study and verify if these potential relationships are affected by the sociodemographic variables. Method: The sample consisted of 368 individuals (65 men and 303 women), aged between 18 and 72 years, all of whom responded to the Levenson’s Self Report Psychopathy Scale (LSRPS) – Portuguese version, to Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale (FSCRS) and the Compass of Shame Scale (CoSS). Results: There are more attributes of primary psychopathy than of secondary psychopathy. It was verified that the greatest number of attributes of primary psychopathy are presented in men, subjects between the ages of 18 and 25 years and single subjects. In self-criticism, women have more feelings of inadequacy in the face of failures or obstacles. Men have more positive, warm, and comfort attitudes toward self. As for shame in the coping styles Attack Self and Withdrawal, are the women who present higher scores, statistically significant, when compared with the men. Conclusion: The attributes of primary psychopathy are related to the attributes of secondary psychopathy, with the forms of Hated Self and Inadequate Self (FSCRS) and Attack Other (CoSS). The attributes of secondary psychopathy are related to all forms of self-criticism and all coping styles to deal with shame.
- ItemAutocriticismo, estratégias de coping e mindfulness em profissionais de instituições que acompanham pessoas com autismo e profissionais de instituições com utentes sem perturbação neurodesenvolvimental(ISMT, 2015) Carvalho, Lisa Marie Figueiredo; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Mariana Marques (orientadora)Introdução: Assumimos que queixas referidas por profissionais que trabalham com autismo são semelhantes às referidas por pessoas que trabalham com deficiência mental, dado o autismo ser considerado uma perturbação neurodesenvolvimental com manifestações semelhantes às situações de deficiência mental. Assim, são nosso objetivos: analisar e comparar níveis de autocriticismo, estratégias de coping e mindfulness em profissionais de instituições que acompanham pessoas com autismo e em profissionais de instituições que acompanham pessoas sem perturbação neurodesenvolvimental; analisar e comparar os mesmos grupos num conjunto de variáveis sociodemográficas e profissionais; explorar associações entre as diferentes variáveis referidas em ambos os grupos. Metodologia: Cinquenta e três profissionais (25 que acompanham pessoas com autismo e 28 que acompanham pessoas sem perturbação neurodesenvolvimental; sexo feminino, n = 44; 83,0% e sexo masculino, n = 9; 17,0%) preencheram um questionário sociodemográfico, o Brief Cope, a Escala das Formas de Autocriticismo e Auto-tranquilização, o Inventário de Resolução de Problemas, o Inventário de Sintomas Psicopatológicos e o Inventário de Mindfulness de Freiburg. Resultados: Existem associações entre os profissionais que trabalham com autismo e profissionais que trabalham com pessoas sem perturbação neurodesenvolvimental nas variáveis formação em deficiência e/ou em doença mental. Profissionais que trabalham com autismo apresentam valores mais elevados nas dimensões: Planear (Brief Cope), Eu tranquilizador (Escala das Formas de Autocriticismo e Auto-tranquilização), Confronto e resolução ativa dos problemas (Inventário de Resolução de Problemas) e Índice Geral de Sintomas (Inventário de Sintomas Psicopatológicos). Existem diferenças significativas nas dimensões Religião, Sensibilidade Interpessoal e Ansiedade Fóbica com os profissionais que acompanham pessoas com autismo a ter valores mais baixos. Conclusão: Profissionais que trabalham com autismo distinguem-se de profissionais que trabalham com pessoas sem perturbação neurodesenvolvimental, apresentando níveis mais elevados quanto à formação em deficiência e/ou doença mental e níveis mais baixos em relação à religião enquanto estratégia de coping. / Introduction: We assume that complaints referred to by professionals working with autism are similar to those for people who work with mental disabilities, as autism be considered a neurodevelopmental disorder with manifestations similar to those of mental deficiency situations. So are our objectives: analyze and compare levels of self-criticism, coping strategies and mindfulness in professional institutions that accompany people with autism and professional institutions that accompany people without neurodevelopmental disorder; analyze and compare the same groups with sociodemographic and professional variables; explore associations between the various variables mentioned in both groups. Methodology: Fifty-three professionals (25 accompanying persons with autism and 28 accompanying persons without neurodevelopmental disorder; female, n = 44; 83.0 % and male, n = 9, 17.0 %) completed a sociodemographic questionnaire, the Brief Cope, the Forms of selfcriticizing and reassuring scale, the Problem Solving Inventory, the Brief Symptom Inventory and the Freiburg Mindfulness Inventory. Results: There are associations between professionals working with autism and professionals working with people without neurodevelopmental disorder in the variables formation deficiency and/or mental illness. Professionals working with autism have higher values in the dimensions: Planning (Brief Cope), I reassuring (Scale of self-criticism Ways and Selfreassurance), Clash and active problem solving (Resolution Inventory Problems) and Symptoms of Contents (Brief Symptom Inventory). There are significant differences in Religion, Interpersonal Sensitivity and Phobic Anxiety with professionals working with autism having lower values. Conclusion: Professionals who assist people with autism are distinguished from professionals who work with people without neurodevelopmental disorder, having higher values in training in disability and/or mental illness and having lower values in religion as a coping strategy.
- ItemAutocriticismo, Vergonha e Sintomas Psicopatológicos em Mulheres Institucionalizadas com Esquizofrenia: estudo preliminar(Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga, 2017) Sério, Carla Alexandra Madeira; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Queiroz Garcia, Inês (Coorientadora)Objetivo: Verificar quais as variáveis sociodemográficas (idade, estado civil e escolaridade) e clínicas (anos de internamento, síndromes na esquizofrenia e estado da doença) que têm influência nos sintomas psicopatológicos, no autocriticismo e na vergonha externa; explorar a relação entre a vergonha externa, as formas de autocrítica e os sintomas psicopatológicos numa amostra com diagnóstico de esquizofrenia; e verificar se a autocrítica, especialmente o Eu Detestado e o Eu Inadequado, medeiam a relação entre os sintomas psicopatológicos e a vergonha externa. Método: Fizeram parte da amostra final 41 mulheres institucionalizadas com diagnóstico de Esquizofrenia, com uma média de idades de 54,10 anos (DP = 11,12), da Casa de Saúde Bento Menni e da Casa de Saúde Rainha Santa Isabel avaliadas através da Mini International Neuropsychiatric Interview, do Inventário de Sintomas Psicopatológicos, da Escala das Formas de Autocriticismo e de Autotranquilização e da Escala da Vergonha Externa. Resultados: Nos sintomas psicopatológicos somente a Depressão, a Ideação Paranoide e o Índice Geral de Sintomas (IGS) variaram em função dos anos de internamento, com as pontuações superiores a ocorrerem entre os 6 e os 10 anos de internamento. A Sensibilidade Interpessoal variou em função das síndromes na esquizofrenia, tendo os doentes com esquizofrenia do tipo II pontuações mais altas. No autocriticismo somente o Eu Tranquilizador variou em função dos anos de internamento, com as pontuações superiores a ocorrerem entre os 11 e os 40 anos de internamento. Na vergonha externa somente as subescalas Inferioridade e Vazio/Oco e a OAS Total variaram em função das síndromes na esquizofrenia, com as pontuações superiores a ocorrerem em doentes com esquizofrenia tipo II. Conclusão: Em mulheres institucionalizadas com Esquizofrenia, o Eu Inadequado está correlacionado positivamente com a vergonha externa. Além disso, os sintomas psicopatológicos (Sensibilidade Interpessoal, Depressão, Psicoticismo e IGS) estão relacionados com ambas as formas de autocrítica e de vergonha externa. A forma de autocrítica Eu Inadequado medeia a relação entre a vergonha externa e os sintomas psicopatológicos (Depressão e IGS). || Purpose: To verify which sociodemographic variables (age, marital status and education) and clinical variables (years of hospitalization, syndromes in schizophrenia and disease state) influence psychopathological symptoms, autocriticism and external shame; To explore the relationship between external shame, forms of self-criticism and psychopathological symptoms, in a sample with a diagnosis of schizophrenia and to verify whether self-criticism, especially the Hated Self and the Inadequate Self, mediate the relationship between psychopathological symptoms and external shame. Method: A total of 41 institutionalized women with a diagnosis of schizophrenia, with a mean age of 54.10 years (SD = 11.12), from the Bento Menni Health House and the Rainha Santa Isabel Health House were evaluated through Mini International Neuropsychiatric Interview, Brief Symptom Inventory, Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale and the Other as Shamer Scale. Results: In the psychopathological symptoms, only Depression, Paranoid Ideation and Global Severity Index (GSI) varied according to the years of hospitalization, with the highest scores occurring between 6 and 10 years of hospitalization. Interpersonal Sensitivity varied according to the syndromes in schizophrenia, with patients with type II schizophrenia having higher scores. In self-criticism only the Reassured Self varied according to the years of hospitalization, with the highest scores occurring between 11 and 40 years of hospitalization. In the external shame only the Inferiority and Emptiness subscales and Total OAS varied according to syndromes in schizophrenia, with the highest scores occurring in patients with type II schizophrenia. Conclusion: In women institutionalized with Schizophrenia, the Inadequate Self is positively correlated with external shame. In addition, the psychopathological symptoms (Interpersonal Sensitivity, Depression, Psychoticism and GSI) are related to both forms of self-criticism and external shame. The Inadequate Self mediates the relationship between external shame and psychopathological symptoms (Depression and GSI).
- ItemAutonomia e Funções Cognitivas numa amostra de Idosos de Coimbra sob resposta social(ISMT, 2011) Ferreira, Joana Filipa Santos; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Sandra Oliveira (orientadora)As limitações no exercício das actividades da vida diária podem afectar o declínio cognitivo. A autonomia dos idosos portugueses é pouco estudada e nunca foi investigado o seu impacto no declínio cognitivo. Com o objectivo de averiguar o tipo de relação entre a autonomia nas actividades da vida diária e o declínio cognitivo Queremos também estimar quantos idosos estão limitados e quantos apresentam declínio cognitivo. Finalmente, queremos saber se a autonomia nas actividades da vida diária prediz o declínio cognitivo. Avaliámos uma amostra de 60 idosos, residentes em Coimbra sob resposta social. Os instrumentos utilizados na recolha de dados foram o OARS (Older Americans Resources and Services Program), que nos serviu para medir a autonomia nas actividades instrumentais e físicas da vida diária, e o MoCA (Montreal Cognitive Assessment) para avaliar o declínio cognitivo. A maioria dos idosos, independentemente da sua idade, sexo, e estado civil e da presença de declínio, está limitada na sua autonomia, desde moderada a gravemente. As AVD mais afectadas são, entre as instrumentais, a preparação de refeições e a lida doméstica e, entre as físicas, o tomar banho. A maioria dos idosos apresenta declínio grave (84,4%). A autonomia nas AVD instrumentais correlaciona-se com as capacidades de orientação e memória de evocação medidas pelas subescalas do MoCA. Finalmente, verificámos que a autonomia nas AVD instrumentais prediz o declínio na capacidade de orientação. Podemos concluir que os nossos idosos estão limitados na sua autonomia e que esta limitação aumenta o risco de ter incapacidade de se orientar. Deve-se apostar na reabilitação, para uma melhor reestruturação da autonomia e consequente melhoria na capacidade de se orientar. / The limitations in carrying out activities of daily life can affect cognitive decline. The autonomy of elderly Portuguese is little studied and was never investigated its impact on cognitive decline. In order to ascertain the type of relationship between autonomy in activities of daily living and cognitive decline We also estimate how many elderly are limited and those who have cognitive decline. Finally, we want to know if the autonomy in activities of daily living predict cognitive decline. We evaluated a sample of 60 elderly residents in Coimbra in social action. The instruments used in data collection were the OARS (Older Americans Resources and Services Program), which served us to measure autonomy in physical and instrumental activities of daily living, and MoCA (Montreal Cognitive Assessment) to assess cognitive decline. Most seniors, regardless of their age, sex, and marital status and presence of decline, is limited in its range, from moderate to serious. The ADLs most affected are between the instruments, preparing meals and housework, and between the physical, he takes a bath. The most severe decline of the elderly patients (84.4%). Autonomy in ADL is correlated with instrumental skills of orientation and memory recall measured by subscales of MoCA. Finally, we found that autonomy in instrumental ADLs predicts the decline in the ability of orientation. We can conclude that our elderly are limited in their autonomy and that this limitation increases the risk of inability to orient themselves. One should invest in rehabilitation, for a better restructuring of autonomy and consequent improvement in the ability to coach.
- ItemBem-estar Espiritual, Sintomas Depressivos e Ansiosos nos Idosos(ISMT, 2017) Neves, Mariana Gomes das; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Garcia, Inês Queiroz (Coorientadora)Enquadramento: O bem-estar espiritual parece estar relacionado com a saúde mental, apesar dos estudos sobre esta temática serem reduzidos. Alguns estudos mostraram que o bem-estar espiritual pode ajudar a reforçar o funcionamento psicológico do indivíduo, ainda que não seja clara a sua relação com a sintomatologia depressiva e ansiosa. Objetivos: Estudar as propriedades psicométricas do Spiritual Well-Being Questionnaire, estudar o nível de bem-estar espiritual nos idosos institucionalizados, analisar a intensidade dos sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados, estudar se existe algum efeito das variáveis sociodemográficas sobre o bem-estar espiritual e verificar se o bem-estar espiritual se correlaciona com os sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados. Método: A amostra é constituída por 101 idosos institucionalizados (33 homens e 68 mulheres), com idades compreendidas entre os 65 e os 96 anos. Todos os participantes foram avaliados através do Spiritual Well-Being Questionnaire, da Geriatric Depression Scale e do Geriatric Anxiety Inventory. Resultados: A análise fatorial evidenciou um modelo a três fatores (ambiental, transcendental e comunitário-pessoal). O Spiritual Well-Being Questionnaire obteve um alfa de Cronbach de 0,81. No total do Spiritual Well-Being Questionnaire, a média foi de 58,78 (DP = 5,98). Na subescala comunitário-pessoal, a média foi de 20,86 (DP = 2,44). Na subescala ambiental, a média foi de 21,36 (DP = 4,59). Por último, na subescala transcendental, a média foi de 22,04 (DP = 3,93). O sexo, o estado civil e a profissão tiveram uma influência estatisticamente significativa nas pontuações do Spiritual Well-Being Questionnaire. Não houve correlação entre as pontuações no Spiritual Well-Being Questionnaire ou suas subescalas com os sintomas depressivos e ansiosos. Observou-se ainda uma relação entre a subescala comunitário-pessoal e os anos de estudo e a existência de uma relação entre a subescala transcendental, o sexo e os anos de estudo. Conclusão: As pontuações no Spiritual Well-Being Questionnaire são indicativas de valores baixos. A institucionalização e a cultura terão um papel importante neste valor. O bem-estar espiritual não se correlaciona com os sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados, pelo que não parece fazer sentido a intervenção terapêutica nos sintomas depressivos e ansiosos com o objetivo de melhorar o bem-estar espiritual nos idosos institucionalizados ou vice-versa. / Background: Spiritual well-being seems to be related to mental health, although studies on this subject are scarce. Some studies have shown that spiritual well-being can help to reinforce the individual's psychological functioning, although the relationship with depressive and anxious symptoms is unclear. Objectives: Spiritual well-being seems to be related to mental health, although studies on this subject are reduced. Some studies have shown that spiritual well-being can help reinforce the individual's psychological functioning, as well as appear to play a major role in relieving depressive symptoms. However, according to some studies, the connection between spiritual well-being and depression is unclear. Spiritual well-being does not seem to relate to anxious symptoms. Method: The sample consists of 101 institutionalized elderlies (33 men and 68 women), aged between 65 and 96 years. All participants were assessed using the Spiritual Well-Being Questionnaire, the Geriatric Depression Scale, and the Geriatric Anxiety Inventory. Results: The factorial analysis showed a three-factor model (environmental, transcendental and community-personal). The Spiritual Well-Being Questionnaire obtained a Cronbach alpha of 0.81. In the Spiritual Well-Being Questionnaire total, the mean was 58.78 (SD = 5.98). In the community-personal subscale, the mean was 20.86 (SD = 2.44). In the environmental subscale, the mean was 21.36 (SD = 4.59). Finally, in the transcendental subscale, the mean was 22.04 (SD = 3.93). Sex, marital status, and profession had a statistically significant influence on the scores of the Spiritual Well-Being Questionnaire. There was no correlation between scores on the Spiritual Well-Being Questionnaire or its subscales with depressive and anxious symptoms. It was also observed a relation between the community-personal subscale and years of study and the existence of a relation between the transcendental subscale, sex and years of study. Conclusion: Scores in the Spiritual Well-Being Questionnaire are indicative of low levels of spiritual well-being. Institutionalization and culture will play an important role in this value. Spiritual well-being does not correlate with depressive and anxious symptoms in the institutionalized elderly, so therapeutic intervention does not seem to make sense in depressive and anxious symptoms with the aim of improving the spiritual well-being in the institutionalized elderly or vice versa.
- ItemBem-estar espiritual, sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados(Instituto Superior Miguel Torga, 2017) Neves, Mariana Gomes das; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Enquadramento: O bem-estar espiritual parece estar relacionado com a saúde mental, apesar dos estudos sobre esta temática serem reduzidos. Alguns estudos mostraram que o bem-estar espiritual pode ajudar a reforçar o funcionamento psicológico do indivíduo, ainda que não seja clara a sua relação com a sintomatologia depressiva e ansiosa. Objetivos: Estudar as propriedades psicométricas do Spiritual Well-Being Questionnaire, estudar o nível de bem-estar espiritual nos idosos institucionalizados, analisar a intensidade dos sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados, estudar se existe algum efeito das variáveis sociodemográficas sobre o bem-estar espiritual e verificar se o bem-estar espiritual se correlaciona com os sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados. Método: A amostra é constituída por 101 idosos institucionalizados (33 homens e 68 mulheres), com idades compreendidas entre os 65 e os 96 anos. Todos os participantes foram avaliados através do Spiritual Well-Being Questionnaire, da Geriatric Depression Scale e do Geriatric Anxiety Inventory. Resultados: A análise fatorial evidenciou um modelo a três fatores (ambiental, transcendental e comunitário-pessoal). O Spiritual Well-Being Questionnaire obteve um alfa de Cronbach de 0,81. No total do Spiritual Well-Being Questionnaire, a média foi de 58,78 (DP = 5,98). Na subescala comunitário-pessoal, a média foi de 20,86 (DP = 2,44). Na subescala ambiental, a média foi de 21,36 (DP = 4,59). Por último, na subescala transcendental, a média foi de 22,04 (DP = 3,93). O sexo, o estado civil e a profissão tiveram uma influência estatisticamente significativa nas pontuações do Spiritual Well-Being Questionnaire. Não houve correlação entre as pontuações no Spiritual Well-Being Questionnaire ou suas subescalas com os sintomas depressivos e ansiosos. Observou-se ainda uma relação entre a subescala comunitário-pessoal e os anos de estudo e a existência de uma relação entre a subescala transcendental, o sexo e os anos de estudo. Conclusão: As pontuações no Spiritual Well-Being Questionnaire são indicativas de valores baixos. A institucionalização e a cultura terão um papel importante neste valor. O bem-estar espiritual não se correlaciona com os sintomas depressivos e ansiosos nos idosos institucionalizados, pelo que não parece fazer sentido a intervenção terapêutica nos sintomas depressivos e ansiosos com o objetivo de melhorar o bem-estar espiritual nos idosos institucionalizados ou vice-versa. Background: Spiritual well-being seems to be related to mental health, although studies on this subject are scarce. Some studies have shown that spiritual well-being can help to reinforce the individual's psychological functioning, although the relationship with depressive and anxious symptoms is unclear. Objectives: Spiritual well-being seems to be related to mental health, although studies on this subject are reduced. Some studies have shown that spiritual well-being can help reinforce the individual's psychological functioning, as well as appear to play a major role in relieving depressive symptoms. However, according to some studies, the connection between spiritual well-being and depression is unclear. Spiritual well-being does not seem to relate to anxious symptoms. Method: The sample consists of 101 institutionalized elderlies (33 men and 68 women), aged between 65 and 96 years. All participants were assessed using the Spiritual Well-Being Questionnaire, the Geriatric Depression Scale, and the Geriatric Anxiety Inventory. Results: The factorial analysis showed a three-factor model (environmental, transcendental and community-personal). The Spiritual Well-Being Questionnaire obtained a Cronbach alpha of 0.81. In the Spiritual Well-Being Questionnaire total, the mean was 58.78 (SD = 5.98). In the community-personal subscale, the mean was 20.86 (SD = 2.44). In the environmental subscale, the mean was 21.36 (SD = 4.59). Finally, in the transcendental subscale, the mean was 22.04 (SD = 3.93). Sex, marital status, and profession had a statistically significant influence on the scores of the Spiritual Well-Being Questionnaire. There was no correlation between scores on the Spiritual Well-Being Questionnaire or its subscales with depressive and anxious symptoms. It was also observed a relation between the community-personal subscale and years of study and the existence of a relation between the transcendental subscale, sex and years of study. Conclusion: Scores in the Spiritual Well-Being Questionnaire are indicative of low levels of spiritual well-being. Institutionalization and culture will play an important role in this value. Spiritual well-being does not correlate with depressive and anxious symptoms in the institutionalized elderly, so therapeutic intervention does not seem to make sense in depressive and anxious symptoms with the aim of improving the spiritual well-being in the institutionalized elderly or vice versa.
- ItemBem-estar Subjetivo: validação das escalas PANAS e SWLS a uma amostra de idosos portugueses institucionalizados(ISMT, 2013) Costa, André Braga de Oliveira; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Esmeralda Macedo (orientadora)O aumento significativo da esperança média de vida e o consequente aumento da população envelhecida acentua a necessidade do recurso a métodos fiáveis e válidos na avaliação desta população. Assim, a presente investigação tem como objetivo principal a adaptação e validação da prova Positive and Negative Affect Schedule (PANAS; Watson, Clark e Tellegen, 1988) e a Satisfaction With Life Scale (SWLS, Diener, Emmons, Larsen e Griffin, 1985). São medidas de rastreio breve. A PANAS, constituída por 22 itens, destina-se a avaliar a afetividade e a SWLS, composta por cinco itens, pretende avaliar a satisfação com a vida e ambas medem o bem-estar subjetivo. O processo de adaptação e validação das provas consistiu na administração de um protocolo de avaliação a uma amostra de 555 idosos institucionalizados, entre os 65 e os 100 anos de idade (M ± DP = 80,7 ± 6,7). As análises revelam uma diminuição significativa dos afetos positivos com a idade. As outras medidas não se alteraram com a idade. A PANAS revela uma consistência interna adequada (α = 0,75), incluindo a dimensão dos afetos positivos (α = 0,79) e negativos (α = 0,84). Os resultados da análise fatorial suportam a existência de dois fatores. A consistência interna da escala SWLS é também ela adequada (α = 0,76). A análise fatorial confirma a existência de um só fator para esta escala. A estabilidade temporal teste-reteste foi calculada demonstrando a estabilidade da escala SWLS no intervalo de um ano. A PANAS não se revelou estável no mesmo intervalo. O estudo das inter-correlações evidencia a associação negativa entre PANAS negativo e a SWLS e uma associação positiva entre PANAS positivo e SWLS. A associação entre as duas dimensões da PANAS é significativa e negativa. Estes resultados são semelhantes aos encontrados em outros estudos com a PANAS e SWLS: noutros tipos de população. São instrumentos confiáveis e válidos como instrumentos de avaliação para serem usados com a população idosa institucionalizada. / The significant increase in life expectancy and the consequent increase in the aging population highlight the need to use reliable and valid methods in the evaluation of this population. Thus, the present investigation has as its main objective the adaptation and validation of Positive and Negative Affect Schedule (PANAS, Watson, Clark & Tellegen, 1988) and the Satisfaction With Life Scale (SWLS, Diener, Emmons, Larsen & Griffin, 1985). They are screening measures. PANAS consists of 22 items, designed to assess the affectivity, and SWLS, consisting of five items, to evaluate the satisfaction with life, both measuring the subjective well-being. The adaptation and validation consisted in the administration of an assessment protocol to a sample of 555 institutionalized elderly between 65 and 100 years. Analyzes revealed a significant decrease in positive affect with age, the others measures did not suffer any change with age. PANAS revealed an adequate internal consistency (α = 0.75), including the dimension of positive affect (α = 0.79), and negative affect (α = 0.84). The results of the factorial analysis support the existence of two factors. The internal consistency of SWLS is also adequate (α = 0.76). The factor analysis confirms the existence of a single factor for this scale. Test-retest reliability was calculated demonstrating that the scale SWLS was stable for one year interval. PANAS scale wasn’t stable for the same lapse of time. The study of inter-correlations shows the negative association between SWLS and PANAS negative and a positive association between positive PANAS and SWLS. The association between both PANAS dimensions is significantly negative. These results are similar to those found in other studies with the PANAS and SWLS: with other population these instruments are reliable and valid evaluation tools for use with the institutionalized.
- ItemComo é que a Autocompaixão se Relaciona com a Perceção da Aceitação/ Rejeição Parental e com os Estados Emocionais Negativos na Adolescência?(ISMT, 2017) Batista, Raquel Borges; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Carolino, Nair A. (Coorientadora)Introdução: Uma atitude autocompassiva permite não só aceitar e lidar com as emoções negativas de uma forma mais funcional, mas potencia também a saúde mental dos adolescentes. Todavia, os pais têm um papel de destaque no desenvolvimento de filhos mais autocompassivos e na promoção da saúde mental dos mesmos. Objetivos: O presente estudo objetivou a compreensão da possível relação entre a autocompaixão, a aceitação/rejeição parental percecionada e os estados emocionais negativos (depressivos, ansiosos e de stresse) de adolescentes. Pretendeu averiguar-se se adolescentes com níveis mais elevados de autocompaixão tendem a apresentar uma perceção de aceitação das figuras parentais e níveis mais baixos de depressão, ansiedade e stresse. Procurou de igual forma investigar-se se a posição da fratria influencia a autocompaixão, a perceção de aceitação/rejeição parental e os estados emocionais negativos dos adolescentes. Métodos: A amostra ficou composta por 316 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, a frequentarem o 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico. Os participantes responderam à Escala de Autocompaixão para Adolescentes, à Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse e às Escalas da Perceção da Atitude do Pai e da Mãe. Resultados: Os resultados obtidos revelaram que adolescentes que apresentam níveis mais elevados de autocompaixão tendem a apresentar valores mais baixos de sintomas depressivos, ansiosos e de stresse e a percecionar aceitação por parte das figuras parentais. Os resultados demonstraram também que os adolescentes que assumem a posição do meio na fratria apresentam valores mais elevados de isolamento e sintomas depressivos e os que a assumem a posição de irmão mais velho revelaram maior perceção de indiferença/negligência da figura paterna. Conclusão: O nosso estudo contribuiu para uma melhor compreensão do papel da autocompaixão no bem-estar psicológico dos adolescentes, bem como, na perceção que os mesmos apresentam acerca das suas figuras parentais. Ainda, contribuiu para um melhor entendimento acerca da influência da posição na fratria. || Introduction: A self-compassion attitude allows to not only accept and deal with the negative emotions in a more functional way but also improves the mental health of adolescents. However, parents have a prominent role in the development of more self-compassionate children and the promotion of mental health. Objectives: The objective of this study was to understand the possible relationship between self-compassion, the perceived parental acceptance/rejection and negative emotional states (depression, anxiety, and stress) of adolescents. Another objective was to investigate whether adolescents with higher levels of self-compassion tend to present a perception of acceptance from parental figures and lower levels of depression, anxiety, and stress. Finally, it was intended, to investigate whether the position of subjects’ birth order influences selfcompassion, perceptions of parental acceptance/rejection, and negative emotional states. Methods: The sample was composed of 316 adolescents, aged between 11 and 17 years, attending the 2nd and 3rd Cycle of Basic Education. The participants responded to the Self- Compassion Scale for Adolescents, the Depression Anxiety Stress Scales, and the Parental Acceptance-Rejection Questionnaire Child: Father/Mother- Short Form. Results: The results showed that adolescents who have higher levels of self-compassion tended to have lower values of depressive, anxious, and stress symptoms and perceived parental acceptance. The results also revealed that adolescents in the middle of the birth order have higher scores of isolation and depressive symptoms and those being the first-borns showed greater awareness of indifference/negligence of the paternal figure. Conclusion: Our study contributed to a better understanding of the role of selfcompassion on psychological well-being of adolescents, as well as, in the awareness that they have about their parental figures. Moreover, it has contributed to a better understanding of the influence of the position in the birth order.
- ItemComorbidade e Relação Temporal entre Ansiedade e Depressão em Idosos Institucionalizados(ISMT, 2014) Sousa, Maria Carmen Clemente; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivos: Este estudo tem como objetivo determinar se a ansiedade é um fator preditivo de depressão, independentemente de características demográficas e clínicas. Método: Utilizou-se como metodologia básica a aplicação de questionários para obtenção dos dados numa amostra de 83 idosos institucionalizados em Coimbra. O estudo foi de natureza prospetiva e quasi-experimental. Para atender aos objetivos propostos, foram aplicados vários instrumentos de avaliação psicológica: um questionário sociodemográfico; a Escala de Depressão Geriátrica; o Inventário de Ansiedade Geriátrica; a lista de Afetos Positivos e Negativos; O teste breve de rastreio cognitivo e o Questionário de Sono na Terceira Idade. Resultados: Os resultados sugerem para os idosos institucionalizados que sofrem de ansiedade, sintomas de depressão e declínio cognitivo. A regressão logística mostrou que a depressão é influenciada pela ansiedade, sexo e sintomas negativos. A regressão de Cox rejeitou a influência do sexo, mas confirmou que a ansiedade é um fator preditivo de depressão (HR = 5,9 vezes), bem como as emoções negativas (HR = 3,8 vezes). Discussão. Este estudo demonstra a importância do diagnóstico dos sintomas de ansiedade para prevenir a depressão. Não nos podemos esquecer que a depressão é comprovadamente fator de risco para muitas doenças físicas e mentais, por isso prevenir a depressão é também atuar noutras patologias. / Objectives: This study aims to determine whether anxiety is predictive of depression regardless of demographic and clinical characteristics. Method: We used as basic methodology of data collection questionnaires administered in a sample of institutionalized elderly in Coimbra. The design was a quasi experimental study. To meet the proposed objectives, various psychological assessment tools, including the sociodemographic questionnaire; the Geriatric Depression Scale 30 items (GDS); the Geriatric Anxiety Inventory (GAI); the Positive and Negative Affect Schedule (PANAS); the brief cognitive screening test (MMSE) and the Sleep Questionnaire in Elderly. Results: The results suggest institutionalized elderly people suffer from anxiety, depression symptoms, and cognitive decline. Logistic regression showed that depression is influenced by anxiety, gender and negative symptoms. Cox regression reject gender, but confirm that anxiety is predictive of depression (HR = 5.9 times) as well as negative emotions (HR = 3.8 times). Discussion. This study shows the importance of diagnosis of anxiety symptoms for preventing depression. We can forget that depression is proven risk factor for fisical and mental diseases.
- ItemContribuição para a Validação do IQCODE - Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly(ISMT, 2012) Gomes, Joana Santos; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)O Questionário para Informantes sobre Declínio Cognitivo em Idosos - IQCODE é uma importante ferramenta no rastreio do diagnóstico da demência. Baseado no relato do informante, é um instrumento de aplicação breve e tem como objectivo principal, avaliar o declínio cognitivo comparando o estado actual do idoso com o apresentado há 10 anos atrás. Objectivo: Contribuição para a validação do IQCODE através da análise da relação entre o IQCODE, MMSE e MoCA; apresentação das suas propriedades psicométricas (fidedignidade e validade convergente); conhecer a gravidade do declínio e a prevalência de idosos com DCL possível através do IQCODE e comparar com as prevalências determinadas pelo MMSE e pelo MoCA. Metodologia: Foi utilizada uma amostra de conveniência de 63 idosos e aplicada uma bateria de testes (MMSE, MOCA e IQCODE). Na caracterização da amostra foi efectuada a estatística descritiva, com cálculo das médias e desvios-padrão. Para o estudo da fidedignidade, foi calculado o alfa de Cronbach e o coeficiente de correlação item-total para verificar a consistência interna do IQCODE. A validade convergente foi determinada pelo r de Pearson entre as pontuações do IQCODE, MMSE e MoCA. Para determinar a gravidade do declínio medida pelos três instrumentos, foi usado o teste t para uma amostra. No estudo das prevalências de tipos de declínio medidas pelo IQCODE, foi calculado o Qui-Quadrado da aderência. Resultados: O IQCODE apresentou uma boa fidedignidade com um alfa de Cronbach de 0,98 e a consistência interna não aumenta se se remover um dos itens. Observou-se que não há correlação significativa entre o IQCODE, o MoCA e o MMSE, não garantindo a validade convergente. Conclusão: A análise dos resultados atestou que este instrumento é válido e confiável, fornecendo dados quantitativos que contribuem para a validação do IQCODE. Como tal, o IQCODE deve ser usado como um complemento no diagnóstico do declínio cognitivo.
- ItemContributo para o Estudo das Propriedades Psicométricas: Teste do Desenho do Relógio numa Amostra da População Portuguesa(ISMT, 2016) Oliveira, Luís Estêvão Morais Bonito Basto de; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivo: Estudar as propriedades psicométricas do Teste do Desenho do Relógio numa amostra da população portuguesa. Método: A amostra é constituída por 749 pessoas (345 homens e 404 mulheres), com idades compreendidas entre os 18 e os 94 anos. Todos os participantes preencheram uma declaração de consentimento informado e uma bateria de testes neuropsicológicos. Resultados: A média no Teste do Desenho do Relógio foi de 4,10 (DP = 1,25). Os resultados demonstraram que as variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, profissão, regiões e tipologia de áreas urbanas) apresentaram ter influência significativa nas pontuações do Teste do Desenho do Relógio. A confiabilidade e a estabilidade temporal revelaram-se adequadas. Conclusão: Os dados do nosso estudo indicam que o Teste do Desenho do Relógio pode ser utilizado pela população portuguesa. / Purpose: To study the psychometric properties of the Clock Drawing Test in a Portuguese sample. Method: The sample consists of 749 people (345 men and 404 women), aged between 18 and 94 years. All participants filled an informed consent form and a battery of neuropsychological tests. Results: The average in Clock Drawing Test was 4.10 (SD = 1.25). The results showed that the sociodemographic variables (age, education, profession, region, and typology of urban areas) showed significant influence on Clock Drawing Test scores. The reliability and temporal stability of Clock Drawing Test proved appropriate. Conclusion: The data from our study indicate that the Clock Drawing Test may be used by the Portuguese population.
- ItemDeclínio Cognitivo e Depressão em Idosos Institucionalizados do Meio Rural e Urbano do Distrito de Coimbra(ISMT, 2014) Fernandes, Daniela Sofia dos Santos; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Com síntese em estudos, verificou-se que a depressão está associada ao funcionamento cognitivo apresentando uma dificuldade constante na população idosa. Desta forma, o principal objetivo do nosso estudo é verificar se o funcionamento cognitivo e os sintomas depressivos apresentam diferenças entre o meio rural e o meio urbano. Para conseguinte, foi do nosso interesse avaliar os resultados apresentados no Mini Mental State Examination (MMSE) e Geriatric Depression Scale (GDS). Numa amostra de 639 idosos, em que 271 são do meio urbano e 368 do meio rural, verificámos que as pontuações do MMSE foram significativamente superiores no meio urbano (M = 21,93; DP = 5,52) comparadas com o meio rural (M = 20,52; DP = 5,6; p < 0,01). As pontuações médias do GDS foram superiores no meio rural (M = 14,51; DP = 6,66) em comparação com o meio urbano (M = 13,97; DP = 6,44), estas diferenças não foram significativas. Com recurso à regressão múltipla hierárquica, verificámos que a escolaridade (β = 0,38; p = 0,00) e a profissão (β = 0,08; p = 0,04) são os principais aspetos com efeito no funcionamento cognitivo. Para os sintomas depressivos, os principais aspetos com efeito foram o sexo (β = 0,13; p = 0,001), escolaridade (β = -0,11; p = 0,01) e a profissão (β = -0,13; p = 0,002). Assim verificámos que, o meio urbano e/ou rural não se revelou como preditor do MMSE e do GDS. Estes resultados salientam a necessidade de estratégias de prevenção e intervenção, quer para o declínio cognitivo, quer para a sintomatologia depressiva, principalmente nos idosos com baixa escolaridade e nos que exerceram profissão manual, com objetivo de proteger o declinar das funções cognitivas e dos sintomas depressivos. / Studies revealed that depression in the elderly population is associated with a constant strain over the cognitive function. Thus, the main objective of our study is to verify whether cognitive functioning and depressive symptoms differ between rural and urban settings. Hence, we applied the Mini Mental State Examination (MMSE) and Geriatric Depression Scale (GDS) instruments and focused on evaluating the results.. Within a sample of 639 elderly patients, 271 living in an urban setting and 368 a rural setting, we found that MMSE scores were significantly higher the former (M = 21.93, SD = 5.52) when compared the later (M = 20.52, SD = 5.65; p < 0,001). Mean GDS scores were higher in rural areas (M = 14.51, SD = 6.66) when compared with urban areas (M = 13.97, SD = 6.44), these differences were not considerable. Using hierarchical multiple regression, we found that education (β = 0.38, p = 0.00) and occupation (β = 0.08, p = 0.04) are the key issues that act on cognitive functioning. Regarding depressive symptoms, the key issues were sex (β = 0.13, p = 0.001), education (β = -0.11, p = 0.01) and occupation (β = -0.13; p = 0.002). Thus we verified that the setting urban and / or rural did not act as a predictor of MMSE and GDS. These results highlight the need for prevention and intervention strategies, both for cognitive disorder, and for depressive symptoms, especially in older adults with low education and those who carried out manual labor, in order to protect them from their deteriorating cognitive function and depressive symptoms.
- ItemDeclínio cognitivo e depressão nos idosos do concelho de Coimbra(Instituto Superior Miguel Torga, 2011-11-09) Noronha, Cátia Alexandra Caiado O’Neil; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Argumento: diversas investigações referem que os sintomas depressivos são uma dificuldade frequente para a população geriátrica que está associado ao declínio cognitivo. Actualmente em Portugal ainda se sabe pouco acerca dos factores que contribuem para o declínio cognitivo. Objectivos: Pretendemos verificar o papel das variáveis sociodemográficas e dos sintomas depressivos no declínio cognitivo. Metodologia: A amostra é representada por 356 idosos, dos quais 24,4% são homens e 75,6% são mulheres. Esta amostra foi dividida em dois grupos: idosos sem declínio (n = 172), e idosos com declínio (n = 184). Na recolha de dados utilizámos o Montreal Cognitive Assessment (MoCA) para avaliar o grau de declínio dos idosos e aplicámos o Geriatric Depression Scale (GDS) para avaliar a intensidade dos sintomas depressivos. Resultados: A média do declínio cognitivo é inferior às pontuações de referência, ao passo que a média dos sintomas depressivos era superior às pontuações de referência. O declínio cognitivo é maioritariamente afectado pela idade (> de 81 anos) e escolaridade (analfabetos), tendo os idosos mais velhos resultados inferiores, ou seja, quanto maior a idade maior o declínio. O género e o estado civil demonstram igualmente algum declínio cognitivo, embora não tão evidenciado. Os idosos com declínio cognitivo grave apresentam maior índice de sintomas depressivos. As variáveis sociodemográficas demonstraram ter influência no declínio cognitivo. Os idosos mais novos, aparentemente são menos vulneráveis ao declínio cognitivo quando têm sintomas depressivos. Conclusão: Os idosos desta amostra têm, na sua grande maioria declínio cognitivo e sintomas depressivos que podem ser influenciados pela institucionalização, isolamento familiar, entre outras. Estes resultados sublinham a necessidade de estratégias de prevenção e de intervenção, quer para o declínio cognitivo, quer para a sintomatologia depressiva. || Argument: Many investigations say that depressive symptoms are a common difficulty to the geriatric population and i tis related to cognitive decline. At this moment in Portugal, not much is known about the factors that contribute to cognitive decline. Objectives: we want to verify the way in which sociodemographical variables work in cognitive decline. Methodology: The sample is built by 356 elders, from which 24,4% are men and 75,6% are women. This sample has been divided in two groups: elders without decline (n = 172), and elders with decline (n = 184). In data getting, we used Montreal Cognitive Assessment (MoCA) to evaluate the degree of elderly decline and we applied Geriatric Depression Scale (GDS) to evaluate the intensity of depression symptoms. Results: The mean of cognitive decline is smaller than the referenced scores whereas the mean of depressive symptoms was greater than the referenced scores. Cognitive decline is greatly affected by age (> 81 years) and education (illiterate), having lower scores, which means the greater the age, the greater the decline. The gender and civil state are also commented to cognitive decline, but they aren’t that clear. The elders with serious cognitive decline have a greater depressive symptoms indeed. Sociodemogaphical variables have been noted as having influence in cognitive decline. Youngers elders are apparently less vulnerable to cognitive decline when they have depressive symptoms. Conclusion: The elders from this sample have in majority cognitive decline and depressive symptoms, that can be influenced by institutionalization, being away from the family and others. These results underscore the need for prevention strategies and intervention, both for cognitive decline, both for depressive symptoms.
- ItemDeclínio Cognitivo, Sintomas Ansiosos e Depressivos: estudo em idosos sob resposta social no Concelho de Coimbra(ISMT, 2011) Gonçalves, Ana Rita Branco Miguel; Espirito-Santo, Helena (Orientadora); Luísa Rolim (orientadora)O nosso estudo teve como objectivo verificar se existe relação entre sintomas ansiosos, sintomas depressivos e declínio cognitivo em idosos sob resposta social no concelho de Coimbra. Nesta análise iremos controlar o papel das variáveis sociodemográficas que habitualmente se associam ao declínio cognitivo. Foi igualmente nosso objectivo verificar a prevalência dos sintomas ansiosos, dos sintomas depressivos e do declínio cognitivo em idosos que frequentam centros de dia e em idosos que residem em lares. A nossa amostra contou com a participação de 300 idosos, com idades compreendidas entre os 65 e os 100 anos. A amostra foi dividida em duas subamostras: com declínio cognitivo (n = 248) e sem declínio (n = 52). Na recolha dos dados usámos o Geriatric Anxiety Inventory (GAI) para a avaliação dos sintomas ansiosos; a Geriatric Depression Scale (GDS) para a avaliação dos sintomas depressivos; para avaliação do declínio cognitivo o Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e para a avaliação da simulação o Rey-15 Item (15-IMT). Os sintomas ansiosos e os sintomas depressivos apresentaram uma média superior à encontrada em estudos anteriores. Os idosos analfabetos e com escolaridade inferior a quatro anos apresentaram, significativamente, mais sintomas ansiosos e depressivos e maior declínio. Os idosos com declínio cognitivo grave apresentaram mais sintomas ansiosos e mais sintomas depressivos. Finalmente, níveis altos de sintomas ansiosos e depressivos correlacionaramse com um pior desempenho cognitivo. Estes resultados sugerem que o declínio cognitivo está relacionado com sintomas não-cognitivos. / Our study had the purpose of verifying if there is a relation between anxious symptoms, depressive symptoms and cognitive decline in old people under social response. In this analysis we will control the role of the sociodemographic variables that are usually related with cognitive decline. At the same time we try to verify the prevalence of the anxious symptoms, the depressive symptoms and the cognitive decline in people that attend day care and nursing homes. Our sample included 300 elderly with ages between 65 and 100 years old. The sample was divided in two sub-samples: with cognitive decline (n=248) and without decline (n=52). To gather the data we use the Geriatric Anxiety Inventory (GAI) which is used to evaluate the anxious symptoms; The Geriatric Depression Scale (GDS) is used to evaluate the depressive sympthoms; Montreal Cognitive Assessment (MoCA) is used to evaluate the cognitive decline; and the Rey-15 Item (15-IMT) to evaluate the simulation of the sample. The anxious symptoms and the depressive symptoms present a higher average in comparing with previous studies. The analphabetic elderly and those who have only four or less years of education show more anxious and depressive symptoms and also more decline. The people with serious cognitive decline present more anxious and depressive symptoms. Finally, high levels of anxious and depressive symptoms relate with a worse cognitive performance. These results suggest that the cognitive decline is related with the non-cognitive symptoms.