Quais as Melhores Letras da Língua Portuguesa para Testar a Fluência Verbal Fonémica e Descriminar a Existência e Ausência de Défice Cognitivo? Estudo de replicação

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Data
2018-10-31
Autores
Sarmento, Liliana Vanessa da Silva Ferreira
Espirito-Santo, Helena (Orientadora)
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Editora
Instituto Superior Miguel Torga
Resumo
Objetivos: Verificar na população de adultos seguidos em Unidades de Reabilitação e/ou Recuperação, a relação entre a Fluência Verbal Fonémica e as variáveis sociodemográficas, perceber através da aplicação TFVF com todas as letras do alfabeto quais as letras predominantes na língua portuguesa, e averiguar quais as letras do alfabeto que melhor discriminam existência ou ausência de défice do funcionamento cognitivo. Metodologia: Amostra foi composta por 64 sujeitos institucionalizados com idades compreendidas entre os 30 e os 100 anos, dos quais dos quais 33 (51,6%) eram do sexo masculino e 31 (48,4%) do sexo feminino. Os sujeitos foram divididos em dois subgrupos com base nas pontuações do Mini-Mental State Examination, tendo de um total de 64 participantes, 19 sujeitos com défice cognitivo e 45 sujeitos sem qualquer comprometimento ao nível cognitivo. Resultados: As letras que se destacaram como sendo predominantes ao nível da Língua Portuguesa foram o conjunto P, M e C. Verificou-se relativamente à idade a existência de uma correlação negativa significativa do desempenho verbal ao longo da idade (r = -0,34; p < 0,05). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação ao género e ao total de palavras (r = -0,24; p > 0,05). Ao nível da escolaridade encontraram-se diferenças estatisticamente significativas e demonstrou-se uma correlação significativa positiva moderada entre o desempenho verbal e os anos de escolaridade (r = 0,66; p < 0,05). Conclusão: O conjunto de letras P, U e V parece ser o melhor conjunto a discriminar entre existência e ausência de défice cognitivo em pessoas seguidas em unidades de repouso e/ou reabilitação. / Purpose: Certify in the population of adults followed in Rehabilitation/ Recovery Units, the relation between Phonemic Verbal Fluency and the sociodemographic variables, also understand which letter of the European Portuguese alphabet better discriminate between the existence or lack of deficit of the cognitive function through the application of PVFT. Method: The sample included a total of 64 institutionalized subjects with ages between 30 and 100 years old, in which 33 (51,6%) were male and 31 (48,4%) were female. The sample was split in two subgroups based on their total result on the Mini-Mental State Examination, having in the final two subgroups 19 subjects with cognitive deficit and 45 without any cognitive deficit. Results: The letters that seemed highlighted in the Portuguese language were the group of P, M and C. We were able to certify that there was a significant negative correlation between the verbal performance and age (r = - 0,34; p < 0,05). We found no statistically significant differences regarding the gender and the number of words (r =-0.24; p > 0,05). In what addressed education, statistically significant differences alongside a significantly moderate positive correlation were found for verbal performance (r = 0,66; p < 0,05). Conclusion: The set of letters P, U and V seem to be the best set descrimininating bettween the exstance r absence of cognitive defcit in people followed in nursing and/or rehabilitation.
Descrição
Palavras-chave
Fluência verbal - Verbal fluency, Fluência fonémica - Phonemic fluency
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