Qualidade de Vida e Atitudes dos Idosos Face à Velhice
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Data
2014
Autores
Neto, Catarina Isabel Mafra
Dixe, Maria dos Anjos (Orientadora)
Título da revista
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Editora
ISMT
Resumo
A problemática do envelhecimento tem assumido, nos últimos anos, uma
crescente importância na consciência coletiva da população, tornando-se cada vez mais importante compreender a população idosa e a sua realidade.
Posto isto, foi realizado um estudo quantitativo e correlacional, que teve como
objectivo avaliar a qualidade de vida e atitudes face à velhice de idosos, bem como a
relação entre estas e as variáveis sociodemográficas e familiares.
Foram inquiridos 100 idosos, com mais de 65 anos e sem deficit cognitivo . Para
a recolha de dados utilizou-se uma entrevista estruturada, constituída dados
sóciodemográficos do idoso, WHOQOL-AGE (Caballero, Miret, Power, Chatterji,
Tobiasz-Adamczyk, Koskinen, Leonardi, Olaya, Haro &Ayuso-Mateos, 2013) e o AAQ
( Laidlaw, Power, Schmidt and the WHOQOL-OLD Group, 2007).
Dos resultados destacamos os seguintes: A amostra é constituída por 52% de
idosos do sexo masculino tendo uma média de idades de 74,7 (DP=6,8). È no fator
Perdas Psicossociais e no Desenvolvimento Psicológico que os idosos têm uma melhor
atitude face ao envelhecimento. É no item “Tem dinheiro suficiente para satisfazer as
suas necessidades?” que os idosos apresentam uma menor qualidade de vida.
Não ter doença diagnosticada e ser do sexo masculino permitem ter melhores
atitudes face ao envelhecimento.
A Qualidade de Vida está relacionada com a idade, com o estado de saúde e com
a intensidade de preocupação da família. Constatou-se que os idosos que não estão
institucionalizados apresentam uma melhor qualidade de vida e uma melhor atitude face à velhice. Quem não precisa de ajudas técnicas para se movimentar apresenta uma melhor qualidade de vida.
Diferenças nas atitudes face ao envelhecimento consoante a residência onde
habita são significativas nas mudanças físicas e no desenvolvimento psicológico sendo
que os idosos que não vivem em lares têm uma atitude mais positiva em ambos os
fatores. / Over the past few years the issue of aging has played a growing importance in the population`s collective consciousness becoming increasingly important to
understand the elderly population and this reality.
Therefore a quantitative correlational study was performed to assess the quality
of life of seniors and their attitudes towards old age, and the relationship between these
and the socio-demographic and family factors.
100 seniors with more than 65 years and without cognitive deficit were
surveyed. For data collection we used a structured interview consisting of sociodemographic data of the elderly, WHOQOL-AGE (Caballero Miret Power Chatterji
Tobiasz-Adamczyk Koskinen Leonardi Olaya Ayuso-Mateos & Haro 2013) and AAQ
(Laidlaw Power Schmidt and the WHOQOL-OLD Group 2007).
We highlight: The sample is composed of 52% of males with a mean age of 74.7
(SD = 6.8). It is in the factor Psychosocial Losses and Psychological Development that
elderly people have a better attitude towards aging. It is in the item "Do you have
enough money to meet your needs?" that seniors show less quality of life.
Not having illness and being male allows having better attitudes towards aging.
Quality of Life is related to age, health condition and the intensity of family
concerns. It was observed that the elderly who are not institutionalized have a better
quality of life and a better attitude towards old age. Who does not need assistive devices to move around has a better quality of life.
Differences in attitudes towards aging, according to residency, are significant in
physical changes and psychological development, thus verifying that elderly who do not
live in nursing homes have a more positive attitude in both factors.
Descrição
Palavras-chave
Idoso - Elderly, Atitudes - Attitudes, Qualidade de Vida - Quality of Life, Aging - Envelhecimento