As Relações entre Sintomatologia Psicopatológica e Depressiva, Autocriticismo e Autocompaixão numa Amostra Clínica e Não Clínica

dc.Orientadorpt_PT
dc.contributor.authorMarques, Adriana Major
dc.contributor.authorSimões, Sónia (Orientadora)
dc.date.accessioned2020-01-28T11:15:07Z
dc.date.available2020-01-28T11:15:07Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractAtualmente, uma das perturbações psicopatológicas mais prevalentes e que mais afeta a população mundial é a depressão. Um traço importante que pode estar implicado em várias formas de psicopatologia, especialmente a depressão, é o autocriticismo. Por outro lado, a autocompaixão atua como um mecanismo de regulação emocional que, ao atenuar as reações negativas a acontecimentos adversos, tem um efeito protetor do desenvolvimento da psicopatologia. Dada a pertinência da temática, o objetivo principal desta investigação foi estudar as relações entre a sintomatologia psicopatológica e depressiva, autocriticismo e autocompaixão, comparando uma amostra clínica e uma amostra não clínica. A amostra deste estudo foi composta por 121 participantes, 74 sujeitos pertencentes à amostra clínica e 47 à amostra não clínica. Na amostra clínica, 57 participantes são do sexo feminino e 17 do sexo masculino, tendo uma média de idades de 38 anos (DP = 15,27). Na amostra não clínica, 35 participantes são do sexo feminino e 12 do sexo masculino, apresentando uma média de idades de 37 anos (DP = 11,75). O protocolo de investigação incluiu os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Inventário de Sintomas Psicopatológicos, Inventário de Depressão de Beck II, Escala das Formas do Auto-Criticismo e Auto-Tranquilização e Escala de Auto-Compaixão. Os principais resultados deste estudo apontaram para a existência de uma associação positiva entre a sintomatologia psicopatológica e depressiva, autocriticismo e autocompaixão, em ambas as amostras, sendo mais expressiva a relação entre a sintomatologia depressiva, o autocriticismo e a autocompaixão na amostra clínica. Ao compararmos ambas as amostras verificámos que a amostra clínica pontuou mais índices globais e em toda sintomatologia psicopatológica, nomeadamente na sintomatologia depressiva, bem como nas subescalas eu inadequado, eu detestado, autocrítica, isolamento e sobreidentificação. Por sua vez, fica sugerido que as variáveis consultas de psicologia, idade, situação conjugal e situação profissional podem influenciar o desenvolvimento de sintomas psicopatológicos e depressivos, principalmente na amostra clínica. Em conclusão, consideramos fundamental existir um investimento no âmbito das Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais de Terceira Geração em contexto hospitalar, bem como a realização de programas de prevenção da depressão. / Currently, one of the most prevalent and that most affects psychopathological disorders in the world population is depression. An important trait that may be implicated in various forms of psychopathology, especially depression, is self-criticism. On the other hand, self-compassion acts as a mechanism of emotional regulation which, by attenuating negative reactions to adverse events, has a protective effect on the development of psychopathology. Given the pertinence of the theme, the principal objective of this investigation was to study the relationships between psychopathological and depressive symptoms, self-criticism and self-compassion, comparing a clinical sample and a non-clinical sample. The sample of this study was composed of 121 participants, 74 subjects from the clinical sample and 47 from the non-clinical sample. In the clinical sample, 57 participants are female and 17 male, with a mean age of 38 years (SD = 15.27). In the non-clinical sample, 35 participants are female and 12 male, with a mean age of 37 years (SD = 11.75). The investigation protocol included the following instruments: Sociodemographic Questionnaire, Brief Symptom Inventory, Beck Depression Inventory-II, Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale and Self-Compassion Scale. The principal results of this study pointed to the existence of a positive association between psychopathological and depressive symptomatology, self-criticism and self-compassion, in both samples, being more expressive the relationship between depressive symptomatology, selfcriticism and self-compassion in the clinical sample. By comparing both samples we verified that the clinical sample scored more overall indices and across all psychopathological symptomatology, particularly depressive symptomatology, as well as subscales I inadequate, selfcriticism, isolation and overidentification. In turn, it is suggested that the variables psychology consultations, age, marital status and professional status may influence the development of psychopathological and depressive symptoms, especially in the clinical sample. In conclusion, we consider it fundamental to have an investment in of Third Generation Cognitive Behavioral Psychotherapies in a hospital context, as well as the implementation of depression prevention programs.pt_PT
dc.identifier.tid202379680pt_PT
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/997
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherISMTpt_PT
dc.subjectPsicopatologia - Psychopathologypt_PT
dc.subjectDepressão - Depressionpt_PT
dc.subjectAutocriticismo - Self-criticismpt_PT
dc.subjectAutocompaixão - Self-compassionpt_PT
dc.titleAs Relações entre Sintomatologia Psicopatológica e Depressiva, Autocriticismo e Autocompaixão numa Amostra Clínica e Não Clínicapt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
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