Percorrer por autor "Esteves, Fátima (Orientadora)"
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- ItemFuncionamento Familiar e Comportamento Anti-social e Delinquente(ISMT, 2009) Fernandes, Joana Paiva; Esteves, Fátima (Orientadora); Sequeira, Joana (Coorientadora)Este estudo visa aprofundar o conhecimento sistémico, relativamente à problemática do comportamento anti-social numa perspectiva do seu funcionamento familiar. Procurámos compreender a existência ou não de comportamentos anti-sociais e delinquentes nos subsistemas filiais de famílias disfuncionais, de uma comunidade socialmente conotada como estando associada à criminalidade. Em termos metodológicos utilizámos o questionário sociodemográfico (Correia, 2009), a FACES II – escala de avaliação da adaptabilidade e da coesão familiar (Olson et al., 1981) e a escala do comportamento anti-social e delinquente (Formiga & Gouveia, 2005). Os instrumentos de análise foram aplicados a 30 famílias, que revelaram maioritariamente ter um nível de coesão separada, uma adaptabilidade flexível, correspondendo a um tipo de família meio-termo. No entanto, uma análise individual dos resultados revela que um maior número de elementos percepciona a família ao nível da coesão como desmembrada, ao nível da adaptabilidade como flexível, e ao nível do tipo de família como extrema, indicando-nos que diferentes elementos percepcionam de forma diferente o funcionamento do seu sistema familiar. Relativamente aos comportamentos anti-sociais e delinquentes, um número considerável de elementos afirma praticar comportamentos anti-sociais, sendo o número de práticas delinquentes inferior. Apesar de não existir um número elevado de famílias extremas, concluímos que os elementos que pertencem a famílias tendencialmente disfuncionais, praticam maioritariamente comportamentos anti-sociais e delinquentes, sendo que os primeiros prevalecem relativamente aos segundos. /
- ItemRelação Terapêutica: estudo sobre a percepção dos clientes(ISMT, 2009) Lopes, Elisabete Silva; Esteves, Fátima (Orientadora); Sequeira, Joana (Coorientadora)A Relação Terapêutica, de um modo geral e a Aliança Terapêutica, de um modo particular, são elementos fundamentais da psicoterapia e comuns às diferentes abordagens psicoterapêuticas. Apesar dos estudos nacionais serem escassos, os estudos feitos além-fronteiras testemunham a existência de uma relação entre a relação terapêutica e os resultados da terapia, uma vez que esta tem sido considerada um elemento preditor de resultados, na medida em que a percepção dos clientes acerca da relação é aquela que prediz melhores resultados. No presente estudo pretendemos compreender a Aliança Terapêutica, como uma das dimensões do processo terapêutico, segundo a percepção dos clientes, nas diferentes abordagens terapêuticas consideradas. A amostra é constituída por 60 clientes de psicoterapia, com idade igual ou superior a 18 anos, de três distritos da zona centro do país. A recolha da amostra foi efectuada através de um questionário construído por nós e de um questionário destinado a avaliar a aliança – Inventário da Aliança Terapêutica (Machado & Horvath, 1999). A análise estatística dos resultados obtidos mostra que não existem diferenças estatisticamente significativas entre as abordagens psicoterapêuticas consideradas no estudo, quanto às Dimensões da Aliança Terapêutica.