Percorrer por autor "Simões, Sónia (Orientadora)"
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- ItemAlexitimia, Comportamentos Alimentares, Esquemas Emocionais e Sintomas Psicopatológicos em Adultos(ISMT, 2018) Gameiro, Paulo César Rodrigues Silva; Simões, Sónia (Orientadora)Introdução: Os esquemas emocionais determinam o modo como cada um de nós reage perante determinadas adversidades no dia-a-dia. Por seu lado, a alexitimia enquanto dificuldade em expressar as emoções, pode influenciar a vida social e psicológica e, consequentemente, ter impacto no comportamento alimentar. Objetivos: 1) estudar a relação entre alexitimia, comportamento alimentar, sintomas psicopatológicos e esquemas emocionais; 2) analisar as diferenças nas variáveis em estudo em função da presença versus ausência de alexitimia; 3) estudar as associações entre a presença/ausência de alexitimia e algumas variáveis sociodemográficas (sexo, idade, habilitações literárias e peso). Metodologia: A amostra foi dividida em dois grupos, recorrendo-se ao ponto de corte da TAS- 20: grupo como presença de alexitimia, composto por 39 indivíduos, 14 do sexo masculino (35,9%) e 25 de sexo feminino (64,1%); e grupo como ausência de alexitimia, constituído por 71 indivíduos, 35 do sexo masculino (49,3%) e 36 do sexo feminino (50,7%). Os participantes preencheram um formulário online constituído por: Questionário Sociodemográfico; Toronto Alexithymia Scale (TAS-20), Emotional Schema Scale de Leahy (LESS), Brief Symptom Inventory (BSI) e Teste de Atitudes Alimentares (TAA-25). Resultados: Encontramos associações significativas positivas entre a presença de sintomatologia psicopatológica (BSI) e os comportamentos alimentares (TAA-25). No que toca a emoções, verificamos uma relação negativa entre crenças negativas e os comportamentos bulímicos, dieta e pressão social para comer. Relativamente à associação entre comportamentos alimentares e alexitimia, destacamos a associação positiva entre o comportamento bulímico e a dificuldade em identificar e descrever sentimentos e entre a pressão social para comer e a dificuldade em descrever sentimentos. Discussão e conclusão: Os resultados deste estudo evidenciaram como a alexitimia, os esquemas emocionais, os sintomas psicopatológicos e os comportamentos alimentares se relacionam entre si. Ficou ainda presente que os sujeitos com alexitimia demonstram a presença de mais comportamentos bulímicos e sentem maior pressão para comer comparativamente com os sujeitos sem alexitimia. Estes resultados devem ser tomados em consideração na área da saúde mental e quando se pensa na elaboração de programas de prevenção nesta área. / Introduction: All of us have different ways of reacting in the face of adversities in our day to day life. Alexithymia as a difficulty in expressing emotions, can actually affect social and psychological life and as a consequence, it can also have an impact in the eating behavior. Objetives: 1) study the relation between alexithymia, eating behavior, psychopathology and emotional schema; 2) analyze the diferences between variables in function of presence versus abscence of alexithymia; 3) study the associations between the presence/absence of alexithymia and some sociodemographic variables (age, gender, literacy, weight). Methodology: The total sample was divided in two groups, using the cut off point of the TAS- 20: group as a presence of alexithymia, composed of 39 individuals, 14 males (35,9%) and 25 females (64.1.%); and group as a absence of alexithymia, composed of 71 individuals, 35 males (49,35) and 36 females (50,7%). The participants answered an online google docs composed by: Toronto Alexithymia Scale (TAS-20), Emotional Schema Scale de Leahy (LESS), Brief Symptom Inventory (BSI) e Teste de Atitudes Alimentares (TAA-25). Results: Some significant and positive associations between the presence of psychopathological symptomatology (BSI) and eating behaviors (TAA-25) were found. Concerning emotions, it was verified a negative relationship between negative beliefs and bulimic behaviors, diet and social pressure to eat. Regarding the association between eating behaviors and alexithymia, we can highlight the positive association between bulimic behavior and difficulty in identifying and describing feelings and between social pressure to eat and the difficulty in describing feelings. Discussion and conclusion: The results of this study proved that alexithymia, emotional schemes, pathological symptoms and eating behaviors are related to each other. It was also proved that the subjects with alexithymia demonstrate the presence of bulimic behaviors and feel more pressure to eat compared with the subjects without alexithymia. This results should be taken into account in the area of mental health and when we think about the elaboration of prevention programs in this area.
- ItemAnsiedade Desportiva em Atletas Seniores de Basquetebol: relação com inteligência emocional e perfecionismo(ISMT, 2022) Freixo, Carolina Isabel Teixeira Penteado; Simões, Sónia (Orientadora)Objetivos: Internacionalmente têm vindo a ser realizados diversos estudos sobre a saúde mental de atletas, porém a produção nacional neste sentido ainda é muito limitada. Assim, temos como objetivos estudar, em atletas seniores adultos de basquetebol de nacionalidade portuguesa: 1) a relação entre ansiedade desportiva, inteligência emocional e perfecionismo; 2) as diferenças na ansiedade desportiva, inteligência emocional e perfecionismo em função do sexo, da idade, das habilitações literárias, da prática da modalidade ser ou não profissional, dos anos de prática e do número de horas semanais dedicadas à modalidade. Metodologia: A amostra foi composta por 87 atletas seniores adultos de basquetebol de nacionalidade portuguesa, com idades compreendidas entre os 18 e os 39 anos (M = 23,52; DP = 4,70). O protocolo de estudo foi constituído por: Questionário Sociodemográfico e Desportivo, Escala de Ansiedade no Desporto-2 (EAD-2), Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24) e Escala Multidimensional do Perfecionismos de Frost (EMP-F). Resultados: Atletas com maiores níveis de ansiedade desportiva apresentaram níveis mais baixos de inteligência emocional e níveis mais elevados de perfecionismo. Os atletas do sexo feminino, comparativamente ao sexo masculino, evidenciaram níveis mais elevados de ansiedade desportiva, não tendo sido encontradas diferenças significativas em mais nenhuma variável em estudo. Conclusão: A realização desta investigação permitiu refletir sobre a necessidade de serem desenvolvidos mais estudos no âmbito desportivo. Ficou igualmente sublinhada a necessidade de um maior acompanhamento psicológico no contexto desportivo, tornando-se necessário um maior investimento por parte dos clubes no sentido de fornecer ferramentas para uma melhor gestão da ansiedade desportiva e do melhoramento das habilidades emocionais dos atletas. / Goals: Internationally, several studies on the mental health of athletes have been carried out, but the national production in this sense is still very limited. Thus, our objectives were to study, in senior adult basketball athletes of Portuguese nationality: 1) the relationship between sport anxiety, emotional intelligence and perfectionism; 2) the differences in sport anxiety, emotional intelligence and perfectionism according to gender, age, academic qualifications, professional or non-professional practice of the sport, years of practice and number of weekly hours devoted to the sport. Methodology: The sample was composed of 87 senior adult basketball athletes of Portuguese nationality, aged between 18 and 39 years (M = 23,52; SD = 4,70). The study protocol was composed of: Sociodemographic and Sport Questionnaire, Sport Anxiety Scale-2 (SAS-2), Trait Meta Mood Scale (TMMS 24) and Frost´s Multidimensional Perfectionism Scale (FMPS). Results: Athletes with higher levels of sport anxiety had lower levels of emotional intelligence and higher levels of perfectionism. Female athletes, compared to males, showed higher levels of sport anxiety, and no significant differences were found in any other variable under study. Conclusion: This research allowed reflecting on the need to develop further studies in the sports field. It also highlighted the need for greater psychological support in sporting context, making necessary for clubs to invest more in providing tools for better managing sports anxiety and improving the emotional skills of athletes.
- ItemAnsiedade e Autoconceito em Crianças e Adolescentes com e sem Dificuldades de Aprendizagem(ISMT, 2016) Carolino, Maria da Glória Gomes Henriques; Simões, Sónia (Orientadora)Sem resumo disponível.
- ItemAutocompaixão, Comprometimento e Virtuosidade Organizacionais em Trabalhadores das Autarquias Locais(ISMT, 2015) Simões, Dulcina Maria Lopes; Simões, Sónia (Orientadora)Introdução: As organizações, o tempo de crise financeira, o estigma que recai sobre os trabalhadores da administração pública, são a alavanca motivacional desta investigação. Unir esforços da psicologia positiva e da psicologia organizacional, num contributo ao fortalecimento das virtudes humanas protetoras do funcionamento intra e interpessoal, constitui forma de contribuir para o bem-estar dos trabalhadores e para o sucesso das organizações sendo, em simultâneo, uma preocupação da comunidade científica. Objetivos: Estudar associações entre o construto psicológico autocompaixão e os construtos organizacionais comprometimento e virtuosidade organizacionais; analisar as suas diferenças relativas a cada um dos construtos em função do género, idade, tempo de serviço na organização, vínculo e grupo profissional. Metodologia: A amostra é constituída por 130 trabalhadores da administração local, 78 homens e 52 mulheres, com idades compreendidas entre os 19 e os 63 anos (M=44,22; DP=8,67). Os participantes preencheram um protocolo integrante do projeto Organizar Positivamente do Instituto Superior Miguel Torga, constituído por: Ficha de Dados Pessoais, SELFCS (Escala de Autocompaixão), QCO (Questionário de Comprometimento Organizacional), QVO (Questionário de Virtuosidade Organizacional) e DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale). Resultados: Há uma associação positiva entre o comprometimento organizacional e a virtuosidade organizacional. Não existem associações entre autocompaixão e comprometimento organizacional. As dimensões otimismo e integridade da virtuosidade organizacional revelam uma relação positiva com a dimensão autocrítica e com a escala global da autocompaixão. Menos escolaridade, grupo profissional menos habilitado e vínculo laboral mais desfavorável são razões para percecionar a organização como menos virtuosa e se comprometer menos com ela. Discussão: Ao fomentar ações positivas nas organizações, estimulam-se estados emocionais positivos nos indivíduos. Ao estimular a capacidade compassiva individual, através da autocompaixão e mindfulness, contribui-se para humanizar os sujeitos e as organizações. Estes trabalhadores em conjunto com os líderes poderão promover forças de trabalho afetiva e normativamente comprometidas, despertando perceções positivas das virtudes organizacionais. / Introduction: The organizations, the period of financial crisis and the stigma about the public administration workers are the reasons for this research work. Combining forces of positive psychology and organizational psychology in a contribution to strengthen the human virtues, that protects intra and interpersonal functioning, is a contribution to the well-being of the workers, and to the success of the organizations, and is simultaneously a concern of scientific community. Objectives: Study the associations between the psychological construct, self-compassion, and the organizational constructs, organizational commitment and organizational virtuosity; analyse their differences for each construct depending on gender, age, period of work in the organization, kind of employment bond and professional group. Methodology: The sample is composed by 130 workers from local administration, 78 men and 52 women, aged between 19 and 63 years old (M=44,22; SD=8,67). The participants filled the protocol from the project “Organizar Positivamente” of Instituto Superior Miguel Torga, constituted by the Personal Data Sheet, the SELFCS (Self-Compassion Scale), the QCO (Organizational Commitment Questionnaire), the QVO (Organizational Virtuosity Questionnaire) and the DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale). Results: A positive association between the organizational commitment and organizational virtuosity was found. There has no association between self-compassion and organizational commitment. The optimism and integrity of organizational virtuosity dimensions have a positive correlation with the self-criticism dimension and with the global scale of self-compassion. The elements of the sample with less education, belonging to a professional group less qualified or with an unfavourable employment bond perceive the organization as less virtuous and also, a less commitment is verified. Discussion: To promote positive actions inside the organizations is to encourage positive emotional states in individuals. To encourage individual compassionate capacity by self-compassion and mindfulness is to humanize the individuals and organizations. These workers, with their leaders, can promote affective and normatively committed workforces, showing positive perceptions about organizational virtues.
- ItemAutoconceito e Comportamento em Adolescentes de uma Escola Técnica Profissional(ISMT, 2013) Marques, Carla Jacinta dos Santos; Simões, Sónia (Orientadora)Ao longo do tempo, a literatura tem destacado a importância do impacto do autoconceito no comportamento de crianças e adolescentes. Assim, a presente investigação tem como o principal objetivo analisar a relação entre o autoconceito e os comportamentos de adolescentes que frequentam uma Escola Técnica Profissional de Coimbra. A amostra foi composta por 56 alunos, 30 são do sexo masculino e 26 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 (M = 16,1). O protocolo do estudo englobou o Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2), para avaliar o autoconceito dos adolescentes, e o Youth Self Report (YSR), que avaliou os problemas de comportamento. Os resultados desta investigação demonstram que os adolescentes que têm uma média de notas igual ou superior a 3 têm um autoconceito mais elevado. Relativamente aos problemas de comportamento, em específico, o nosso estudo mostrou que no comportamento antissocial são os rapazes que apresentam os valores mais elevados, enquanto as raparigas têm pontuações mais altas nas queixas somáticas. Verificou-se também que existe uma tendência para os jovens mais velhos se isolarem mais e para desenvolverem psicopatologia. Quanto às notas escolares, são os adolescentes que têm uma média de notas inferior a 3 que apresentam mais comportamentos antissociais e de isolamento. Destaca-se a existência de associações entre o autoconceito global e os problemas de comportamento, nomeadamente associações negativas com as dimensões comportamento antissocial, problemas de atenção e hiperactividade e ansiedade/depressão. O autoconceito global apresenta, ainda, associações significativas negativas com a síndrome de externalização, e com a síndrome de internalização e o total de psicopatologia. Assim, os adolescentes que manifestam mais problemas de comportamento têm um autoconceito mais baixo. Estes resultados fortalecem a ideia de que o autoconceito e os problemas de comportamento internalizantes e externalizantes dos adolescentes tendem a estar relacionados e que, quanto menor o autoconceito dos adolescentes, mais estes parecem ter uma propensão para manifestar problemas de comportamento. / Over time, the literature has highlighted the importance of the impact of self-concept in the behavior of children and adolescents. So, this research has the main objective to analyze the relationship between self-concept and behavior of adolescents attending a vocational technical school in Coimbra. The sample consisted in 56 students, 30 of them males and 26 females, aged between 14 and 18 (M = 16,1). The study protocol included the Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2), to evaluate the adolescents' self-concept, and the Youth Self Report (YSR), which evaluated the behavioral problems. The results of this investigation show that adolescents who have a mean grades equal or less to 3 have a higher self-concept. For behavior problems, in particular, our study showed that antisocial behavior in boys are showing the highest values, while girls have higher scores on somatic complaints. There was also a trend for older youth to isolate themselves more and develop psychopathology. As for school grades, teenagers who have an average grade point below 3 shows more antisocial behavior and isolation. We highlight the existence of associations between self-concept and overall behavior problems, including negative associations with the dimensions of antisocial behavior, hyperactivity, attention problems and anxiety/depression. The overall self-concept also presents significant negative associations with externalizing syndrome and internalizing syndrome and the total of psychopathology. These results support the idea that the self-concept and the internalizing and externalizing behavior problems in adolescents tend to be related and that the lower the self-concept of adolescents, the more they seem to have a propensity to manifest behavior problems.
- ItemO Autoconceito no Fenómeno de Bullying em Adolescentes do 3º Ciclo do Ensino Básico(ISMT, 2012) Braga, Sandra Cristina Castro; Simões, Sónia (Orientadora)Nas últimas duas décadas, a violência escolar tem sofrido uma crescente visibilidade e, como tal, tem-se notado um aumento da investigação em torno deste tema, em especial num tipo específico de violência escolar – o bullying. O bullying é uma ação negativa quando intencionalmente alguém causa, ou tenta causar mal-estar ou danos a outra pessoa. Assim, é caraterizado pela intencionalidade do comportamento, a repetição ao longo do tempo desse mesmo comportamento e, ainda, pelo desequilíbrio do poder entre pares (Carvalhosa, 2010). A literatura tem reconhecido que as vitimas de bullying apresentam uma baixa autoestima, tornando necessário compreender qual a relação entre o autoconceito e o comportamento de bullying. Dado a pertinência deste tema, este estudo visa analisar a relação entre o bullying e o autoconceito dos adolescentes. A amostra nesta investigação envolveu 50 adolescentes do 3º ciclo do ensino básico, com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos (M = 14,22; DP = 1,38), recolhida numa escola secundária da Figueira da Foz. Para a recolha de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico; Questionário de Exclusão Social e Violência Escolar (QEVE, Martins, 2005a) e Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2, Veiga, 2006). Os resultados desta investigação sugerem que o bullying está presente nesta escola, uma vez que os adolescentes identificam-se nos papéis de vítima, agressor, observador e vítima/agressor. Os adolescentes mais velhos destacam-se no tipo de agressão física na conduta de agressão, e são as raparigas que mais exclusão social e violência verbal exercem na conduta de observação, colocando em evidência a prática do bullying indireto. Acrescentese que os adolescentes de nível socioeconómico baixo são os mais vitimizados nestas situações. No que respeita à associação entre o fenómeno de bullying e o autoconceito dos adolescentes, foi encontrada uma associação significativa entre estas variáveis. Assim, quanto mais envolvidos em condutas de vitimação e agressão, mais baixo é o autoconceito destes adolescentes. É interessante verificar que não foi encontrada associação entre a conduta de observação e o autoconceito. Refira-se, ainda, que é o tipo de exclusão social e violência verbal, no contexto das três condutas de bullying, que mais se associam ao autoconceito. Em conclusão, este estudo sugere que os adolescentes envolvidos nos papéis de vítima e agressor apresentam um autoconceito desfavorável, isto é, quanto mais envolvidos em situações de bullying menor é o seu autoconceito. / In the last two decades, school violence has suffered an increasing visibility so it has been noticed an increase of research around this subject, in particular on a specific type of school violence – bullying. Bullying is a negative action when someone intentionally causes or attempts to cause discomfort or harm to another person. So it is characterized by intentionality, repetition over time of that behavior and still by the imbalance of power between peers (Carvalho, 2010). The literature has recognized that victims of bullying have a low self-esteem, making it necessary to understand what the relationship between selfconcept and bullying behavior. In this context, the focus of this study is to analyze the relationship between bullying behavior and the self-concept of adolescents. The sample involved 50 adolescents from high school, aged between 12 and 17 years (M = 14,22; DP = 1,38) collected in a high school in Figueira da Foz. For data collection, these following instruments were used: Sociodemographic Questionnaire; Social Exclusion and School Violence Questionnaire (QEVE; Martins, 2005a) and the Piers-Harris Children's Self-Concept Scale (PHCSCS-2; Veiga, 2006). The results of this investigation suggest that bullying is present in this school, because adolescents identify themselves in the roles of victim, aggressor, observer and victim/aggressor. Older adolescents are involved in physical aggression in the conduct of aggression, and girls use more verbal violence and social exclusion putting in evidence the practice of indirect bullying. Also adolescents with low socioeconomic level are the most victimized. We also found a significant association between the phenomenon of bullying and self-concept of the adolescents. As they are involved in conducts of victimization and aggression, the lower the self-concept. The interesting point to note is that there are no association between bully behavior observation and self-concept. What is noticeable is that social exclusion and verbal violence, is the type of violence most closely associated to selfconcept, found in the context of the three pipelines of bullying. In conclusion this study suggests that adolescents involved in the roles of victim and offender have a negative selfconcept, so the more they are involved in bullying situations the lower is their self-concept.
- ItemAvaliação da Eficácia de um Programa de Reabilitação Neuropsicológica Grupal no Funcionamento Cognitivo e Emocional de Pessoas Idosas em Resposta Social(ISMT, 2017) Costa, Marcelo Filipe Monteiro; Simões, Sónia (Orientadora); Lemos, Laura (Coorientadora)Introdução: O envelhecimento individual pode envolver alterações progressivas que não comprometem as atividades de vida diária do indivíduo, no entanto, por vezes as alterações são mais extensas e com impacto na autonomia da pessoa idosa. Entre as alterações mais importantes estão as de ordem cognitiva e emocional. Os estudos indicam que uma forma de intervir eficazmente junto deste tipo de população e nestas problemáticas é através da aplicação de programas estruturados de reabilitação neuropsicológica. Objetivos: É objetivo principal avaliar a eficácia da aplicação do Programa de Reabilitação Neuropsicológica no funcionamento cognitivo e emocional de pessoas idosas em contexto institucional. São objetivos específicos: 1) estudar as diferenças nas variáveis cognitivas e emocionais em dois momentos: antes e após a intervenção; 2) estudar as diferenças nas variáveis cognitivas e emocionais, entre o grupo de intervenção e o grupo neutro, nos momentos de pré e pós-intervenção; 4) averiguar a associação entre as variáveis cognitivas e emocionais e as variáveis sociodemográficas dos sujeitos. Metodologia: A amostra é composta por 19 pessoas idosas com idade média de 82,95 anos (DP = 7,27). Destas, 10 foram alvo de um Programa de Reabilitação Neuropsicológica Grupal (Grupo de Intervenção; GI), enquanto que os outros 9 realizaram dinâmicas de grupo não estruturadas (Grupo Neutro; GN). A amostra foi avaliada antes e após a administração do Programa, através dos instrumentos: Questionário Sociodemográfico; Montreal Cognitive Assessment; Escala de Depressão Geriátrica; Inventário de Ansiedade Geriátrica; Bateria de Avaliação Frontal; Escala de Solidão; e Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida. Resultados: Os resultados apontam para melhorias significativas do GI ao nível cognitivo e emocional (diminuição da sintomatologia depressiva, dos sentimentos de solidão e uma avaliação subjetiva da qualidade de vida mais positiva), quando comparados os sujeitos do GN, porém não se evidenciaram melhorias significativas na ansiedade e na qualidade de vida (domínio dos sentidos). Foram, também, encontradas associações significativas e moderadas na pré-intervenção entre o número de anos de escolaridade e o desempenho cognitivo e entre a idade e a qualidade de vida, e na pós-intervenção entre a idade e a sintomatologia depressiva e entre a idade e a qualidade de vida. Discussão e Conclusão: Os resultados alcançados vêm reforçar a importância da administração de Programas de Reabilitação Neuropsicológica como forma de prevenir ou retardar os efeitos do envelhecimento e/ou défice cognitivo e demência, intervindo nas dimensões cognitivas e emocionais. A utilização de programas de administração grupal, pode favorecer a diminuição de sentimentos de solidão. / Introduction: Aging can involve progressive alterations that do not compromise the individual’s daily routine. However, these alterations are sometimes more extensive, affecting the elderly person’s autonomy. Among the alterations, the most important ones are associated to cognition and emotion. Concerning this type of populations, studies indicate that the most effective way of intervention is through the application of structured neuropsychological rehabilitation programs. Aims: The main aim is to evaluate the effectiveness of the application of the Neuropsychological Rehabilitation Program in cognition and emotional functioning, in an institutional context. The specific aims are: 1) Study the differences between the cognitive and emotional variables: before and after the intervention; 2) Study the differences between the cognitive and emotional variables, between the Intervention Group, IG and the Neutral Group, NG, through pre- and post-interventions; 3) Inquire the association between the cognitive and emotional variables and the sociodemographic variables of the participants. Methods: The sample is composed by 19 old people, with an average age of 82, 95 years (DP=7, 27). Concerning the full samples, 10 of them were submitted to a Neuropsychological Rehabilitation Program (IG), and the other 9 participated in unstructured dynamic groups (NG). The sample was evaluated before and after the administration of the Program, through the following questionnaires and scales: Sociodemographic Questionnaire; Montreal Cognitive Assessment; Geriatric Depression Scale; Geriatric Anxiety Inventory; Frontal Battery Assessment; Loneliness Scale; and Instrument of Assessment of Quality of Life. Results: The results showed significant improvements of the IG at a cognitive and an emotional level (reduction of the depressive symptomatology, of loneliness feeling and a positive individual evaluation of quality of life), when compared to the NG. The NG didn’t show significant improvements regarding anxiety and quality of life (domain of the senses). Furthermore, the results also showed significant associations in the pre-intervention between the number of schooling years and cognition performance; between the age and the quality of life; in post-intervention, between the age and the depressive symptomatology and also between the age and the quality of life. Discussion and Conclusion: The results confirm the importance of the application of Neuropsychological Rehabilitation Programs as a way of preventing and delaying aging symptoms and dementia, therefore the importance of intervention at a cognitive, an emotional and a behavioral level. The implementation of these programs can also reduce the loneliness feeling among elderly people.
- ItemBem-estar Espiritual dos Pais e Experiências de Ansiedade e Vergonha em Adolescentes(ISMT, 2015) Simões, Alexandrina do Rosário Lopes; Simões, Sónia (Orientadora)A literatura refere que a vergonha constitui um dos principais sintomas da ansiedade. Por outro lado, tem sido enfatizada a importância do bem-estar espiritual (BEE) na promoção da saúde mental, em que maiores níveis de BEE correspondem a menores níveis de ansiedade. Porém, são escassos os estudos que analisam a influência que o BEE dos pais tem na saúde mental dos filhos. Assim, o presente estudo teve como principal objetivo estudar a associação entre o BEE dos pais e a ansiedade (estado e traço) e vergonha externa dos seus filhos. Para tal, neste estudo utilizou-se uma amostra não probabilística, constituída por 60 adolescentes, com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos (M = 16,7, DP = 1,08; 76,7% raparigas) e 60 progenitores, maioritariamente mães (90,0%), com idades entre os 36 e os 59 anos (M = 45,4, DP = 4,37). Os jovens da amostra preencheram um questionário sociodemográfico, a Escala de Vergonha Externa (Lopes, Pinto-Gouveia e Castilho, 2005) e a Escala de Ansiedade Estado/Traço para crianças (Matias, 2004). Os pais preencheram igualmente um questionário sociodemográfico e o Questionário de Bem-Estar Espiritual dos Pais (Simões e Simões, 2015) para avaliar o BEE dos pais e a perceção que os pais têm de contribuir para o BEE dos seus filhos. Os resultados revelaram uma tendência geral, embora estatisticamente não significativa, para que quanto maior o BEE (dos pais e promovido nos filhos), menores os níveis de vergonha externa e ansiedade nos filhos, sendo esta associação estatisticamente significativa para a dimensão transcendental do BEE. Os resultados indicam também uma associação positiva entre o BEE dos pais e a forma como estes o promovem nos seus filhos. E, apesar do BEE transcendental dos pais ser a dimensão menos promovida pelos pais nos filhos, parece ser a que mais contribui para menores níveis de vergonha e ansiedade nos filhos. Por fim, verificou-se uma associação positiva entre a vergonha externa e a ansiedade estado e traço. Em conclusão, este estudo corrobora a literatura que sublinha que os adolescentes são influenciados pelo seu contexto familiar, ao fornecer evidência adicional sobre a relação entre BEE e outras medidas de bem-estar psicológico, como a sintomatologia ansiosa e a vergonha externa, e de como o BEE dos pais e promovido nos filhos pode atuar como fator protetor para os adolescentes. / The literature shows that shame is one of the main symptoms of anxiety. On other hand, it has emphasized the importance of spiritual well-being (SWB) in promoting mental health, showing that higher levels of SWB correspond to lower levels of anxiety. However, there are few studies in the literature that analyze the influence that parents’ SWB have in children’s mental health. Thus, this research aimed to study the association between parents' SWB and their children’s anxiety (state and trait) and external shame. To this end, this study used a non-probabilistic sample consisting of 60 adolescents aged between 15 and 20 years-old (M = 16.7, SD = 1.08; 76.7% girls) and 60 parents, mostly mothers (90.0%), aged between 36 and 59 years-old (M = 45.4, SD = 4.37). Sample’s adolescents completed a sociodemographic questionnaire, the External Shame Scale (Lopes Pinto-Gouveia & Castilho, 2005) and the State-Trait Anxiety Inventory for Children (Matias, 2004). Parents too filled out a sociodemographic questionnaire as well as the Parents’ Spiritual Well-Being Questionnaire (Simões & Simões, 2015) to assess parents' SWB and their perception of how they contribute to their children’s SWB. Results revealed a general trend, although statistically non-significant, showing that the higher the SWB levels (in parents and promoted in adolescents), the lower the external shame and anxiety levels in adolescents, being this association statistically significant for the transcendental dimension of SWB. Results also indicate a positive association between parents' SWB and the way they promote it in their children. Despite the fact that parents' transcendental SWB is the least promoted dimension on adolescents, it appears to be the one that contributes the most to lower levels of shame and anxiety in adolescents. Finally, there was a positive association between external shame and state and trait anxiety. In conclusion, this study corroborates the literature that emphasizes that adolescents are influenced by their family context, by providing additional evidence on the relationship between SWB and other psychological well-being measures, such as anxiety symptoms and external shame, and to how parents’ SWB and how they promoted it in their children can act as a protective factor for adolescents.
- ItemComportamento, Autoconceito e Experiências de Vergonha em Adolescentes(ISMT, 2016) Santos, Ana Filipa Carvalho dos; Simões, Sónia (Orientadora)Introdução: A literatura refere que a adolescência é uma etapa do ciclo vital de transição e de construção da sua identidade, em que o comportamento poderá ser influenciado por diversos fatores como o autoconceito e as experiências de vergonha. Adolescentes expostos a fatores de risco tendem a desenvolver problemas de comportamento. Objetivo: A presente investigação tem como objetivos verificar se existem diferenças nas experiências de vergonha, no autoconceito e no comportamento em função de algumas variáveis sociodemográficas, estudar as associações entre as experiências de vergonha, o autoconceito e os problemas de comportamento em adolescentes e analisar diferenças no comportamento em função do autoconceito e das experiências de vergonha. Método: A amostra é constituída por 70 alunos do Instituto Pedro Hispano, 29 rapazes e 41 raparigas, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos (M = 13,44; DP = 1,00). O protocolo é constituído por: Questionário Sociodemográfico, Inventário de Comportamento da Criança para Pais (CBCL) ambos preenchidos pelos pais; Escala de Autoconceito de Piers-Harris (PHCSCS-2) e Escala de Vergonha Externa – versão breve para Adolescentes (OASB – A), destinados ao preenchimento pelos adolescentes. Resultados: As raparigas apresentam mais vergonha externa que os rapazes, apesar da diferença não ser significativa. Já os rapazes e os adolescentes sem retenções evidenciam níveis maiores de autoconceito. As raparigas apresentam mais problemas de comportamento (nomeadamente depressão, problemas sociais, queixas somáticas, isolamento, obsessivo/esquizoide e no índice dos problemas externalizantes), e são os adolescentes com retenções que tendem a desenvolver mais problemas de comportamento, tanto internalizantes como externalizantes. Por fim, existem diferenças nos problemas de comportamento em função do autoconceito e das experiências de vergonha. Assim, um autoconceito baixo associa-se a mais depressão e mais vergonha externa, e a mais problemas de comportamento (oposição/imaturidade, depressão, problemas sociais, queixas somáticas, isolamento, ansiedade, obsessivo/esquizoide, nos problemas de internalização e no total do CBCL). Conclusão: Podemos concluir com este estudo que a vergonha externa parece influenciar de forma negativa o autoconceito e o comportamento dos adolescentes (nomeadamente a depressão, isolamento e problemas de internalização), assim como o autoconceito também parece ter influência no comportamento dos adolescentes. / Introduction: The literature reports that adolescence is a stage of the life cycle of transition and construction of their identity. The behavior may be influenced by several factors such as self and shame experiences. Adolescents exposed to risk factors tend to develop behavioral problems. Purpose: The goals of this research is check whether there are differences in shame experiences in self-concept and behavior according to some sociodemographic variables, analyze differences in conduct on the self and shame experiences and study the associations between experiences shame, self-concept and behavior problems in adolescents. Method: The sample consists of 70 students of the Institute Pedro Hispano, 29 boys and 41 girls, aged between 12 and 16 years (M = 13.44, SD = 1.00). The protocol consists of: Sociodemographic Questionnaire, Child Behavior Inventory for Parents (CBCL) both completed by parents; Self Concept Scale Piers-Harris (PHCSCS-2) and scale External Shame - short version for Adolescents (OASB - A) intended to fill by adolescents. Results: Girls have more external shame then boys, although the difference is not significant. As for the boys and adolescents without retentions show higher levels of self-concept. Girls have more behavior problems (such as depression, social problems, somatic complaints, isolation, obsessive / schizoid and content of externalizing problems), and are adolescents with retentions that tend to develop more behavior problems, both internalizing and externalizing. Finally, there are differences in behavior problems due to the self and shame experiences. Thus, a low self-concept is associated with more depression and more external shame, and more behavior problems (opposition / immaturity, depression, social problems, somatic complaints, isolation, anxiety, obsessive / schizoid in internalizing problems and in total CBCL). Conclusion: We can conclude from this study that the external shame seem to influence negatively the self-concept and behavior of adolescents (particularly depression, isolation and internalizing problems) as well as the self-concept also seems to influence the behavior of adolescents.
- ItemComprometimento e Virtuosidade Organizacionais, Psicopatologia e Autocompaixão no Corpo de Guarda Prisional(ISMT, 2017) Rama, Ana Cristina dos Santos; Simões, Sónia (Orientadora)Os guardas prisionais são sujeitos a pressões psicológicas pelo tipo de trabalho que efetuam, pela carga horária extensiva e pela diversidade de perturbações psicológicas a que estão sujeitos. Este estudo torna-se pertinente em função da existência de poucos estudos sobre a relação entre comprometimento e virtuosidade organizacionais, autocompaixão e psicopatologia em guardas prisionais. Objetivos: Os objetivos principais deste estudo são: 1) Perceber as associações entre a virtuosidade organizacional, o comprometimento organizacional, a autocompaixão e a sintomatologia psicopatológica em guardas prisionais; 2) Estudar os níveis de sintomatologia psicopatológica presente na amostra de guardas prisionais estudados; 3) Saber se existem diferenças na autocompaixão, no comprometimento organizacional, na virtuosidade organizacional e na presença de sintomatologia psicopatológica dependendo do sexo, idade, habilitações literárias e anos de serviço dos guardas prisionais. Metodologia: A amostra é composta por 133 profissionais do Corpo de Guarda Prisional, 114 do sexo masculino (85,7%) e 19 do sexo feminino (14,3%). Os profissionais preencheram um Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Comprometimento Organizacional, o Questionário de Virtuosidade Organizacional a Escala de Autocompaixão e o Inventário de Sintomas Psicopatológicos. Resultados: À medida que o comprometimento (total, afetivo e normativo) aumenta, a virtuosidade (total e dimensões confiança, compaixão, integridade, perdão e otimismo) aumenta paralelamente. Tanto o comprometimento organizacional calculativo como a condição humana da SELFCS aumentam em função da idade e do número de anos de serviço. Os indivíduos sentem maior isolamento quanto mais habilitações literárias têm. Não há diferenças estatisticamente significativas na virtuosidade organizacional. Por fim, este estudo evidencia a presença de perturbação psicopatológica nesta população (IGS do BSI = 1,95), sendo as mulheres a reportar mais sintomatologia depressiva e os guardas com menos habilitações literárias a terem níveis mais elevados de psicoticismo. Discussão: É essencial pensar na intervenção e no acompanhamento psicológico dos guardas prisionais, para diminuição da sintomatologia psicológica. Também o uso a abordagem da psicologia positiva, aliada ao mindfulness, podem ser uma mais valia na intervenção psicológica com estes profissionais. / Prison guards are subject to psychological pressure due to the type of their work, the extensive amount of working hours and the diversity of psychological disturbances they are exposed to. This study is more significant considering the existence of only a few studies about the relationship between organizational virtuosity and commitment, selfcompassion and psychopathology in prison guards. Objectives: The main objectives of this study are: 1) To understand the associations between organizational virtuosity, organizational commitment, self-compassion and the symptomatology of the psychopathology in prison guards; 2) To study the levels of the symptomatology of the psychopathology present in the sample of prison guards in the study; 3) To know whether there are differences regarding the self-compassion, the organizational commitment, the organizational virtuosity and the presence of the symptomatology of the psychopathology according to the gender, age, education and number of work years of the prison guards. Methodology: The study sample is made up of 133 prison guards belonging to the Corpo de Guarda Prisional; 114 males (85,7%) and 19 females (14,3%). The prison guards filled in a Sociodemographic Questionnaire, the Organizational Virtuosity Questionnaire, the Self-Compassion Scale and the Psychopathology Inventory. Results: Commitment (total, affective and normative) rises parallel at the same rate virtuosity (total within the dimensions of trust, compassion, integrity, forgiveness and optimism) rises. Both the calculative organizational commitment and the SELFCS human condition rise according to age and the number of work years. Individuals feel the more isolated the higher their education is. There are no differences which can be statistically considered significant regarding the organizational virtuosity. Finally, this study brings forth the presence of psychopathological disturbances within this population (IGS/BSI = 1,95), with female individuals showing more depressive symptomatology and the guards with less education showing higher levels of psychoticism. Argument: It is essential to think of the intervention and of the psychological monitoring of the prison guards in order to diminish the psychological symptomatology. Also the use of the positive psychological approach together with mindfulness can become an advantage in the psychological intervention for the prison guards.
- ItemCorrelatos Psicológicos de Cuidadores Informais e Portadores de Doenças Neurodegenerativas(ISMT, 2017) Ferreira, Ana Isabel da Costa; Simões, Sónia (Orientadora)Atualmente, as doenças neurodegenerativas são um dos problemas de saúde mais importantes e com impacto significativo na nossa sociedade. Pela pertinência do tema, o objetivo deste estudo foi compreender a forma como os cuidadores informais e os portadores de doenças neurodegenerativas (Doença de Huntington, Doença de Parkinson e Esclerose Múltipla) lidam com o seu quadro clínico (estratégias de coping), e a sua associação com a sintomatologia psicopatológica, vergonha e solidão. A amostra do presente estudo foi constituída por 16 cuidadores informais (3 homens e 13 mulheres com idades entre os 17 e os 75 anos [M = 47,38; DP = 16,42]) e 54 portadores de doenças neurodegenerativas (16 homens e 38 mulheres com idades entre os 18 e os 70 anos [M = 44,31; DP = 11,21]). O protocolo de investigação incluiu o Questionário Sociodemográfico, Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI), Questionário de Modos de Lidar com os Acontecimentos (QMLA), Escala de Vergonha Externa (OAS), Escala de Vergonha Interna (ISS) e Escala de Solidão (UCLA). Os resultados indicaram que as mulheres cuidadoras sentem mais sintomatologia psicopatológica, vergonha e solidão. Já os homens cuidadores manifestaram mais sentimentos de solidão, ocorrendo o mesmo nos cuidadores solteiros, que também apresentaram mais sentimentos de vergonha. Confirmou-se, ainda, que os cuidadores com mais escolaridade têm mais capacidade na resolução planeada do problema. Os tipos de coping autocontrolo e distanciamento foram os mais usados pelas mulheres portadoras. Por sua vez, os portadores solteiros tendem a manifestar mais sintomas de sensibilidade interpessoal e hostilidade. A maioria da sintomatologia psicopatológica dos cuidadores e dos portadores teve impacto nos estilos de coping, vergonha e solidão, mantendo uma relação negativa com a autoestima. Por fim, são os cuidadores que apresentam mais sintomas psicopatológicos, comparativamente com os portadores de doenças neurodegenerativas. Ao concluir, verificou-se a existência de mais sintomas psicopatológicos nos cuidadores do que nos portadores, bem como a presença de mais sentimentos de vergonha e solidão nos cuidadores. Por isso, é fundamental existir intervenção psicológica. Neste âmbito, os psicólogos devem intervir junto dos portadores, cuidadores e respetivas famílias, de modo a se reorganizarem, devendo ser privilegiada a intervenção psicoterapêutica. / Currently, neurodegenerative diseases are one of the most important health problems and have a significant impact on our society. For the relevance of the theme, the objective this study was to understand how informal caregivers and bearers with neurodegenerative diseases (Huntington's Disease, Parkinson's Disease and Multiple Sclerosis) deal with their clinical frame (coping strategies), and their association with psychopathological symptomatology, shame and loneliness. A sample of the present study was constituted of 16 informal caregivers (3 males and 13 females with ages between 17 and 75 years old [M = 47,38; SD = 16,42]) and 54 bearers with neurodegenerative diseases (16 males and 38 womens with ages between 18 and 70 years old [M = 44,31, SD = 11,21]). The investigation protocol included the Sociodemographic Questionnaire, Brief Symptom Inventory (BSI), Ways of Coping Questionnaire (WCQ), Others As Shamers (OAS), Internalized Shame Scale (ISS) and Loneliness Scale (UCLA). The results indicated that women caregivers feel more psychopathological symptomatology, shame and loneliness. Already the caregivers showed more feelings of loneliness, occurring the same in the single caregivers, who also showed more feelings of shame. Also be confirmed that caregivers with more literacy have more capacity in the planned resolution of the problem. The types of coping of self-control and distancing of were the most used by women carriers. In turn, single bearers tend to manifest more symptoms of interpersonal sensitivity and hostility. Most of the psychopathological symptomatology of caregivers and bearers had an impact on coping styles, shame and loneliness, negatively affecting selfesteem. The caregivers show more psychopathological symptoms, compared with bearers the neurodegenerative diseases. In conclusion, we verified the existence of more psychopathological symptoms in the caregivers than in the bearers, as well as the presence of more feelings of shame and loneliness in the caregivers. Therefore, it is fundamental to have psychological intervention. In this context, psychologists should intervene with the bearers, caregivers and their families, so to reorganize themselves, shoulding be privileged the psychotherapeutic intervention.
- ItemDisposição para a Mudança de Alcoólicos em Internamento: relação com personalidade, variáveis emocionais (autocompaixão, autocriticismo e vergonha) e sintomatologia psicopatológica(ISMT, 2021) Pinheiro, Carolina Gonçalves; Simões, Sónia (Orientadora)Objetivos: Conscientes de que o álcool é uma dependência, ao ambicionar atingir a abs tinência, o doente depende de uma série de variáveis às quais a motivação se encontra intimamente ligada. Assim, tornasem pertinente perceber a personalidade, os níveis de autocompaixão, autocriticismo, vergonha e sintomatologia psicopatológica do indivíduo em contexto de internamento, relacionando assim com a disposição para a mudança. Metodologia: Foram avaliados com recurso ao Questionário Sociodemográfico, RCQ (Questionário da Disposição para a Mudança), NEO-FFI (Inventário dos Cinco Fatores), SELFCS (Escala de Autocompaixão), FSCRS (Escala das Funções do Autocriticismo), EVEI (Escala da Vergonha Externa e Vergonha Interna) e BSI (Inventário de Sintomas Psicopatológicos), 100 pessoas, dos 20 aos 69 anos, com a faixa etária mais prevalecente dos 40 aos 69 anos (86,0%), maioria do sexo masculino (81%), internadas na Unidade de Alcoologia de Coimbra (UAC: n = 55) e em Comunidade Terapêutica (CT: n = 45). Resultados: Na sua maioria, os sujeitos eram maioritariamente homens, com 40-69 anos, solteiros, com o ensino básico, iniciaram os consumos excessivos entre os 20-39 anos, por motivos sociais, tomaram a iniciativa do tratamento, tiveram 1 a 2 internamentos prévios, tinham familiares com problemas de álcool, não tinham outras perturbações psiquiátricas e tinham acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Identificam-se associações estatisticamente significativas entre o sexo, a faixa etária, o estado civil, o acompanhamento psiquiátrico e psicológico com o tipo de internamento (UAC e CT), sendo que a maioria se encontrava no estádio reflexão e ação. Ao comparar os estádios de mudança reflexão e ação, estes não se relacionaram de forma estatisticamente significativa com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Ao correlacionar a disposição para a mudança e os restantes construtos, identificou-se apenas uma correlação estatisticamente significativa entre o estádio ação e a amabilidade (personalidade), ou seja, quanto maior a amabilidade, maior a ação para a mudança. Conclusão: Dado que os doentes ainda não se encontram ainda na total predisposição para a mudança, torna-se pertinente promover intervenções como por exemplo a prevenção da recaída, a abordagem motivacional, treino de competências, técnicas de relaxamento, reuniões de grupo, sessões psicoeducativas, a autoaceitação, trabalhando o nível afetivo, o stress, ansiedade, sintomas depressivos, a vergonha, o autocriticismo, promovendo a autotranquilização e compaixão pelo eu. / Objectives: Aware that alcohol is an addiction, when striving to achieve abstinence, the patient depends on a series of variables to which motivation is intimately linked. Thus, it becomes pertinent to understand the personality, levels of self-compassion, self-criticism, shame and psychopathological symptomatology of the individual in the inpatient context, thus relating it to the readiness to change. Method: They were assessed using the Sociodemographic Questionnaire, RCQ (Readiness to Change Questionnaire), NEO-FFI (Five Factor Inventory), SELFCS (Self-Compassion Scale), FSCRS (Self-Criticism Functions Scale), EVEI (Internal and External Shame Scale) e BSI (Brief Symptom Inventory), 100 people, aged between 20 and 69 years, with the most prevalent age range of 40 to 69 years (86.0%), mostly male (81%), admitted to the Unit of Alcohology of Coimbra (UAC: n = 55) and in Therapeutic Community (TC: n = 45). Results: Most of the subjects were male, aged 40-69, single, with basic education, started heavy drinking between the ages of 20-39, for social reasons, took the initiative in treat ment, had 1 to 2 previous hospitalisations, had family members with alcohol problems, had no other psychiatric disorders and had psychological and psychiatric follow-up. Statistically significant associations were identified between gender, age group, marital status, psychiatric and psychological follow-up and type of hospitalisation (UAC and TC), with the majority being at the reflection and action stage. When comparing the stages of change reflection and action, these were not statistically significantly related to the sociodemographic and clinical variables. When correlating the readiness for change and the remaining constructs, only a statistically significant correlation was identified between the action stage and friendliness (personality), that is, the greater the friendliness, the greater the action for change. Conclusion: As patients are not yet fully predisposed to change, it is important to promote interventions such as relapse prevention, the motivational approach, skills training, relaxation techniques, group meetings, psychoeducational sessions, self-acceptance, working on the affective level, stress, anxiety, depressive symptoms, shame, self-criticism, promoting self-tranquilization and compassion for the self.
- ItemOs Estilos Educativos Parentais e a Hiperatividade em Crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico(ISMT, 2015) Cardoso, Carlos Manuel Dias; Simões, Sónia (Orientadora)A literatura recentemente tem dado ênfase ao impacto dos estilos educativos parentais no desenvolvimento de sintomatologia hiperativa em crianças. Dado a pertinência do tema e, também pelo facto de existirem poucos estudos em Portugal que associem estes construtos, esta investigação tem como objetivo analisar a relação entre os estilos educativos parentais e a sintomatologia hiperativa em crianças do 1º ciclo do ensino básico. A amostra deste estudo abrangeu 104 crianças do 1º ciclo do ensino básico, 57 raparigas e 47 rapazes com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade (M = 7,78; DP = 1,12), e foi recolhida no Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova. O protocolo de investigação incluiu o Questionário Sociodemográfico, Egna Minnen Besträffende Uppfostran-P (EMBU-P), Escala de Conners para Professores – Versão Revista e Escala de Conners para Pais – Versão Revista. Os resultados principais deste estudo indicam que os pais consideram que os filhos apresentam mais problemas cognitivos/desatenção, enquanto na opinião dos professores as crianças manifestam mais excesso de atividade motora. Note-se que, no que respeita à associação entre os estilos educativos parentais e à sintomatologia hiperativa avaliada por pais e professores, a rejeição parental se associa positivamente com o comportamento de oposição, problemas cognitivos/desatenção-pais e o índice de PHDA percecionados pelos pais. Já a tentativa de controlo tem uma associação positiva com a perceção parental de comportamento de oposição. Constata-se que tanto o comportamento precoce da criança, como o comportamento da criança até aos 5 anos e a adaptação escolar apresentam correlações positivas com as diversas dimensões das Escalas de Conners, que avaliam a sintomatologia hiperativa na perspetiva de pais e professores. No que respeita a diferenças na sintomatologia hiperativa entre grupos, na visão dos pais, os rapazes revelam mais excesso de atividade motor e índice de PHDA. Num sentido semelhante, na perspetiva dos professores também são os rapazes que manifestam mais comportamentos de oposição, problemas cognitivos/desatenção, excesso de atividade motora e índice de PHDA. Por fim, o estudo das diferenças em função da idade indica que os professores percecionam mais problemas cognitivos/desatenção em crianças mais velhas. Conclui-se que a rejeição parental parece ser efetivamente o estilo educativo que está mais associado à sintomatologia hiperativa das crianças, nomeadamente o comportamento de oposição, problemas cognitivos/desatenção e índice de PHDA. / The recent literature has emphasized the impact of parental rearing styles in the development of hyperactive symptoms in children. Given the relevance of the theme and also because there are few studies in Portugal involving these constructs, the goal of this research is analyze the relationship between parental rearing styles and hyperactive symptoms in children of the 1st cycle of basic education. The sample of this study included 104 children of the 1st cycle of basic education, 57 girls and 47 boys aged between 6 and 10 years (M = 7.78; SD = 1.12), and was athered in the Schools Group of Condeixa-a-Nova. The research protocol included the Sociodemographic Questionnaire, Egna Minnen Besträffende Uppfostran-P (EMBU-P), Conners’ Teacher Rating Scale - Revised Version and Conners' Parent Rating Scale - Revised Version. The main results of this reasearch indicate that parents consider that their children have more cognitive/inattention problems while, in the opinion of teachers, children manifest more excessive motor activity. Note that, regarding the association between parental rearing styles and hyperactive symptoms assessed by parents and teachers, parental rejection is positively associated with oppositional behavior, cognitive/inattention problems-parents and ADHD index perceived by parents. Already attempt to control has a positive association with parental perception of oppositional behavior. It’s noted that both child’s early behavior, child's behavior up to 5 years and school adjustment have positive correlations with the various dimensions of the Conners Scales, that assess the hyperactive symptoms from the perspective of parents and teachers. As regards the differences in hyperactive symptoms between groups, in vision of parents, boys reveal more excessive motor activity and ADHD Index. In a similar sense, from the perspective of teachers, are also the boys who manifest more oppositional behavior, cognitive/inattention problems, excessive motor activity and ADHD index. Finally, the study of the differences in function of age indicates that teachers perceive more cognitive/inattention problems in older children. In conclusion, parental rejection appears to be effectively the parental rearing style that is more associated with hyperactive symptoms of children, namely the oppositional behavior, cognitive/inattention problems and ADHD index.
- ItemExperiências de Bullying e Vergonha Externa em Adolescentes do 3º Ciclo do Ensino Básico(ISMT, 2016) Santos, Carina Alexandra Frederico dos; Simões, Sónia (Orientadora)O bullying, à semelhança da temática da vergonha, tem vindo a assumir grande importância na investigação científica pelo facto de ambas regularem as relações interpessoais e se difundirem como influentes na formação e manutenção de patologias. O presente estudo tem como principal objetivo analisar o impacto que as experiências de vergonha externa têm nos adolescentes vítimas de bullying. Para a realização desta investigação foi recolhida uma amostra constituída por 180 alunos que frequentam o 3º ciclo do ensino básico, sendo 93 do sexo feminino e 87 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos e idade média de 13,79 anos (DP=1,26). No que diz respeito à recolha de dados, utilizaram-se os seguintes instrumentos: o Questionário Bullying – A agressividade entre as crianças na escola, a Escala de Vergonha Externa (OAS - Others As Shamers) e um Questionário Sociodemográfico criado especificamente para este estudo. Os resultados revelaram a existência de relações estatisticamente significativas entre as experiências de vitimação e as de vergonha externa, o que sugere que as experiências de vitimação podem influenciar as experiências de vergonha externa. Também existe evidência para afirmar que o sexo feminino apresenta valores médios superiores nas experiências de vergonha externa. Além disso, o estudo efetuado permitiu verificar que as experiências de vitimação estão positivamente associadas aos sentimentos das vítimas subsequentes à agressão. Apurou-se ainda que, face aos não envolvidos, as vítimas e as vítimas e agressores, apresentam valores mais elevados de vergonha externa. Este estudo vem contribuir para a expansão dos temas bullying e vergonha, visto apresentar novas perspetivas alusivas à natureza da vergonha externa enquanto resultado de comportamentos de índole negativo no quotidiano dos adolescentes, em contexto escolar. / Bullying, like the issue of shame, has become very important in scientific investigation as both regulate interpersonal relationships and diffuse as influential in the development and maintaining of pathologies. The current study has the main goal of analysing the impact that the experiences of external shame have on bullied teenagers. In order to undertake this investigation was collected a sample composed of 180 students attending lower secondary, 93 female and 87 male, aged between 12 and 17 with the average age of 13,79 (SD=1,26). In what concerns data collection, the following instruments were used: the Bullying Questionnaire – The aggressiveness among children at school, the External Shame Scale (OAS - Others As Shamers) and a Sociodemographic Questionnaire specifically created for this study. The results revealed the existence of statistically significant relationships between the victimisation experiences and external shame experiences, which suggests that victimisation experiences can influence external shame experiences. There is also evidence to state that the female gender shows higher average values in the external shame experiences. In addition to this, the conducted study has showed that the victimisation experiences are positively associated with victims’ feelings following the aggression. It was also found that, compared to those who were not involved, victims and victims and aggressors show higher values of external shame. This study will contribute to the spread of the subjects of bullying and shame, as it presents new perspectives on the nature of external shame as a result of negative behaviours in the daily lives of teenagers at school.
- ItemFatores Preditores das Relações Familiares de Estudantes Universitários(ISMT, 2017) Silva, Jenny Pinto da; Simões, Sónia (Orientadora)Introdução: As interações que ocorrem influenciam aquilo que somos e como nos comportamos. Uma vez que a família é o contexto primordial onde se estabelecem as primeiras relações precoces, este estudo pretende compreender a relação entre algumas variáveis familiares e o funcionamento psicológico de estudantes universitários. Objetivos: 1) estudar a associação entre estilos educativos parentais, psicopatologia, visão positiva/negativa das emoções, vinculação e funcionamento familiar; 2) analisar as diferenças nas variáveis em função do sexo; pai ser ou não significativo; a qualidade da relação com o pai; e viver com a família sempre versus aos fins-de-semana; 3) verificar se os estilos educativos parentais, a vinculação, a visão positiva/negativa das emoções, e a psicopatologia predizem o funcionamento familiar. Metodologia: A amostra é constituída por 356 estudantes universitários, 83 homens e 273 mulheres, com uma média de idades de 21,75 anos (DP=5,35), sendo a maioria solteiros (94,4%). Os participantes preencheram um protocolo constituído por: Questionário Sociodemográfico; Inventory for Assessing Memories of Parental Rearing Behaviour; Brief Symptom Inventory; Leahy Emotional Schemas Scale; Systemic Clinical Outcome and Routine Evaluation; e Adult Attachment Scale-R. Resultados: Verificaram-se correlações estatisticamente significativa entre todas as variáveis do estudo e a grande maioria das suas dimensões, o que nos levou a realizar regressões lineares múltiplas, em que os estilos educativos parentais, a psicopatologia e a vinculação predizem o funcionamento familiar. Foram encontradas diferenças em todas as variáveis, em função do sexo dos sujeitos e da qualidade da relação com o pai. Face ao pai ser considerado uma figura significativa, apenas se destacam diferenças nos estilos educativos parentais e no funcionamento familiar. Por fim, foram encontradas diferenças na vinculação em função dos sujeitos residirem sempre com a família versus apenas aos fins-de-semana. Discussão e Conclusão: Os resultados vêm realçar a forte relação entre os estilos educativos parentais, a vinculação e a psicopatologia e o papel preditivo destas variáveis ao nível do funcionamento familiar. Fica então evidenciada a importância que estes fatores têm no funcionamento geral da família, sublinhando-se a necessidade de elaborar programas de prevenção da saúde mental que tenham em atenção estes dados. / Introduction: The interactions that occur influence what we are and how we behave. Since the family is the primordial context in which the first early relationships are established, this study intends to understand the relationship between some family variables and the psychological functioning of university students. Objectives: 1) to study the association between parental rearing styles, psychopathology, positive / negative perspective of the emotions, attachment and family functioning; 2) analyze the differences in the variables according to gender; father is significant or not; the quality of the relationship with the father; and to always live with the family versus the weekends; 3) to verify if parental rearing styles, attachment, positive / negative view of emotions, and psychopathology predict family functioning. Methodology: The sample consisted of 356 university students, 83 men and 273 women, with a mean age of 21.75 years (SD = 5.35), most of whom were single (94.4%). Participants completed a protocol composed of: Sociodemographic Questionnaire; Inventory for Assessing Memories of Parental Rearing Behaviour; Brief Symptom Inventory; Leahy Emotional Schemas Scale; Systemic Clinical Outcome and Routine Evaluation; and Adult Attachment Scale-R. Results: Statistically significant correlations were found between all the study variables and the vast majority of their dimensions, which led us to perform multiple linear regressions, in which parental rearing styles, psychopathology and attachment, predict family functioning. Differences were found in all variables, depending on the gender of the subjects and the quality of the relationship with the father. Faced with the father being considered a significant figure, only differences in parental rearing styles and family functioning stand out. Finally, differences in attachment were found depending if the subjects always lived with the family versus only at weekends. Discussion and Conclusion: The results highlight the strong relationship between parental rearing styles, attachment and psychopathology, and the predictive role of these variables in the family functioning. It is then emphasized the relevance of these factors in the overall family functioning, stressing the need to develop mental health prevention programs that have in mind this data.
- ItemFuncionamento Familiar, Comportamento de Crianças e Adolescentes e Variáveis Psicológicas Maternas: autocompaixão, autocriticismo e sintomatologia psicopatológica(ISMT, 2019) Inácio, Filipa Alexandra Santos; Simões, Sónia (Orientadora)Objetivos: 1) Analisar as associações entre as variáveis em estudo (funcionamento familiar e variáveis psicológicas maternas – autocompaixão, autocriticismo e sintomatologia psicopatológica – e o comportamento dos filhos (crianças e adolescentes). 2) Estudar as diferenças no funcionamento familiar, nas variáveis psicológicas maternas e no comportamento dos filhos em função das variáveis: idade, sexo e comportamento precoce do filho, faixa etária da mãe, nível de escolaridade dos pais, tipo de família, relação mãe-pai, história psiquiátrica da mãe e perceção dos rendimentos familiares. Método: A amostra foi constituída por 431 mães com idades compreendidas entre os 25 e os 59 anos de idade (M = 39,37; DP = 5,47), com filhos entre os 4 e os 17 anos de idade (M = 8,77; DP = 3,87), sendo a maioria (55,5%) do sexo masculino. As mães foram convidadas a participar neste estudo e foram avaliadas através do Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), Systemic Clinical Outcome Routine Evaluation (SCORE-15), Escala de Autocompaixão (SELFCS), Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquilização (FSCRS) e Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI). Resultados: As correlações são maioritariamente significativas entre todos os instrumentos do estudo, observando-se associações mais elevadas entre a psicopatologia da mãe e o autocriticismo. Também se encontram associações do funcionamento familiar com a autocompaixão (negativas) e com o comportamento dos filhos (positivas). A história psiquiátrica da mãe está associada a mais autocriticismo e à perceção de mais dificuldades no comportamento dos filhos. Os filhos do sexo masculino e que tiveram alterações no comportamento precoce apresentam mais dificuldades comportamentais atualmente. Por fim, as mães entre os 50-59 anos identificam mais dificuldades familiares e as famílias reconstituídas percecionam mais dificuldades no comportamento dos seus filhos e têm pior funcionamento familiar. Discussão: Confirma-se a existência de uma associação entre o funcionamento familiar, variáveis psicológicas maternas (nomeadamente autocompaixão, autocriticismo e sintomatologia psicopatológica) e o comportamento dos filhos. Os resultados obtidos realçam a importância da intervenção junto dos pais, através da implementação de programas focados na parentalidade com o objetivo de maximar competências pessoais e familiares e promover o bem-estar. / Purpose: 1) Analyze the associations between the variables under study (family functioning and maternal psychological variables: self-compassion, self-criticism and psychopathological symptomatology) and the behavior of children and adolescents. 2) Study the differences in family functioning, maternal psychological variables and child behavior according to variables: age, sex and early behavior of the child, parent’s qualifications, mother-father relationship, mother's psychiatric history and perception of family income. Method: The sample consisted of 431 mothers aged between 25 and 59 years old (M = 39.37; SD = 5,47), with children between 4 and 17 years old (M = 8.77; SD = 3,87), being mostly 55, 5% male. Mothers were invited to participate in this study and were assessed through the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), Systemic Clinical Outcome Routine Evaluation (SCORE-15), Self-Compassion Scale (SELFCS), Forms Of Self Criticising and Self Reassuring Scale (FSCRS) and Brief Symptom Inventory (BSI). Results: Correlations are mostly significant among all study instruments, with higher associations between mother's psychopathology and self-criticism. There are also associations of family functioning with self-compassion (negative) and the behavior of children (positive). The mother's psychiatric history is associated with more self-criticism and more perceived behavioral difficulties. Male children who have had early behavioral changes present more behavioral difficulties today. Mothers aged 50-59 identify more family difficulties and reconstituted families perceive more difficulties in their children's behavior and have worse family functioning. Discussion: It is confirmed that there is an association between family functioning, maternal psychological variables (self-compassion, self-criticism and psychopathological symptomatology) and the behavior of children. The results show the importance of intervention with parents, through the implementation of parenting programs aimed at maximizing personal and family skills and promoting well-being.
- ItemFuncionamento Familiar, Estilos Educativos Maternos e Variáveis Psicológicas Maternas: autocompaixão, autocriticismo e sintomatologia psicológica(ISMT, 2019) Sá, Nádia Filipa da Silva; Simões, Sónia (Orientadora)Objetivos: Examinar as associações entre funcionamento familiar, estilo educativo materno e variáveis psicológicas maternas (autocompaixão, autocriticismo e sintomatologia psicopatológica); Estudar as diferenças no funcionamento familiar, no estilo educativo materno, na autocompaixão, no autocriticismo e nos sintomas psicopatológicos em função das variáveis idade, habilitações literárias e história psiquiátrica da mãe, relação entre a mãe e o pai, tipo de família, perceção dos rendimentos familiares e idade do filho. Metodologia: A amostra foi constituída por 431 mães (M = 39,37 anos; DP = 5,47; Min.= 23 e Máx. = 59 anos) que aceitaram responder ao protocolo do estudo composto por: Questionário Sociodemográfico; Índice de Parentalidade autorizada (API); Systemic Clinical Outcome Routine Evolution (SCORE-15); Escala de Autocompaixão (SELFCS); Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquilização (FSCRS) e Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI). Resultados: Os principais resultados sugerem que um pior funcionamento familiar associouse positivamente com a sintomatologia psicopatológica materna, com o autocriticismo materno e negativamente com um estilo educativo materno (menor aceitação e controlo) e menor autocompaixão materna. Por seu lado, um estilo educativo materno caracterizado por aceitação apresentou uma associação positiva com a autocompaixão materna e negativa com o autocriticismo e com a sintomatologia psicopatológica materna. Já o controlo materno correlacionou-se positivamente apenas com a subescala eu tranquilizador do autocriticismo. Ainda se confirmou que a sintomatologia psicopatológica se relacionou de forma positiva com o autocriticismo e, de forma negativa, com a autocompaixão. Destaca-se, também, que mães sem história psiquiátrica, que têm uma relação boa/muito boa com o pai do filho e com rendimentos e habilitações literárias mais elevados são mais autocompassivas e menos autocríticas e têm um melhor funcionamento familiar. Por fim, as famílias nucleares evidenciam maior aceitação materna e menos problemas de comunicação familiar. Conclusão: Visto que o funcionamento familiar e o estilo educativo materno (aceitação) se relacionam entre si e, em paralelo, se relacionam com as variáveis maternas estudadas (autocriticismo, autocompaixão e sintomas psicopatológicos), é pertinente ter estes dados em consideração nos programas de prevenção e intervenção junto de famílias. / Objectives: Exam the associations between family function, maternal rearing style and maternal psychological variables (self-compassion, self-criticism and psychopathological symptomatology); Study the differences in family function, maternal rearing style, selfcompassion, self-criticism, and psychopathological symptoms, depending on the variables mother age, academic qualifications and psychiatric history, relationship between mother and father, family type, perception of family income, and age of the child. Method: This sample was composed by 431 mothers (M = 39.37 years; SD = 5,47; Min.-Max. = 23 - 59 years), who agreed to respond to the study protocol consisting of: Sociodemographic Questionnaire; The Authoritative Parenting Index (API); Systemic Clinical Outcome Routine Evolution (SCORE-15); Self-Compassion Scale (SELFCS); Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale (FSCRS) and Brief Symptom Inventory (BSI). Results: The principal results suggest that poor family functioning was positively associated with maternal psychopathological symptomatology, maternal self-criticism and negatively with a maternal rearing style (less acceptance and control), as well as less maternal selfcompassion. We also found that a maternal rearing style characterized by acceptance was positively associated with maternal self-compassion and negatively with maternal selfcriticism and maternal psychopathological symptomatology. On the other hand, maternal control positively correlated only with the subscale self-reassuring of self-criticism. It was also confirmed that psychopathological symptoms were positively related to self-criticism and, negatively, to self-compassion. It is also noteworthy that mothers without psychiatric history, who have a good/very good relationship with the father of the child and with higher income and literacy qualifications, are more self-compassionate and less self-critic and have a better family functioning. Finally, nuclear families show greater maternal acceptance and less family communication problems. Conclusion: Since family functioning and the maternal educational style (acceptance) are related to each other and, in parallel, related to the maternal variables studied (self-criticism, self-compassion and psychopathological symptoms), it's pertinent to take these data into account in the prevention and intervention programs with families.
- ItemImagem Corporal Masculina, Impulso para a Muscularidade, Estados de Humor e Mecanismos de Autorregulação Emocional em Praticantes de Exercício Físico(ISMT, 2018) Rebelo, Maria Luísa Lameiras; Simões, Sónia (Orientadora); Marques, Mariana (Coorientadora)Introdução: A preocupação excessiva com a imagem corporal nos homens pode desencadear diversas perturbações, como a Dismorfia Muscular. Poucos estudos exploram a associação entre a imagem corporal masculina e variáveis como o impulso para a muscularidade, estados de humor e mecanismos de autorregulação emocional. São, então, objetivos deste estudo: estudar a imagem corporal masculina e os mecanismos de autorregulação emocional em praticantes de exercício físico, nomeadamente, explorar associações e diferenças entre o impulso para a muscularidade, a aceitação da imagem corporal, a comparação social da aparência física, o autocriticismo e os estados de humor; explorar as diferenças em função da satisfação com a imagem corporal, dos cuidados especiais com a alimentação, da existência de problemas alimentares na infância e adolescência e da idade dos sujeitos. Metodologia: 56 homens praticantes de exercício físico com idades entre os 20 e os 63 anos (M=37,02; DP=9,31) preencheram um questionário sociodemográfico, a Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquilização, a Escala de Aceitação e Ação da Imagem Corporal, a Escala de Comparação Social da Aparência Física, a Escala de Impulso para a Muscularidade e o Perfil dos Estados de Humor. Resultados: À medida que aumentou o eu inadequado do autocriticismo aumentou o nível de perturbação de humor, assim como a inflexibilidade psicológica em relação à imagem corporal, enquanto o aumento do eu-tranquilizador associou-se positivamente ao vigor-atividade. A flexibilidade da imagem corporal diminuiu com o aumento das atitudes focadas na muscularidade. A comparação com colegas associou-se positivamente ao eu tranquilizador e ao vigor-atividade. Os homens que não estão satisfeitos com a imagem corporal revelaram maior perturbação do humor comparativamente aos que estão satisfeitos. Quem não tem cuidados especiais com a alimentação evidenciou mais perturbação do humor e mais impulso para a muscularidade. Já quem mostrou mais cuidados com a alimentação e mais problemas com o peso em criança/adolescente apresentou maior inflexibilidade com a imagem corporal. Discussão: É necessário investir em pesquisas futuras sobre o tema, que conduzam a um aprofundamento de conhecimentos sobre as variáveis associadas, a uma maior compreensão desta realidade e à intervenção terapêutica. Assim, é fundamental delinear medidas preventivas, de avaliação e de intervenção psicológica, junto de populações vulneráveis, nomeadamente em contextos desportivos. / Introduction: Excessive preoccupation with body image in men can trigger a variety of disorders, such as Muscular Dysmorphia. Few studies explore the association between male body image and variables such as drive for muscularity, mood states and mechanisms of emotional self-regulation. The objectives of this study are: to study male body image and mechanisms of emotional self-regulation in physical exercise practitioners, specifically to explore associations and differences between drive for muscularity, body image acceptance, social comparison of physical appearance, selfcriticism and states of humor; to explore differences in function of the satisfaction with body image, the special diets , the existence of eating disorders in childhood or adolescence and the age of the subjects. Methodology: 56 men who practiced physical exercise between the ages of 20 and 63 (M = 37.02, SD = 9.31) filled in a Sociodemographic Questionnaire, the Forms of Self Criticizing and Reassuring Scale, the Body Image-Acceptance and Action Questionnaire, the Social Comparison through Physical Appearance Scale, the Drive for Muscularity Scale and the Profile of Mood States. Results: As the inadequate self of self-criticism increased, the level of mood disturbance increased, as did the psychological inflexibility with respect to body image, while the increase of the self-reassurer was positively associated with vigor-activity. The flexibility of body image decreased with increasing attitudes focused on muscularity. A comparison with colleagues was positively associated with self reassuring and with vigor-activity. Men who are not satisfied with a body image have shown more mood disturbance compared to those who are satisfied. Those who do not have special attention with diet have shown more mood disturbance and more drive for muscularity. Already, who have shown more care with a diet and more problems with the weight in child / adolescent presented greater inflexibility with the body image Discussion: It is necessary to invest in future research on the subject, leading to a deepening of knowledge about the associated variables, a greater understanding of this reality and therapeutic intervention. It is essential to outline preventive measures, assessment and psychological intervention, with vulnerable populations, especially in sports contexts.
- ItemImpacto Psicológico da Covid-19 numa Amostra da População Portuguesa: sua relação com personalidade, otimismo e estratégias de coping(ISMT, 2020) Marques, Laura Maria Carreira; Simões, Sónia (Orientadora)Objetivos: Conscientes do impacto psicológico, relacional e social que a pandemia covid-19 está a ter na população portuguesa, temos como principal objetivo examinar a saúde psicológica dos indivíduos. São objetivos específicos: 1) fazer uma análise descritiva dos comportamentos e perceções face à covid-19, sintomas psicopatológicos, obsessão e compulsão pela limpeza, fatores de personalidade, otimismo e estratégias de coping usadas; 2) estudar a associação entre sintomatologia psicopatológica, obsessão e compulsão pela limpeza, personalidade, otimismo e estratégias de coping; 3) analisar as diferenças nos construtos em função do sexo, idade, estado civil, habilitações literárias, meio de residência, prática de quarentena, presença de doenças crónicas e perceção sobre o impacto no futuro. Metodologia: A amostra é de 2402 inquiridos, 86,8% do sexo feminino, com idades entre os 18 e os 81 anos (M = 36,80; DP = 11,80). O protocolo de estudo é composto por: Questionário Sociodemográfico, Inventário dos Cinco Fatores (NEO-FFI), Brief-Cope, Inventário dos Sintomas Psicopatológicos (BSI), Subescala Limpeza do Inventário de Obsessões e Compulsões (OCI-R) e Escala sobre o Otimismo. Resultados: O sexo feminino, jovens adultos, solteiros, com doenças crónicas e o ensino básico apresentaram maior sintomatologia psicopatológica. As estratégias de coping mais usadas foram o coping ativo e o planear. Os sujeitos com mais medo quanto ao impacto da covid-19 evidenciaram mais sintomatologia psicopatológica e menos otimismo, sendo o nível elevado de neuroticismo e baixo de abertura à experiência associados a uma perceção mais receosa do impacto futuro da covid-19. Por fim, a sintomatologia psicopatológica associou-se positivamente à obsessão e compulsão pela limpeza e ao neuroticismo, e negativamente ao otimismo, extroversão, amabilidade, conscienciosidade e a estratégias de coping funcionais (coping-ativo, reinterpretação positiva, aceitação, humor e planeamento). Conclusão: Os resultados evidenciam a importância de monitorizar a saúde psicológica dos portugueses, no sentido de perceber o real impacto psicológico da covid-19, com vista à definição de medidas de prevenção psicológica. O presente estudo sublinha a pertinência de implementar intervenções psicológicas e terapêuticas, tendo em consideração fatores sociodemográficos, que possam minimizar o impacto desta pandemia na saúde psicológica dos portugueses. / Goals: Aware of the psychological, relational and social impact that covid-19 pandemic is having on the Portuguese population, we have as main objective to examine the psychological health of individuals. The specific objectives are: 1) make a descriptive analysis of behaviors and perceptions towards covid-19, psychopathological symptoms, obsession and compulsion for cleanliness, personality factos, optimism and coping strategies used; 2) to study the association between psychopathological symptoms, obsession and compulsion for cleanliness, personality, optimism and coping strategies; 3) analyze the differences according to sex, age, marital status, educational qualifications, means of residence, quarantine practice, presence of chronic diseases and perception of the impacts in the future. Methodology: The sample consists of 2402 respondents, 86.8% female, aged between 18 and 81 years old (M = 36.80; SD = 11.80). The study protocol consists of Sociodemographic Questionnaire, Five Factors Inventory (NEO-FFI), Brief-Cope, Psychopathological Symptoms Inventory (BSI), Cleaning subscale from Obsessive- Compulsive Inventory (OCI-R) and Optimism Scale. Results: The female sex, young adults, singles, with chronic diseases and basic education showed greater psychopathological symptoms. The most used coping strategies were active in coping and planning. Subjects with more fear about the impact of covid-19 showed more psychopathological symptoms and less optimism, with a high level of neuroticism and low level of openness to the experience, associated with a more fearful perception of the future impact of covid-19. Finally, psychopathological symptoms were positively associated with obsession and compulsion for cleanliness and neuroticism, and negatively with optimism, extraversion, agreeableness, conscientiousness and functional coping strategies (active coping, positive reinterpretation, acceptance, humor and planning). Conclusion: The results show the importance of monitor the psychological health of the Portuguese people, in order to understand the real psychological impact of covid-19, to define psychological prevention measures. The study highlights the relevance of implementing psychological and therapeutic interventions, taking into account sociodemographic factors, which can minimize the impacts of this pandemic on the psychological health of the Portuguese.
- ItemIntenção Suicida e sua Relação com a Psicopatologia, Vergonha, Autocriticismo e Autocompaixão(ISMT, 2018) Ferreira, Rosa Maria Fonseca dos Santos; Simões, Sónia (Orientadora)A intenção suicida é considerada um indicador importante de suicídio posterior. Todos os anos praticamente um milhão de pessoas em todo o mundo morrem de suicídio, números alarmantes que deram o mote a este estudo cujo objetivo visa explorar a intenção suicida e sua relação com os sintomas psicopatológicos, vergonha, autocriticismo e autocompaixão em jovens adultos, adultos e idosos. A amostra da presente investigação foi constituída por 461 sujeitos jovens adultos, adultos e idosos da comunidade, 195 do sexo masculino e 266 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 87 anos (M = 43,13; DP = 14,88). O protocolo de investigação incluiu os seguintes instrumentos de recolha de dados: Questionário Sociodemográfico, Escala da Suicidabilidade, Inventário de Sintomas Psicopatológicos, Escala da Vergonha Externa e Vergonha Interna, Escala das Formas do Auto-Criticismo e Auto-Tranquilização e Escala de Auto-Compaixão. Os principais resultados do estudo indicaram que existe uma associação entre a intenção suicida, os sintomas psicopatológicos (sobretudo a depressão), as experiências de vergonha, o autocriticismo e a autocompaixão. Enquanto os sintomas psicopatológicos, a vergonha e o autocriticismo aumentam na presença de intenção suicida, a capacidade dos sujeitos se autotranquilizarem diminui. No entanto, devido à correlação positiva entre a intenção suicida e a autocompaixão, parece que a intenção suicida não afeta de forma muito intensa a autocompaixão dos participantes. Por fim, destaca-se uma maior intenção suicida em indivíduos viúvos, com mais problemas de saúde e que sentem níveis mais elevados de solidão. Em conclusão, este estudo sugere que a psicopatologia, a vergonha e o autocriticismo, assim como o estado civil (viuvez), a solidão e os problemas de saúde parecem ser fatores de risco para o suicídio, enquanto a autocompaixão poderá funcionar como fator protetor contra o suicídio e as perturbações mentais, o que revela a importância do planeamento de programas de prevenção do suicídio. / Suicidal intention is considered an important indicator of subsequent suicide. Every year, nearly one million people around the world die of suicide, alarming numbers that gave the motto to this study whose objective is to explore suicidal intent and its relation to psychopathological symptoms, shame, self-criticism and self-compassion in young adults, adults, and the elderly. The sample of the present study was constituted of 461 young adults, adults and elderly subjects of the community, 195 males and 266 females, with aged between 18 and 87 years old (M = 43,13; SD = 14,88). The investigation protocol included the following data collection instruments: Sociodemographic Questionnaire, Suicidability Scale, Brief Symptom Inventory, External Shame and Internal Shame Scale, Forms of Self-Criticizing and Reassuring Scale and Self-Compassion Scale. The results of the study indicated that there is an association between suicidal intention, psychopathological symptoms, above all depression, as experiences of shame, self-criticism and self-compassion. While psychopathological symptoms, shame and self-criticism increase in the presence of suicidal ideation, the ability of subjects to self-reassurance decreases. However, due to the positive correlation between suicidal intention and self-compassion, it seems that suicidal intent does not greatly affect participants' self-compassion. In conclusion, this study suggests that a psychopathology, shame and self-criticism, as well as marital status (widowhood), loneliness and health problems are risk factors for suicide, while self-compassion works as a protective factor against suicide and disturbances mental. These data reveal implications for clinical practice, which reveals the importance of planning suicide prevention programs.
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