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Título: O Efeito da Impulsividade, Autoaversão e Autocompaixão nos Traços Borderline na Adolescência: estudo das diferenças entre sexos
Outros títulos: The Effect of Impulsivity, Self-disgust and Self-compassion in Borderline Features in Adolescence: study of sex differences
Autores: Carreiras, Diogo
Castilho, Paula
Cunha, Marina
Palavras-chave: Adolescência, Autoaversão, Autocompaixão, Impulsividade, Traços Borderline da Personalidade
Data: 30-mai-2020
Editora: Departamento de Investigação & Desenvolvimento
Citação: Carreiras, D., Paula Castilho, & Marina Cunha. (2020). O efeito da impulsividade, autoaversão e autocompaixão nos traços borderline na adolescência: Estudo das diferenças entre sexos. Revista Portuguesa De Investigação Comportamental E Social, 6(1), 50–63. https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170
Relatório da Série N.º: 4;
Resumo: Contexto: A adolescência é uma etapa desenvolvimental com mudanças biológicas, psicológicas e sociais que irão influenciar o funcionamento na idade adulta. A investigação em torno das Perturbações da Personalidade, e em particular da Perturbação Borderline da Personalidade (PBP), tem cada vez mais investido no estudo de traços disfuncionais e inflexíveis em idades precoces, uma vez que é claro que uma Perturbação da Personalidade não se manifesta apenas subitamente na idade adulta. Existe uma trajetória desenvolvimental que deve ser melhor compreendida e explorada. Objetivo: Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar o contributo de processos e mecanismos psicológicos, como a impulsividade, autoaversão e autocompaixão, para a compreensão dos traços borderline na adolescência. Método: Este estudo tem um desenho transversal e uma amostra constituída por 440 adolescentes da população geral (278 raparigas e 162 rapazes), com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos. Com recurso ao SPSS, realizaram-se testes t para amostras independentes, correlações de Pearson e regressões lineares. Resultados: As raparigas, quando comparadas com os rapazes, apresentaram níveis mais elevados de autoaversão, depressão e traços borderline e níveis mais baixos de autocompaixão. Os modelos de regressão hierárquica para testar o poder preditivo da impulsividade, autoaversão e autocompaixão nos traços borderline foram significativos, explicando 46% da variância dos traços borderline em rapazes e 58% nas raparigas, controlando o efeito da depressão. Enquanto que nas raparigas, todas as variáveis apresentaram um contributo significativo (depressão, impulsividade, autocompaixão e autoaversão), nos rapazes apenas a depressão, impulsividade e autocompaixão revelaram poder preditivo. Conclusões: Os dados desta investigação salientam variáveis essenciais para compreender os traços borderline em adolescentes, bem como as diferenças nesses mecanismos psicológicos entre raparigas e rapazes, tendo significativas implicações para a investigação e, sobretudo, para a prática clínica e prevenção.
URI: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1122
ISSN: 2183-4938
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