Autonomia e Funções Cognitivas numa amostra de Idosos de Coimbra sob resposta social

A carregar...
Miniatura
Data
2011
Autores
Ferreira, Joana Filipa Santos
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
ISMT
Resumo
As limitações no exercício das actividades da vida diária podem afectar o declínio cognitivo. A autonomia dos idosos portugueses é pouco estudada e nunca foi investigado o seu impacto no declínio cognitivo. Com o objectivo de averiguar o tipo de relação entre a autonomia nas actividades da vida diária e o declínio cognitivo Queremos também estimar quantos idosos estão limitados e quantos apresentam declínio cognitivo. Finalmente, queremos saber se a autonomia nas actividades da vida diária prediz o declínio cognitivo. Avaliámos uma amostra de 60 idosos, residentes em Coimbra sob resposta social. Os instrumentos utilizados na recolha de dados foram o OARS (Older Americans Resources and Services Program), que nos serviu para medir a autonomia nas actividades instrumentais e físicas da vida diária, e o MoCA (Montreal Cognitive Assessment) para avaliar o declínio cognitivo. A maioria dos idosos, independentemente da sua idade, sexo, e estado civil e da presença de declínio, está limitada na sua autonomia, desde moderada a gravemente. As AVD mais afectadas são, entre as instrumentais, a preparação de refeições e a lida doméstica e, entre as físicas, o tomar banho. A maioria dos idosos apresenta declínio grave (84,4%). A autonomia nas AVD instrumentais correlaciona-se com as capacidades de orientação e memória de evocação medidas pelas subescalas do MoCA. Finalmente, verificámos que a autonomia nas AVD instrumentais prediz o declínio na capacidade de orientação. Podemos concluir que os nossos idosos estão limitados na sua autonomia e que esta limitação aumenta o risco de ter incapacidade de se orientar. Deve-se apostar na reabilitação, para uma melhor reestruturação da autonomia e consequente melhoria na capacidade de se orientar. / The limitations in carrying out activities of daily life can affect cognitive decline. The autonomy of elderly Portuguese is little studied and was never investigated its impact on cognitive decline. In order to ascertain the type of relationship between autonomy in activities of daily living and cognitive decline We also estimate how many elderly are limited and those who have cognitive decline. Finally, we want to know if the autonomy in activities of daily living predict cognitive decline. We evaluated a sample of 60 elderly residents in Coimbra in social action. The instruments used in data collection were the OARS (Older Americans Resources and Services Program), which served us to measure autonomy in physical and instrumental activities of daily living, and MoCA (Montreal Cognitive Assessment) to assess cognitive decline. Most seniors, regardless of their age, sex, and marital status and presence of decline, is limited in its range, from moderate to serious. The ADLs most affected are between the instruments, preparing meals and housework, and between the physical, he takes a bath. The most severe decline of the elderly patients (84.4%). Autonomy in ADL is correlated with instrumental skills of orientation and memory recall measured by subscales of MoCA. Finally, we found that autonomy in instrumental ADLs predicts the decline in the ability of orientation. We can conclude that our elderly are limited in their autonomy and that this limitation increases the risk of inability to orient themselves. One should invest in rehabilitation, for a better restructuring of autonomy and consequent improvement in the ability to coach.
Descrição
Palavras-chave
Envelhecimento - Aging, Autonomia - Autonomy, Funções Cognitivas - Cognitive Functions, Declínio Cognitivo - Cognitive Decline
Citação