Dissertações de Mestrado em Psicologia

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    Percurso em Psicologia
    (ISMT, 2024) Coelho, João Pedro; Fernandes, Daniela (Orientadora)
    Serve o presente relatório para a procura de obtenção da equivalência ao grau de Mestre em Psicologia Clínica – 2.º Ciclo, elaborado no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica, área de especialização em Terapias Cognitivo-Comportamentais. O “Regime Especial de Creditação de Formação Académica e de Experiência Profissional”, previsto no Regulamento Geral de Avaliação e de Procedimentos Académicos do Instituto Superior Miguel Torga para os cursos de 2º ciclo, permite que as competências académicas e profissionais dos titulares de uma Licenciatura Pré-Bolonha com experiência profissional, possam ver validadas e acreditadas para obtenção do Grau de Mestre. Com base neste propósito, os respetivos candidatos devem sujeitar-se ao procedimento de equivalências com base no Sistema Europeu de Transferência de Créditos e de análise da experiência profissional. Para além do referido processo de equivalência entre as unidades curriculares e a formação pós-graduada, é necessário a elaboração de um relatório que fundamente a experiência profissional mínima de quatro anos na área a que pretendem ingressar, bem como uma reflexão crítica acerca da mesma. O presente relatório encontra-se divido em quatro partes. A primeira parte aborda a experiência profissional desenvolvida na área da Psicologia. Num primeiro ponto é abordada a experiência profissional na área da Psicologia Clínica e da Saúde, sendo de particular relevância o caso clínico apresentado e respetiva conceptualização de caso, avaliação e intervenção terapêuticas. Num segundo ponto, é abordada a minha experiência profissional como formador na área da Psicologia. Neste âmbito, considerei de particular importância desenvolver um tema transversal às formações que leciono: o stress - conceptualização, impacto e formas de atuação. A terceira parte contempla a minha formação académica e a quarta, e última parte, consiste numa reflexão geral sobre o trabalho desenvolvido. | This serves the purpose of obtaining the equivalence to the degree of Master in Clinical Psychology - 2nd Cycle, prepared within the scope of the Master's Degree in Clinical Psychology, and specializing in Cognitive-Behavioral Therapies. The “Special Crediting Regime of Academic Training and Professional Experience”, provided for in the General Regulations for Evaluation and Academic Procedures of the Miguel Torga Higher Institute for 2nd cycle courses allows the academic and professional skills of the holders of a Pre-Bologna Degree, with professional experience, to be validated and accredited to obtain a Master's Degree. On this basis, the respective candidates must undergo the procedure equivalence based on the European Credit Transfer System and analysis of professional experience. In addition to the aforementioned process of equivalence between curricular units and curricular units and postgraduate training, it is necessary to draw up a report with professional experience of at least four years in the area, as well as a critical reflection on it. This report is divided into four parts. The first part deals with the professional experience in the field of psychology. It covers the professional experience in the area of Clinical and Health Psychology, with a particular case presented and the respective conceptualization of the case, assessment and therapeutic intervention. The second point discusses my professional experience as a trainer in the field of psychology. In this context, I considered it particularly important to develop a cross-cutting theme in the training courses I teach: stress - conceptualization, impact and ways of acting. The third part looks at my academic background, and the fourth and final part consists of a general reflection on my work.
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    Relação entre Qualidade de Vida, Bem-estar Espiritual e Autocompaixão em Adultos
    (ISMT, 2024) Gonçalves, Andrielle Bispo; Simões, Sónia (Orientadora)
    Objetivos: A literatura tem referido o impacto positivo da qualidade de vida no bem-estar dos indivíduos. Com isto, o presente estudo tem como objetivo principal estudar a qualidade de vida e a sua relação com o bem-estar espiritual e a autocompaixão em adultos. Além disso, procuramos identificar os recursos mais utilizados em situações de sofrimento psicológico. Metodologia: A amostra foi constituída por 157 indivíduos, sendo 116 (73,9 %) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 68 anos (M = 31,82; DP = 12,18). Utilizaram-se os seguintes instrumentos de recolha de dados: Questionário Sociodemográfico, Questionário sobre Saúde, Espiritualidade e Recursos usados em situações de sofrimento, Questionário da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-Bref), Questionário de Bem-Estar Espiritual (SWBQ) e Escala Autocompaixão (SELFCS). Resultados: Os participantes demonstraram, em média, um nível considerável de qualidade de vida, bem-estar espiritual e autocompaixão. A análise das correlações entre os diferentes domínios destacou associações significativas entre o bem-estar espiritual e a autocompaixão, especialmente nas dimensões de calor/compreensão e condição humana, tanto nas subescalas individuais quanto nas pontuações totais das escalas. Embora não tenham sido encontradas diferenças estatisticamente significativas por idade, observou-se uma tendência para pontuações mais elevadas na faixa etária de 46 a 68 anos. As diferenças de género revelaram que as mulheres apresentaram pontuações médias mais altas no bem-estar espiritual. Além disso, os crentes regulares demonstraram pontuações mais elevadas no bem-estar espiritual transcendental e total em comparação com os não crentes e crentes ocasionais. As correlações entre as dimensões da autocompaixão e o uso de recursos em situações de sofrimento psicológico indicaram que estratégias como apoio social, exercício físico e mindfulness estavam positivamente associadas à autocompaixão, enquanto a sobreidentificação estava negativamente relacionada ao uso de medicação psiquiátrica e à procura por um psicólogo. Conclusão: Os resultados obtidos permitem identificar associações importantes entre a qualidade de vida, bem-estar espiritual e autocompaixão. Neste sentido é essencial conscientizar as pessoas sobre a importância de cultivar uma boa qualidade de vida e autocompaixão. Dar o conhecimento aos indivíduos acerca de como o bem-estar espiritual tem um impacto positivo na vida, e, através de estratégias adequadas, contribui para a felicidade, a satisfação com a vida e a realização pessoal. | Objectives: The literature has referred to the positive impact of quality of life on individuals' well-being. Therefore, the main objective of the present study is to investigate the quality of life and its relationship with spiritual well-being and self-compassion in adults. Additionally, we seek to identify the most utilized resources in situations of psychological distress. Methodology: The sample consisted of 157 individuals, with 116 (73.9%) females, aged between 18 and 68 years (M = 31.82; SD = 12.18). The following data collection instruments were used: Sociodemographic Questionnaire, Health and Spirituality Questionnaire, Resources Used in Situations of Distress Questionnaire, World Health Organization Quality of Life Questionnaire (WHOQOL-Bref), Spiritual Well-being Questionnaire (SWBQ), and Self Compassion Scale (SELFCS). Results: Participants demonstrated, on average, a considerable level of quality of life, spiritual well-being, and self-compassion. Analysis of the correlations between different domains highlighted significant associations between spiritual well-being and self-compassion, especially in the dimensions of warmth/understanding and human condition, both in individual subscales and total scores of the scales. Although no statistically significant differences were found by age, a trend for higher scores was observed in the age range of 46 to 68 years. Gender differences revealed that women had higher average scores in spiritual well-being. Additionally, regular believers showed higher scores in transcendental and overall spiritual well-being compared to non-believers and occasional believers. Correlations between dimensions of self-compassion and the use of resources in situations of psychological distress indicated that strategies such as social support, physical exercise, and mindfulness were positively associated with self-compassion, while overidentification was negatively related to the use of psychiatric medication and seeking a psychologist. Conclusion: The results obtained allow for the identification of important associations between quality of life, spiritual well-being, and self-compassion. In this regard, it is essential to raise awareness among individuals about the importance of cultivating good quality of life and self-compassion. Providing individuals with knowledge about how spiritual well-being positively impacts life, and through appropriate strategies, contributes to happiness, life satisfaction, and personal fulfillment.
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    From Social Adversity to Connection: the influence of childhood experiences, discrimination, and social safeness in depression among sexual minority people
    (ISMT, 2024) Ferreira, Afonso Tadeu Bernardo Vaz; Carreiras, Diogo (Orientador)
    Introdução: Indivíduos de Minorias Sexuais (MS) sofrem de stress minoritário devido à sua posição social minoritária. O Modelo de Stress Minoritário sugere que os indivíduos de MS têm vários processos de stress minoritário que são responsáveis pelo aumento dos níveis de psicopatologia, incluindo a depressão. As experiências precoces de vida, a discriminação e o sentimento de pertença podem ter um impacto significativo nos resultados psicopatológicos dos indivíduos em geral, com particular relevância para aqueles que se identificam como MS. Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender como os fatores sociais influenciam os sintomas depressivos nos indivíduos de MS. Hipotetizámos que os indivíduos de MS que enfrentaram ameaças e subordinação na infância, bem como discriminação atual com base na sua orientação sexual, apresentariam níveis mais elevados de sintomas depressivos. Por outro lado, previmos que a proximidade e ligação aos outros influenciaria positivamente a depressão. Método: Os participantes foram 126 indivíduos portugueses de MS, com idades compreendidas entre os 19 e os 52 anos (M = 30,00, DP = 7,10). Questionários de autorrelato (Escala de Discriminação Quotidiana – Minorias Sexuais; Escala de Proximidade e Ligação aos Outros; Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21); Escala de Experiências de Vida “Ameaçadoras” na Infância, foram preenchidos através de um inquérito online. Os dados foram analisados através do SPSS. Resultados: As variáveis sociodemográficas que influenciaram a depressão nos indivíduos de MS foram os anos de escolaridade e o estatuto socioeconómico percebido. As experiências de ameaça e subordinação na infância foram positivamente correlacionadas com a discriminação com base na orientação sexual e ambas as variáveis foram positivamente correlacionadas com sintomas de depressão. Por outro lado, a proximidade e ligação aos outros apresentou correlações negativas com todas as variáveis acima mencionadas. Uma regressão hierárquica, com controlo para variáveis sociodemográficas, revelou que as experiências de ameaça e subordinação na infância e a proximidade e ligação aos outros foram os preditores de sintomas de depressão. A discriminação não foi um preditor significativo e o modelo final explicou 24% da depressão. Conclusão: Os fatores sociais devem ser cuidadosamente considerados quando se aborda a depressão em indivíduos de MS. No início de vida, os ambientes de calor e aceitação podem ter um contributo positivo para a saúde mental. Na vida adulta, a criação de ligações de segurança pode ter efeitos positivos na depressão dos indivíduos de MS, mesmo no meio de experiências de discriminação com base na orientação sexual. | Introduction: Sexual Minority (SM) individuals endure minority stress due to their social minority position. The Minority Stress Model suggests that SM individuals have several processes of minority stress that are responsible to increase psychopathologylevels, including depression. Early life experiences, discrimination, and a sense of belonging can significantly impact psychopathological outcomes in individuals overall, with particular relevance to those who identify as SM. Objective: The aim of this study was to understand how social-related factors influence depressive symptoms in SM individuals. We hypothesized that SM individuals who encountered childhood threats and subordination, as well as current discrimination based on their sexual orientation, would exhibit higher levels of depressive symptoms. Conversely, we anticipated that social safety would positively influence depression. Method: Participants were 126 Portuguese SM individuals, aged 19-52 years old (M = 30.00, SD = 7.10). Self-report questionnaires (Everyday Discrimination Scale – Sexual Minorities; Social Safeness and Pleasure Scale; Depression, Anxiety and Stress Scales 21-item version; The Early Life Experiences Scale) were completed using an online survey. Data were analyzed through SPSS. Results: The sociodemographic variables that influenced depression in SM individuals were years of education and perceived socioeconomic status. Experiences of threat and subordination in childhood were positively correlated with discrimination based on sexual orientation and both variables were positively correlated with depression symptoms. On the other hand, social safeness presented negative correlations with all aforementioned variables. A hierarchical regression, with control for sociodemographic variables, revealed that experiences of threat and subordination in childhood and social safeness were the predictors of depression symptoms. Discrimination was not a significant predictor and the final model explained 24% of depression. Conclusion: Social-related factors warrant careful consideration when addressing depression in SM individuals. In early life, environments of warmth and acceptance may have a positive contribution for mental health. In adult life, creating safeness connections may yield positive effects on depression in SM individuals, even amidst experiences of discrimination based on sexual orientation.
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    Pró-sociabilidade e Saúde Mental: validação da versão portuguesa da Prosocialness Scale for Adults
    (ISMT, 2023) Tomás, Ana Beatriz da Costa; Cunha, Marina (Orientadora)
    Objetivo: Traduzir e validar a Prosocialness Scale for Adults (PSA) para a população portuguesa. Pretendeu-se analisar a estrutura fatorial da escala, a fidedignidade e qualidade dos itens, avaliar a estabilidade temporal e analisar a validade convergente e divergente através da correlação entre a PSA e outros construtos de interesse (flexibilidade psicológica, autocompaixão, sintomas psicopatológicos e saúde mental) e variáveis sociodemográficas (idade e sexo). Método: A amostra englobou 351 participantes (280 do sexo feminino, 70 do sexo masculino), com idades entre 18 e 69 anos (M = 34.54, DP = 13.24). O protocolo englobou questões sociodemográficas, a versão portuguesa da PSA e escalas que avaliaram estados emocionais negativos (PHQ-4), a flexibilidade psicológica (Psy-Flex), a autocompaixão (SCS-SF) e a perceção de saúde mental (MHC-SF). A PSA foi aplicada duas vezes, com um intervalo de 4 semanas, numa subamostra de 145 indivíduos para o estudo da fidedignidade teste-reteste. Resultados: O modelo unidimensional e o modelo de dois fatores correlacionados (ações pró-sociais e sentimentos pró-sociais) foram os modelos fatoriais que mostraram índices de ajustamento aceitáveis. O score global de pró-sociabilidade mostrou uma consistência interna excelente e uma boa fidedignidade teste-reteste. Resultados idênticos foram encontrados para as dimensões ações pró-sociais e sentimentos pró-sociais. A PSA apresentou associações positivas significativas com a flexibilidade psicológica, a saúde mental e autocompaixão (quer no score global, quer nas dimensões de autobondade, humanidade comum e de mindfulness). Não revelou qualquer associação significativa com os estados emocionais negativos (ansiedade, depressão) e com as dimensões negativas da autocompaixão (isolamento, sobreidentificação e autojulgamento). Adicionalmente, a idade mostrou uma associação negativa com a PSA. O sexo feminino revelou valores significativamente mais elevados no índice global da PSA e sentimentos pró-sociais, comparativamente ao sexo masculino. Conclusão: A versão portuguesa da PSA demonstrou ser apropriada e fidedigna para avaliar os comportamentos associados à pró-sociabilidade na população de adultos. | Objective: To translate and validate the Prosocialness Scale for Adults (PSA) for the Portuguese population. It was intended to analyze the factorial structure of the scale, the reliability and quality of the items, evaluate the temporal stability and analyze convergent and divergent validity through the correlation between the PSA and other constructs of interest (psychological flexibility, self-compassion, psychopathological symptoms, and mental health) and sociodemographic variables (age and gender). Method: The sample comprised 351 participants (280 female, 70 male) aged 18 to 69 years (M = 34.54, SD = 13.24). The protocol included sociodemographic questions, the Portuguese version of the PSA and scales that assessed negative emotional states (PHQ-4), psychological flexibility (Psy-Flex), self-compassion (SCS-SF) and mental health perception (MHC-SF). The PSA was applied twice, with an interval of 4 weeks, in a subsample of 145 individuals for the test-retest reliability study. Results: The one-dimensional model and the two-factor correlated model (prosocial actions and prosocial feelings) were the factor models that showed acceptable fit indices. The overall prosociality score showed excellent internal consistency and good test-retest reliability. Identical results were found for the prosocial actions and prosocial feelings dimensions. The PSA showed significant positive associations with psychological flexibility, mental health, and self-compassion (both in the overall score and the dimensions of self-kindness, common humanity, and mindfulness). It did not reveal any significant association with negative emotional states (anxiety, depression) and negative dimensions of self-compassion (isolation, overidentification and self-judgment). Additionally, age showed a negative association with PSA. The female gender revealed significantly higher values in the global PSA index and prosocial feelings compared to male gender. Conclusion: The Portuguese version of the PSA proved to be appropriate and reliable for assessing behaviors associated with prosociality in the adult population.
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    O Papel Preditor da Desregulação Emocional e dos Sentimentos de Solidão nos Sintomas Depressivos em Pessoas Idosas em Apoio Institucional
    (ISMT, 2023) Febra, Maria Inês Reinoite; Espírito-Santo, Helena (Orientadora)
    Contexto e Objetivo: Os sintomas depressivos na população idosa representam um desafio significativo, com potenciais causas que variam de fatores sociais a físicos e emocionais. Em particular, a desregulação emocional e a solidão têm sido apontadas como influências notáveis. No entanto, é necessário compreender melhor a capacidade preditiva destes factores para formular intervenções eficazes. Assim, o objetivo principal deste estudo foi analisar a capacidade preditiva da desregulação emocional e da solidão em relação aos sintomas depressivos em pessoas idosas em apoio institucional. Métodos: A amostra foi constituída por 278 pessoas idosas em apoio institucional. (60–100 anos; M = 83,00; DP = 8,02), 215 (74,9%) eram mulheres. Os participantes foram avaliados através da Geriatric Depression Scale-8 itens, Loneliness Scale-16 itens e Difficulties in Emotion Regulation Scale-16 itens. Resultados: A análise de regressão linear múltipla destacou a relevância da solidão e da desregulação emocional na manifestação de sintomas depressivos em pessoas idosas em apoio institucional. Verificámos que os indivíduos com níveis elevados de solidão e desregulação emocional exibem sintomas depressivos mais acentuados. No entanto, a nossa análise demonstrou que a desregulação emocional apresentou uma contribuição mais alta em comparação à solidão na manifestação destes sintomas. Conclusão: Os resultados deste estudo sublinham a necessidade de desenvolver estratégias de intervenção focadas na gestão da desregulação emocional e na mitigação da solidão. A maior variância explicada pela desregulação emocional sugere a importância de reforçar o apoio emocional, as competências de regulação emocional através da intervenção adequada, com o objetivo de melhorar a saúde mental de pessoas idosas em apoio institucional. | Context and Objective: Depressive symptoms in older adults present a significant challenge, with potential causes ranging from social to physical and emotional factors. Notably, emotional dysregulation and loneliness have been pinpointed as significant influences. However, a better understanding of the predictive capacity of these factors is necessary for formulating effective interventions. Therefore, the primary objective of this study was to examine the predictive capacity of emotional dysregulation and loneliness concerning depressive symptoms in older adults in long term care. Methods: The sample consisted of 278 older adults in long term care (60–100 years; M = 83,00; SD = 8,02), 215 (74,9%) of whom were women. Participants were evaluated using the Geriatric Depression Scale-8 items, the Loneliness Scale-16 items, and the Difficulties in Emotion Regulation Scale-16 items. Results: The multiple linear regression analysis highlighted the significance of loneliness and emotional dysregulation in the manifestation of depressive symptoms in older adults in long term care. We found that individuals with high levels of loneliness and emotional dysregulation exhibit more pronounced depressive symptoms. However, our analysis demonstrated that emotional dysregulation contributes strongly than loneliness to manifesting these symptoms. Conclusion: The findings of this study emphasize the need to develop intervention strategies focused on managing emotional dysregulation and mitigating loneliness. The greater variance explained by emotional dysregulation suggests the importance of bolstering emotional support and emotion regulation skills through appropriate intervention to improve the mental health of older adults in long term care.