Dissertações de Mestrado em Psicologia

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    Relação entre Sintomas Ansiosos e Funcionamento Cognitivo em Pessoas Idosas Institucionalizadas: uma abordagem com o Mini-Addenbrooke’s Cognitive Examination
    (ISMT, 2024) Santos, Elodie Durães dos; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)
    Contexto: A ansiedade em pessoas idosas institucionalizadas está frequentemente associada a comprometimentos cognitivos. Este estudo pretendeu investigar como os sintomas de ansiedade se relacionam com a cognição nesta população específica, utilizando o Mini Addenbrooke’s Cognitive Examination (M-ACE) validado para a população portuguesa. Objetivos: Avaliar a gravidade dos sintomas ansiosos e o nível de funcionamento cognitivo, investigar a presença de sintomas ansiosos indicativos de problemas, perceber as diferenças nos níveis de ansiedade e cognição entre variáveis sociodemográficas e explorar a relação entre ansiedade e o funcionamento cognitivo, controlando o potencial impacto de variáveis como idade, sexo e escolaridade. Métodos: A amostra foi composta por 577 pessoas idosas, sendo a maioria do sexo feminino com uma média de idade de 83 anos. Para a avaliação recorreu-se Geriatric Anxiety Inventory (GAI-9) e ao M-ACE. Resultados: As análises indicaram que 45,5% dos participantes apresentaram níveis de sintomas ansiosos compatíveis com um problema de ansiedade, enquanto 65,2% apresentaram défice cognitivo provável. As mulheres apresentaram mais sintomas ansiosos, enquanto os homens tiveram melhor desempenho cognitivo. Indivíduos entre 60 e 80 anos e com maior escolaridade demonstraram melhores resultados no M-ACE. Não houve correlação significativa entre ansiedade e desempenho cognitivo, embora indivíduos sem sintomas ansiosos tenham mostrado melhor desempenho cognitivo, com a diferença não sendo estatisticamente significativa. Conclusão: Estes resultados sublinham a necessidade de monitorizar regularmente a ansiedade e o funcionamento cognitivo em pessoas idosas institucionalizados, desenvolvendo intervenções personalizadas que considerem género, idade e escolaridade. A relação entre ansiedade e cognição é complexa e multifacetada, exigindo abordagens integradas que promovam o bem-estar geral e a qualidade de vida das pessoas idosas institucionalizadas. | Context: Anxiety in institutionalized older people is often associated with cognitive impairments. This study aimed to investigate how anxiety symptoms relate to cognition in this specific population, using the Mini-Addenbrooke’s Cognitive Examination (M-ACE) validated for the Portuguese population. Objectives: To assess the severity of anxiety symptoms and cognitive functioning, investigate the presence of anxiety symptoms indicative of problems, understand the differences in anxiety and cognition levels across sociodemographic variables, and explore the relationship between anxiety and cognitive functioning, controlling for potential impacts of age, gender, and education. Methods: The sample consisted of 577 older individuals, mostly female, with an average age of 83 years. The Geriatric Anxiety Inventory (GAI-9) and the M-ACE were used for assessment. Results: Analyses indicated that 45.5% of participants had anxiety symptom levels compatible with an anxiety problem, while 65.2% had probable cognitive deficits. Women presented more anxiety symptoms, while men had better cognitive performance. Individuals aged 60–80 and those with higher education levels showed better M ACE results. There was no significant correlation between anxiety and cognitive performance, although individuals without anxiety symptoms showed better cognitive performance, with the difference not being statistically significant. Conclusion: These results highlight the need to regularly monitor anxiety and cognitive functioning in institutionalized older adults, developing personalized interventions that consider gender, age, and education. The relationship between anxiety and cognition is complex and multifaceted, requiring integrated approaches that promote the overall well-being and quality of life of institutionalized elderly.
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    A Experiência de Perdas na Rede Social Pessoal durante a Pandemia COVID-19: impacto na saúde mental, padrões de sono e conteúdo onírico
    (ISMT, 2023) Duarte, Carla Susana Quitério; Vicente, Henrique (Orientador)
    Contexto: O impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental, padrões de sono e conteúdo onírico, encontra-se extensamente documentado na literatura. Por outro lado, alguns estudos sublinham os efeitos deletérios que as medidas restritivas de contenção da pandemia tiveram nos processos de luto. Contudo, subsistem lacunas na investigação sobre o impacto da experiência de perda de pessoas significativas devido à pandemia no sono e sonhos das populações afetadas. Objetivos: O presente estudo visa realizar uma análise comparativa relativamente ao impacto da pandemia na saúde mental, solidão, nos padrões de sono e nos sonhos, entre um grupo de participantes que referiu ter perdido alguém significativo e o grupo que não identificou perdas nas suas redes sociais pessoais. Métodos: Os participantes responderam a um questionário online, que incluiu a recolha de dados sociodemográfico e de vivência da pandemia, mudanças nos padrões de sono e sonhos durante a pandemia COVID-19. O protocolo de recolha de dados incluiu igualmente os instrumentos psicométricos Mental Health Inventory-5 (MHI-5) e Escala de solidão – versão reduzida. A amostra global integrou 1020 participantes, sendo dividida em duas subamostras: participantes que não identificaram perdas devido à COVID-19 (812 participantes) e participantes que referiram a perda de alguém significativo (169 participantes). Resultados: A subamostra de participantes enlutados apresenta idade média superior e maior número de reformados, tendo reportado maior impacto na sua saúde física. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as duas subamostras ao nível da saúde mental e da solidão. Finalmente, os participantes enlutados reportam menor qualidade de sono, maior número de pesadelos recordados, e maior probabilidade de sonhar com a COVID-19. A associação dos sonhos relacionados com a COVID-19 à emoção “raiva” é significativamente superior entre os participantes que perderam alguém significativo. Discussão e Conclusões: Os resultados indicam que embora a experiência de luto derivada da pandemia COVID-19 não apresente inequivocamente contornos patológicos ou deletérios, as alterações nos padrões de sono e no conteúdo dos sonhos registadas sugerem uma elevada carga emocional a ser processada. Estes dados são consonantes com a hipótese da continuidade e com a teoria da regulação emocional dos sonhos. Sugerem-se estudos longitudinais para aferir com maior precisão o impacto das experiências de perda durante a pandemia, bem como estudos com crianças e adolescentes, não incluídos no presente trabalho. | Background: The impact of the COVID-19 pandemic on mental health, sleep patterns and dream content is extensively documented in the literature. On the other hand, some studies underline the deleterious effects that the restrictive measures to contain the pandemic had on the mourning processes. However, research gaps remain on the impact of the experience of losing significant people, due to the pandemic, on the sleep and dreams of affected populations. Objectives: The present study aims to carry out a comparative analysis regarding the impact of the pandemic on mental health, loneliness, sleep patterns and dreams, between a group of participants who reported having lost someone significant and the group that did not identify losses in their personal social networks. Methods: The participants answered an online questionnaire, which included the collection of sociodemographic and pandemic experience data, changes in sleep patterns and dreams during the COVID-19 pandemic. The data collection protocol also included psychometric instruments (Mental Health Inventory-5 (MHI-5) and the Loneliness Scale – short version). The global sample included 1020 participants, divided into two subsamples: participants who did not identify losses due to COVID-19 (812 participants) and participants who reported the loss of a significant person (169 participants). Results: The subsample of bereaved participants has a higher average age and a greater number of retirees, having reported a greater impact on their physical health. No statistically significant differences were found between the two subsamples in terms of mental health and loneliness. Finally, bereaved participants report lower sleep quality, more recalled nightmares, and more probability to dream about COVID-19. The association of COVID-19-related dreams with the emotion “anger” is significantly higher among participants who have lost a significant person. Discussion and Conclusions: The results demonstrate that although the experience of grief due to COVID-19 pandemic does not unequivocally present pathological or deleterious contours, the changes in sleep patterns and in the content of dreams recorded suggest a high emotional load to be processed. These data are consistent with the continuity hypothesis and with the theory of emotional regulation of dreams. Longitudinal studies are suggested to more accurately assess the impact of loss experiences during the pandemic, as well as studies with children and teenagers, not included in the present work.
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    Estudo de Validação da Escala de Atitudes Face ao Autismo (EAFA) para a População Portuguesa
    (ISMT, 2023) Fonseca, Hugo Simões; Carreiras, Diogo (Orientador)
    Objetivos: O estigma resulta dos sentimentos e atitudes sociais negativas relativamente a um determinado grupo. Pessoas autistas são muitas vezes alvo de atitudes negativas o que, por sua vez, influencia o comportamento estigmatizante da sociedade. Atualmente não existem instrumentos capazes de medir estas atitudes em Portugal. O objetivo principal deste estudo é a adaptação e validação da Escala de Atitudes Face ao Autismo (EAFA) para população portuguesa. Adicionalmente, são analisados possíveis fatores que influenciam as atitudes atuais face às Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). Metodologia: Os participantes foram 377 adultos da comunidade geral portuguesa, com a média de idades de 38.55 anos (DP = 12.72). A recolha de amostra foi realizada online através de um protocolo composto por questionários de autorresposta. As propriedades psicométricas da EAFA foram analisadas pela Análise Fatorial Confirmatória (AFC), consistência interna, validade convergente e estabilidade temporal. Os dados foram analisados no IBM SPSS Statistics 25 e no MPLUS (versão 6.2). Resultados: Partindo da estrutura fatorial original, foram testados quatro modelos da EAFA. O modelo final apresentou índices de ajustamento adequados (RMSEA = .05; CFI = .92; TLI = .90; SRMR = .05). Este modelo unifatorial foi constituído por 12 itens, com dois pares de erros correlacionados. A consistência interna da escala total foi aceitável (α = .79) e a validade convergente foi conferida com correlações significativas entre a EAFA com a compaixão e empatia. A estabilidade temporal foi comprovada pela análise das respostas à EAFA entre dois momentos de avaliação com quatro semanas de intervalo. Pessoas com idades entre os 31 e 45 anos, do género feminino, com maior conhecimento, contacto ou com familiares autistas apresentam atitudes mais positivas face a esta população. Conclusão: A EAFA revelou ser uma escala válida para a avaliação das atitudes da população portuguesa face à PEA, podendo ser utilizada para potencializar a investigação e intervenção na área. Os possíveis fatores encontrados que influenciam estas atitudes foram ao encontro da literatura atual existente. | Objectives: Stigma results from feelings and negative attitudes that society has towards a group. Autistic people are often targets of negative attitudes, which in turn influence society's stigmatized behaviors. Currently, there is no instrument available in Portugal to measure these attitudes. The main goal of this study is to adapt and validate the Societal Attitudes towards Autism Scale (Escala de Atitudes Face ao Autismo - EAFA) for the Portuguese population. Additionally, possible factors that may influence the current attitudes towards the Autism Spectrum Disorder (ASD) are also analysed. Methodology: The sample comprised 377 adults from the general Portuguese population, with an average age of 38.55 years old (SD = 12.72). The sample was collected online using a set of self-reported questionnaires. EAFA psychometric characteristics were analyzed through Confirmatory Factor Analysis (CFA), internal consistency, convergent validity, and temporal stability. The data was examined in IBM SPSS Statistics 25 and MPLUS (version 6.2). Results: Starting from the original factorial structure, four EAFA models were tested. The final model showed adequate fit (RMSEA = .05; CFI = .92; TLI = .90; SRMR = .05). This unifactorial model comprised 12 items, with two pairs of errors correlated. The internal consistency of the total scale was acceptable (α = .79), and the convergent validity was confirmed by significant correlations between the EAFA and compassion, and empathy. The temporal stability was suggested by the analysis of the answers in two assessment moments with a four-week interval. People aged 31 to 45, from the female gender, with more knowledge about ASD, more contact, or an autistic family member showed more positive attitudes towards ASD. Conclusion: The EAFA seems to be a valid scale to measure the attitudes of the Portuguese population towards ASD, with potential to be used to develop and support research and intervention in this field. The factors found that may influence these attitudes align with the current literature.
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    Que Dimensões da Desregulação Emocional Predizem os Sintomas Depressivos em Pessoas Idosas?
    (ISMT, 2023) Baptista, Mariana Alexandra da Rocha Ramos e; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)
    Contextos e objetivos: Tendo em conta a prevalência de sintomas depressivos em idosos em apoio institucional, a presente investigação teve como objetivo identificar as dimensões da desregulação emocional que predizem os sintomas depressivos em pessoas idosas. Métodos: A amostra foi composta por 287 idosos, a maioria do sexo feminino, com uma média de idade de 83 anos. A avaliação incluiu a Difficulties in Emotion Regulation Scale-16 itens (DERS-16) e a Geriatric Depression Scale-8 itens (GDS-8). Resultados: Os resultados mostraram que o sexo feminino apresentou pontuações mais altas nos sintomas depressivos, mas não houve diferenças significativas em relação à idade. Além disso, foi encontrada uma associação significativa entre os sintomas depressivos e todas as subescalas da desregulação emocional. As dimensões "Estratégias" e "Não Aceitação" foram as que melhor predisseram os sintomas depressivos. Conclusão: Os resultados deste estudo destacam a importância fundamental da regulação emocional nos sintomas depressivos em idosos em apoio institucional. A identificação das dimensões específicas da desregulação emocional, nomeadamente "Estratégias" e "Não Aceitação", como preditores significativos dos sintomas depressivos, fornece insights valiosos para o desenvolvimento de intervenções direcionadas. | Background and Objective: Considering the prevalence of depressive symptoms among older individuals in long term care, the present investigation aimed to identify the dimensions of emotional dysregulation that predict depressive symptoms in elderly. Methods: The sample consisted of 287 older adults, mostly female, with a mean age of 83 years. The evaluation included the Difficulties in Emotion Regulation Scale-16 items (DERS-16) and Geriatric Depression Scale-8 items (GDS-8). Results: The results showed that females had higher scores on depressive symptoms, but there were no significant differences in relation to age. Furthermore, a significant association was found between depressive symptoms and all sub-scales of emotional dysregulation. The dimensions of "Strategies" and "Non-Acceptance" were the best predictors of depressive symptoms. Conclusions: The results of this study highlight the fundamental importance of emotional regulation in depressive symptoms among older individuals in long term care. The identification of specific dimensions of emotional dysregulation, namely "Strategies" and "Non-Acceptance," as significant predictors of depressive symptoms, provides valuable insights for the development of targeted interventions.
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    Adaptação da Versão Portuguesa do Multidimensional Pychological Flexibility Inventory para Adolescentes: estrutura fatorial e propriedades psicométricas
    (ISMT, 2023) Flórido, Sara Daniela Dias; Cunha, Marina (Orientadora)
    Objetivo: Adaptar a versão portuguesa do Multidimensional Psychological Flexibility Inventory (MPFI-24) para adolescentes. Foi investigada a estrutural fatorial do MPFI24-A, a qualidade dos itens e consistência interna, a estabilidade temporal da escala e a sua associação com variáveis de interesse e sociodemográficas. Métodos: A amostra foi composta por 269 adolescentes com idades entre os 12 e 18 anos e escolaridade entre o 7º e o 12º ano. Os adolescentes preencheram um conjunto de instrumentos de autorresposta que, para além do MPFI24-A, avaliavam a flexibilidade psicológica (PsyFlex A), os sintomas de depressão e ansiedade (DASS-21) e a perceção de saúde mental (MHC-SF). Uma subamostra de 38 adolescentes preencheu o MPFI24-A quatro semanas depois da primeira administração para analisar a fidedignidade temporal. Resultados: O modelo de seis fatores correlacionados e o modelo bifatorial foram os que melhor se ajustaram aos dados quando analisados separadamente para os índices de Flexibilidade e Inflexibilidade. O MPFI24-A demonstrou uma boa confiabilidade para os índices globais de Flexibilidade (α = .90) e Inflexibilidade (α = .85). Todos os fatores específicos de cada índice apresentaram valores de confiabilidade aceitáveis. O instrumento mostrou estabilidade temporal ao longo de um período de quatro semanas. A Flexibilidade Psicológica (FP) apresentou associações positivas fortes com a flexibilidade psicológica (avaliada pela PsyFlex-A) e com a perceção de saúde mental, assim como uma associação negativa moderada com a depressão e ansiedade. Por sua vez, a Inflexibilidade Psicológica (IP) apresentou o padrão oposto de associação de variáveis. A IP não demonstrou qualquer associação significativa com a flexibilidade psicológica medida pela PsyFlex-A. Os dois indicies do MPFI24-A apresentaram uma correlação positiva fraca entre si. Em relação às variáveis sexo, foram encontradas diferenças significativas, com os rapazes a apresentarem valores mais elevados de FP. Não foram encontradas diferenças significativas em relação à IP. Conclusão: Os dados indicam que o MPFI24-A é um instrumento confiável e válido para avaliar as competências de Flexibilidade Psicológica (FP) e Inflexibilidade Psicológica (IP) em adolescentes portugueses. Ainda que seja importante esclarecer a estrutura fatorial do instrumento e a utilidade dos diferentes fatores, os resultados apoiam a sua utilidade em geral. | Objective: To adapt the Portuguese version of the Multidimensional Psychological Flexibility Inventory (MPFI-24) for adolescents. The factorial structure of the MPFI24-A, item quality and internal consistency, test-retest validity, and its association with variables of interest and sociodemographic factors were investigated. Methods: The sample consisted of 269 adolescents aged between 12 and 18 years, with education levels ranging from 7th to 12th grade. The adolescents completed a set of self-report instruments which, in addition to the MPFI24-A, assessed psychological flexibility (PsyFlex A), symptoms of depression and anxiety (DASS-21), and perception of mental health (MHC SF). A subsample of 38 adolescents completed the MPFI24-A four weeks after the initial administration to analyse test-retest reliability. Results: The six-factor correlated, and the bifactor models best fit the data when analysed separately for the Flexibility and Inflexibility indices. The MPFI24-A demonstrated good reliability for the overall Flexibility (α = .90) and Inflexibility (α = .85) indices. All specific factors for each index showed acceptable reliability values. The instrument showed temporal stability over a four-week period. Psychological Flexibility (PF) showed strong positive associations with psychological flexibility (assessed by PsyFlex-A) and perception of mental health, as well as a moderate negative association with depression and anxiety. In contrast, Psychological Inflexibility (PI) exhibited the opposite pattern of variable associations. PI did not show any significant association with psychological flexibility measured by PsyFlex-A. The two indices of the MPFI24-A exhibited a weak positive correlation with each other. Regarding gender, significant differences were found, with boys showing higher levels of PF. No significant differences were found regarding PI. Conclusion: Data indicate that the MPFI24-A is a reliable and valid instrument to assess Psychological Flexibility (PF) and Psychological Inflexibility (PI) skills in Portuguese adolescents. Although it is essential to clarify the factorial structure of the instrument and the usefulness of the different factors, the results support its general use.