Idadismo, Comprometimento Cognitivo, Mobilidade e Comunicação Infantilizada em Contexto Institucional
| dc.contributor.author | Pinto, Mariana Bento | |
| dc.contributor.author | Daniel, Fernanda (Orientadora) | |
| dc.date.accessioned | 2025-11-03T12:09:48Z | |
| dc.date.available | 2025-11-03T12:09:48Z | |
| dc.date.issued | 2023 | |
| dc.description.abstract | Contexto e Objetivo: Em Portugal, como na maioria dos países do mundo tem-se verificado um acentuado envelhecimento demográfico. As pessoas idosas, em contexto institucional, são muitas vezes submetidas a uma forma de comunicação conhecida como linguagem infantilizada. Essa prática é considerada negativa, subconsciente, condescendente, desrespeitosa e indesejável, originando-se de uma perspectiva depreciativa em relação às pessoas idosas. Essas atitudes e comportamentos estão principalmente associados a pessoas idosas que apresentam algum tipo de comprometimento físico e cognitivo. Métodos: Estudo misto (quantitativo/qualitativo). Os dados foram recolhidos através da administração da Ambivalent Ageism Scale (colaboradores), de questionários sociodemográficos (utentes e colaboradores). A avaliação dos utentes implicou também a administração do Mini-Addenbrooke´s Cognitive Examination, de componentes tanto do Older Americans Resources and Services: Multidimensional Functional Assessment como do Questionnaire e da EASY-Care Standard 2010. Foi utilizado um gravador e um caderno de campo para registar as interações verbais entre colaboradores/as (n = 23) e utentes (n = 23) foram observados. Resultados: O nível médio de idadismo é de 58,91 (DP =13,93). Constatou-se que dois dos/as participantes não apresentam pontuações sugestivas de comprometimento cognitivo e nove não apresentam pontuações sugestivas de limitações ao nível da mobilidade estando os restantes utentes da amostra cognitivamente (n = 21; 91%) e com mobilidade (n = 14; 61%) comprometidos. Os/As utentes que não apresentam qualquer tipo de comprometimento não são alvo de fala infantilizada. Todos os restantes utentes que apresentam comprometimento físico ou cognitivo são alvo de linguagem paternalista. A prevalência da utilização da fala infantilizada é maior nas mulheres do que nos homens, sugerindo que à medida que envelhecem as disparidades de tratamento baseado no género se tornam mais evidentes. Conclusão: Monitorizar e estimular a comunicação neutra entre o/a colaborador/a e utente é crucial para a promover uma interação com qualidade. A consciencialização do “olhar” com humanidade, individualidade e respeito deve ser assumida por todos/as aqueles, que trabalham com esta população. Urge, do nosso ponto de vista, formar para melhor exercer a prática profissional. | Context and Objective: In Portugal, as in most countries worldwide, there has been a pronounced demographic aging. Older people, particularly within institutional contexts, are often subjected to a form of communication known as elderspeak. This practice is considered negative, subconscious, condescending, disrespectful, and undesirable, stemming from a depreciative perspective towards the older people. These attitudes and behaviors are primarily associated with older individuals who exhibit some form of physical and cognitive impairment. Methods: Mixed-methods study (quantitative/qualitative). Data were collected through the administration of the Ambivalent Ageism Scale (staff), sociodemographic questionnaires (clients and staff). Clients assessments also involved the administration of the Mini-Addenbrooke's Cognitive Examination, components from both the Older Americans Resources and Services: Multidimensional Functional Assessment and the Questionnaire, and the EASY-Care Standard 2010. A recorder and field notebook were used to record verbal interactions between staff (n = 23) and users (n = 23). Results: The mean level of ageism is 58.91 (SD = 13.93). It was found that two participants did not show suggestive scores of cognitive impairment, and nine did not show suggestive scores of mobility limitations. The remaining users in the sample were cognitively (n = 21; 91%) and mobility (n = 14; 61%) compromised. Users without any form of impairment are not subjected to infantilized language. All other users with physical or cognitive impairment are targets of paternalistic language. The prevalence of infantilized language use is higher in women than in men, suggesting that gender-based treatment disparities become more evident with aging. Conclusion: Monitoring and promoting neutral communication between staff and users are crucial for fostering quality interaction. Awareness of viewing old people with humanity, individuality, and respect should be embraced by all those working with this population. From our perspective, training is urgently needed to enhance professional practice. | |
| dc.identifier.tid | 203461819 | pt_PT |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/1781 | |
| dc.language.iso | pt | |
| dc.publisher | ISMT | |
| dc.title | Idadismo, Comprometimento Cognitivo, Mobilidade e Comunicação Infantilizada em Contexto Institucional | |
| dc.type | masterThesis | pt_PT |