O falso Self na génese psíquica das patologias-limite? Ensaio de resposta clínica e reflexão epistemológica

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Data
2014-01
Autores
Farate, Carlos
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Editora
Sociedade Portuguesa de Psicanálise
Resumo
Abordar o tema do falso Self na óptica da psicologia individual implica proceder a um ensaio prévio de delimitação epistemológica desta noção no seu campo teórico de referência, isto é., no interior da teoria psicanalítica. Mais precisamente interessa debater a colocação do falso Self no sistema estrutural da mente, aberto pela 2.ª tópica do aparelho psíquico (elaborada por S. Freud entre 1916 e 1920), esclarecer a que conceito de Self se refere D. Winnicott na sua obra e perceber qual o posicionamento deste psicanalista relativamente às correntes teóricas que extremavam o campo psicanalítico durante o período em que formulou as teses clínicas e psicoterapêuticas mais interessantes (a década de 50 do século passado). Só então será possível responder à interrogação que substancia este texto, a saber, em que medida o falso Self é uma categoria psíquica a partir da qual é possível explicar o funcionamento mental dos pacientes-limite (que, mais adiante, delimitaremos de um ponto de vista nosológico).
Descrição
Palavras-chave
Setting analítico - Analytic setting, Falso Self - False Self, Regressão técnica - Technical regression, Espectro borderline - Borderline spectrum, Gestão da contratransferência - Countertransference management
Citação
Farate, C. (2014). O falso Self na génese psíquica das patologias-limite? Ensaio de resposta clínica e reflexão epistemológica. Revista Portuguesa de Psicanálise, 34(1). http://www.sppsicanalise.pt/revista-spp/numeros/revista-portuguesa-de-psicanalise-vol-34-1