A Qualidade da Vinculação em Idade Escolar: perspectivas cruzadas de mães e filhos
dc.contributor.author | Oliveira, Filipa Nunes Vicente Filipe de | |
dc.contributor.author | Farate, Carlos (Orientador) | |
dc.contributor.author | Simões, Sonia (Coorientadora) | |
dc.date.accessioned | 2013-01-24T12:20:12Z | |
dc.date.available | 2013-01-24T12:20:12Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.description.abstract | Introdução: A qualidade da vinculação da criança aos pais é fundamental para o seu desenvolvimento sócio-emocional, na medida em que lhe permite explorar o meio envolvente, relacionar-se com outras pessoas e fazer novas aprendizagens. No que respeita ao estudo da vinculação em diferentes tipos de família, a literatura tem indicado que as crianças de famílias nucleares apresentam uma vinculação mais segura em relação às crianças de famílias monoparentais ou reconstituídas. Objectivo: Este estudo tem por objectivos investigar a qualidade da vinculação em crianças em idade escolar pertencentes a diferentes tipos de família e observar a convergência entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da qualidade de vinculação por parte das crianças em estudo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra é composta por 168 crianças em idade escolar (8-11 anos) e respectivas mães. O protocolo de investigação é constituído por 3 instrumentos: Questionário sócio-demográfico, Separation Anxiety Test (SAT) e Escala de Percepção Materna do Comportamento de Vinculação da Criança (PCV-M). Resultados: Os resultados mostram não haver convergência significativa entre a percepção materna dos comportamentos de vinculação e a representação da vinculação por parte da criança. Somente nas famílias monoparentais são observáveis correlações entre a subescala Comportamento Base Segura do PCV-M (p=.001, p<.01) e a representação da vinculação da criança medida pelo SAT (seguras: M=31.614; inseguras: M=27.167). Observam-se diferenças na percepção materna do comportamento de vinculação da criança nos diferentes tipos de família (p=.022, α<.05) e são as mães de famílias reconstituídas que reconhecem mais dificuldades de auto-regulação emocional nos seus filhos (M=46.16). Por fim, o tipo de família não é preditor da qualidade da vinculação da criança (χ2(2) = .485, p < .785). Conclusão: Os resultados sugerem que a qualidade da vinculação das crianças não varia em função do tipo de família a que pertencem e revelam uma baixa convergência entre as perspectivas de mães e filhos no que respeita à qualidade da vinculação destes. | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/144 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.publisher | ISMT | pt_PT |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | pt_PT |
dc.subject | Qualidade da vinculação, crianças em idade escolar, SAT, PCV-M | pt_PT |
dc.title | A Qualidade da Vinculação em Idade Escolar: perspectivas cruzadas de mães e filhos | pt_PT |
dc.type | bachelorThesis | pt_PT |