Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados

dc.contributor.authorVicente, Filomena
dc.contributor.authorEspirito-Santo, Helena
dc.contributor.authorCardoso, Diana
dc.contributor.authorda Silva, Fabiana
dc.contributor.authorCosta, Marina
dc.contributor.authorMartins, Sónia
dc.contributor.authorTorres Pena, Inês
dc.contributor.authorPascoal, Vera
dc.contributor.authorRodrigues, Fátima
dc.contributor.authorPinto, Ana
dc.contributor.authorMoitinho, Sara
dc.contributor.authorGuadalupe, Sónia
dc.contributor.authorVicente, Henrique Testa
dc.contributor.authorLemos, Laura
dc.date.accessioned2015-03-04T11:55:02Z
dc.date.available2015-03-04T11:55:02Z
dc.date.issued2014
dc.description.abstractObjetivos: Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando-se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos: Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão. || Objectives: Knowing that depression is common in institutionalized elderly and associated with loneliness, anxiety, and affectivity, we want to describe the evolution of depression over two years and identify which factors are associated with the development of depression. Methods: In this prospective cohort study, that encompassed two evaluation moments (2011 and 2013), 83 institutionalized elders were inquired, with age at baseline between 60 and 100 years, 79.5% women, 86.7% single and 72.3% with some type of education. The instruments included the Geriatric Depression Scale (GDS), Loneliness Scale (UCLA-L), Geriatric Anxiety Inventory (GAI) and List of Positive and Negative Affects (PANAS). Results: Fifty-nine percent of the subjects maintained depression, and 10.8% developed depression. Elderly patients with depression had significantly worse outcomes in the UCLA, GAI and PANAS, and those who were not depressed had a higher positive affect. Regarding the evolution of depression, elders that maintained depression had high scores on the GDS, GAI, UCLA, and negative PANAS subscale, and low scores on the PANAS positive subscale at baseline. These elders showed an increase in the feelings of loneliness, anxiety symptoms, and negative affect over the two years. Those who developed depression had higher scores on the UCLA-L at baseline. Conclusions: We conclude that depression symptoms with or without loneliness at baseline, the worsening of loneliness, anxiety, and of the positive and negative affects may all be risk factors for the maintenance of depression. Loneliness may also be a risk factor for the development of depression.pt_PT
dc.identifier.citationVicente, F., Espirito-Santo, H., Cardoso, D., da Silva, F., Costa, M., Martins, S., Torres-Pena, I., Pascoal, V., Rodrigues, F., Pinto, A., Moitinho, S., Guadalupe, S., Testa Vicente, H., Lemos, L. (2014). Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados, Jornal Brasileiro de Psiquiatria 63(4), 308-316..pt_PT
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/426
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://revista.ismt.pt/index.php/ISMT/article/view/14/9pt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectLongitudinalpt_PT
dc.subjectdepressive symptomspt_PT
dc.subjectinstitutionalized elderlypt_PT
dc.titleEstudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizadospt_PT
dc.typearticlept_PT
degois.publication.firstPage308pt_PT
degois.publication.issue4pt_PT
degois.publication.lastPage316pt_PT
degois.publication.titleJornal Brasileiro de Psiquiatriapt_PT
degois.publication.volume63pt_PT
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