A Perceção da Resiliência Individual e Familiar dos Cuidadores Informais de Pessoas Idosas

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Data
2022
Autores
Valente, Ana Catarina Soares
Pimentel, Inês (Orientadora)
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Editora
ISMT
Resumo
Objetivo: Esta investigação pretende caracterizar uma amostra de cuidadores informais familiares de pessoas idosas e estudar a perceção da resiliência individual do cuidador e a sua perceção da resiliência familiar. Metodologia: Participaram nesta investigação 35 cuidadores informais, sendo que apenas 33 protocolos foram considerados válidos devido aos critérios de inclusão. O protocolo integra o questionário sociodemográfico, a Escala de Resiliência para Adultos (ERA; Friborg et al., 2001; Versão Portuguesa: Pereira et al., 2013) e o Questionário de Resiliência Familiar de Walsh (WFRQ; Walsh, 2015; Versão Portuguesa: Sequeira & Vicente, 2019). Resultados: Embora a maioria dos resultados não seja estatisticamente significativa, as diferenças encontradas apontam que cuidar de pessoas de idade avançada mais dependentes, durante mais tempo, coabitar com o idoso dependente e ter uma fraca rede de suporte, parecem ser indicadores associados a menores níveis de resiliência. Pelo contrário, cuidadores que vivem em famílias multigeracionais, com filhos, mais escolarizados, com maior suporte financeiro parecem ter maiores níveis de resiliência. Conclusão: Este estudo, de natureza exploratória, permite aprofundar o conhecimento geral sobre a resiliência individual e familiar dos cuidadores informais, bem como perceber alguns fatores protetores que diminuem o impacto da tarefa de cuidar e favorecem a resiliência. / Objective: This research aims to characterize a sample of informal family caregivers of the elderly and study the caregiver’s perception of individual resilience and their perception of family resilience. Methodology: Thirty-five informal caregivers participated in this research, with only 33 protocols being considered valid due to the inclusion criteria. The protocol integrates the sociodemographic questionnaire, the Adult Resilience Scale (ERA; Friborg et al., 2001; portuguese version: Pereira et al., 2013) and the Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ; Walsh, 2015; portuguese version: Sequeira & Vicente, 2019). Results: Although most of the results are not statistically significant, this research indicates that the higher the level of stress/ burden of the adverse stimulus, the greater the wear and, consequently, the lower the resilience of the informal caregiver. The differences found indicate that caring for more dependent elderly people, for a longer period of time, living with the dependent elderly and having a weak support, seem to be indicators associated with lower levels of resilience. On the contrary, caregivers living in multigenerational families, with children, more educated, and with greater financial support seem to have higher levels of resilience. Conclusion: This exploratory study allows to deepen the general knowledge about the individual and family resilience of informal caregivers, as well as to perceive some protective factors that reduce the impact of the care task and promote resilience.
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Palavras-chave
Cuidador informal familiar - Informal family caregiver, Idosos - Elderly, Resiliência individual - Individual resilience, Resiliência familiar - Family resilience
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