From Social Adversity to Connection: the influence of childhood experiences, discrimination, and social safeness in depression among sexual minority people

dc.Orientadorpt_PT
dc.contributor.authorFerreira, Afonso Tadeu Bernardo Vaz
dc.contributor.authorCarreiras, Diogo (Orientador)
dc.date.accessioned2024-07-09T15:23:33Z
dc.date.available2024-07-09T15:23:33Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractIntrodução: Indivíduos de Minorias Sexuais (MS) sofrem de stress minoritário devido à sua posição social minoritária. O Modelo de Stress Minoritário sugere que os indivíduos de MS têm vários processos de stress minoritário que são responsáveis pelo aumento dos níveis de psicopatologia, incluindo a depressão. As experiências precoces de vida, a discriminação e o sentimento de pertença podem ter um impacto significativo nos resultados psicopatológicos dos indivíduos em geral, com particular relevância para aqueles que se identificam como MS. Objetivo: O objetivo deste estudo foi compreender como os fatores sociais influenciam os sintomas depressivos nos indivíduos de MS. Hipotetizámos que os indivíduos de MS que enfrentaram ameaças e subordinação na infância, bem como discriminação atual com base na sua orientação sexual, apresentariam níveis mais elevados de sintomas depressivos. Por outro lado, previmos que a proximidade e ligação aos outros influenciaria positivamente a depressão. Método: Os participantes foram 126 indivíduos portugueses de MS, com idades compreendidas entre os 19 e os 52 anos (M = 30,00, DP = 7,10). Questionários de autorrelato (Escala de Discriminação Quotidiana – Minorias Sexuais; Escala de Proximidade e Ligação aos Outros; Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21); Escala de Experiências de Vida “Ameaçadoras” na Infância, foram preenchidos através de um inquérito online. Os dados foram analisados através do SPSS. Resultados: As variáveis sociodemográficas que influenciaram a depressão nos indivíduos de MS foram os anos de escolaridade e o estatuto socioeconómico percebido. As experiências de ameaça e subordinação na infância foram positivamente correlacionadas com a discriminação com base na orientação sexual e ambas as variáveis foram positivamente correlacionadas com sintomas de depressão. Por outro lado, a proximidade e ligação aos outros apresentou correlações negativas com todas as variáveis acima mencionadas. Uma regressão hierárquica, com controlo para variáveis sociodemográficas, revelou que as experiências de ameaça e subordinação na infância e a proximidade e ligação aos outros foram os preditores de sintomas de depressão. A discriminação não foi um preditor significativo e o modelo final explicou 24% da depressão. Conclusão: Os fatores sociais devem ser cuidadosamente considerados quando se aborda a depressão em indivíduos de MS. No início de vida, os ambientes de calor e aceitação podem ter um contributo positivo para a saúde mental. Na vida adulta, a criação de ligações de segurança pode ter efeitos positivos na depressão dos indivíduos de MS, mesmo no meio de experiências de discriminação com base na orientação sexual. | Introduction: Sexual Minority (SM) individuals endure minority stress due to their social minority position. The Minority Stress Model suggests that SM individuals have several processes of minority stress that are responsible to increase psychopathologylevels, including depression. Early life experiences, discrimination, and a sense of belonging can significantly impact psychopathological outcomes in individuals overall, with particular relevance to those who identify as SM. Objective: The aim of this study was to understand how social-related factors influence depressive symptoms in SM individuals. We hypothesized that SM individuals who encountered childhood threats and subordination, as well as current discrimination based on their sexual orientation, would exhibit higher levels of depressive symptoms. Conversely, we anticipated that social safety would positively influence depression. Method: Participants were 126 Portuguese SM individuals, aged 19-52 years old (M = 30.00, SD = 7.10). Self-report questionnaires (Everyday Discrimination Scale – Sexual Minorities; Social Safeness and Pleasure Scale; Depression, Anxiety and Stress Scales 21-item version; The Early Life Experiences Scale) were completed using an online survey. Data were analyzed through SPSS. Results: The sociodemographic variables that influenced depression in SM individuals were years of education and perceived socioeconomic status. Experiences of threat and subordination in childhood were positively correlated with discrimination based on sexual orientation and both variables were positively correlated with depression symptoms. On the other hand, social safeness presented negative correlations with all aforementioned variables. A hierarchical regression, with control for sociodemographic variables, revealed that experiences of threat and subordination in childhood and social safeness were the predictors of depression symptoms. Discrimination was not a significant predictor and the final model explained 24% of depression. Conclusion: Social-related factors warrant careful consideration when addressing depression in SM individuals. In early life, environments of warmth and acceptance may have a positive contribution for mental health. In adult life, creating safeness connections may yield positive effects on depression in SM individuals, even amidst experiences of discrimination based on sexual orientation.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/1576
dc.language.isoen
dc.publisherISMT
dc.titleFrom Social Adversity to Connection: the influence of childhood experiences, discrimination, and social safeness in depression among sexual minority people
dc.typemasterThesisen
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