Diferenças no Funcionamento Emocional, Comportamental e Social (Roberts Apperception Test for Children) e na Autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale) entre Jovens Institucionalizados e Não Institucionalizados

dc.contributor.authorCanais, João Carlos Pato
dc.contributor.authorMarques, Mariana (Orientadora)
dc.date.accessioned2013-01-22T12:11:08Z
dc.date.available2013-01-22T12:11:08Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractObjetivos: A institucionalização é, habitualmente, um momento gerador de sentimentos negativos, tais como a perda e o abandono, fragilizando os jovens envolvidos neste processo e, eventualmente, condicionando o seu funcionamento emocional, comportamental e social. O nosso estudo tem como objetivos: 1) verificar a existência de diferenças entre uma amostra de jovens institucionalizados e uma amostra de jovens não institucionalizados nas dimensões de um instrumento que avalia o funcionamento social, comportamental e emocional (Roberts Apperception Test for Children/RATC) e na autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale/RSES); 2) explorar se existem diferenças entre as duas amostras ao nível de diferentes variáveis sociodemográficas, familiares e clínicas (e.g. história de sintomas depressivos em toda a vida e atual). Método: A amostra é composta por 60 jovens, 30 não institucionalizados (subamostra de controlo) e 30 institucionalizados (entre os 10 e os 15 anos de idade). A amostra de controlo respondeu a um questionário sociodemográfico e à Rosenberg Self Esteem Scale (RSES). Os jovens institucionalizados responderam a esta escala e a algumas perguntas do questionário sociodemográfico, tendo outras sido completadas com base nos processos da instituição. O autor administrou, junto das duas subamostras, o Roberts Apperception Test for Children (RATC). Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as duas amostras, no que diz respeito à RSES. Quanto ao RATC, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito apenas a quatro dimensões: Suporte aos outros, Identificação de problemas, Resolução 2 e Problema não resolvido. Verificaram-se associações significativas entre a pertença a uma ou outra subamostra e algumas variáveis sociodemográficas e clínicas, por exemplo, a escolaridade do pai e da mãe e a vivência de sintomatologia depressiva em toda a vida. Conclusões: No geral, o funcionamento emocional, social e comportamental, assim como a autoestima de jovens institucionalizados parece não se diferenciar grandemente dos de jovens não institucionalizados. Ainda assim, os jovens institucionalizados parecem apresentar resultados menos adaptativos em algumas dimensões, por comparação com os jovens institucionalizados.pt_PT
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/108
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_PT
dc.subjectRATC; RSES; funcionamento emocional, social e comportamental; Institucionalização; Autoestimapt_PT
dc.titleDiferenças no Funcionamento Emocional, Comportamental e Social (Roberts Apperception Test for Children) e na Autoestima (Rosenberg Self Esteem Scale) entre Jovens Institucionalizados e Não Institucionalizadospt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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