Redes Sociais Pessoais dos Idosos numa Perspectiva de Género
dc.contributor.author | Oliveira, Ana Pais | |
dc.date.accessioned | 2014-09-22T13:58:25Z | |
dc.date.available | 2014-09-22T13:58:25Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Introdução: O aumento de pessoas idosas, com maior expressão nas mulheres, a par das transformações verificadas na modernidade, justifica a produção de conhecimento sobre as redes sociais pessoais numa perspetiva de género. A evidência destaca que as redes salutogéneas favorecem o bem-estar; contudo, é sabido que nas idades avançadas as condições para a emergência de perdas nas redes de relações aumentam. Verificam-se perdas quer geracionais, quer na aposentação, quer na funcionalidade quer na autonomia. Objetivos: Avaliação das redes sociais e pessoais de idosos/as numa perspetiva de género. Metodologia: Quantitativa com um planeamento descritivo-correlacional de corte transversal. Participaram no estudo pessoas de seis Distritos de Portugal. Utilizámos como critérios para inclusão no estudo pessoas com idades iguais ou superiores a 65 anos, de ambos os sexos sem deterioração cognitiva, perfazendo 317 participantes. O instrumento utilizado para recolha de dados foi o IARSP-R (instrumento de Análise da Rede Social Pessoal – Revisto; Alarcão & Sousa, 2007, baseado em Sluzki, 1996). Resultados: Os resultados obtidos permitem-nos constatar que, no que concerne ao tamanho, as mulheres não apresentam diferenças significativas na sua rede quando comparadas com os seus congéneres([Masculino : Md = 7, n = 115; feminino: Md = 6, n = 202] U = 10536,5; z = -1,380, p = 0,168; r = 0,08). Esta evidência não é constatada nos mais diversos estudos (Daniel, Ribeiro, & Guadalupe, 2011; Côca, 2012) que evidenciam redes mais expressivas nas mulheres a par de superioridade numérica no tamanho. Apenas foram detetadas diferenças significativas no apoio emocional - sexo masculino (Md=2,296, n=115), e no sexo feminino (Md= 2,366, n=202), U=10425, z=-1,524, p=0,127, r=0,09. Constatámos que as mulheres apresentam resultados superiores quando as comparamos com os seus congéneres masculinos. Conclusões: É consabido que na sociedade ocidental o estatuto social da mulher mudou significativamente. Apesar das mulheres da nossa amostra terem, provavelmente, experimentado, ao longo da sua vida, relações de poder assimétricas com consequências nas suas redes sociais pessoais, conjeturámos que na velhice essas diferenças se espelhariam. Contudo as diferenças parecem, também aqui, esbater-se tal como é demonstrado nas características das suas redes pessoais. / Introduction: The increase in elderly people, with a higher expression in women, along with the changes observed in modernity justifies the search for knowledge on personal social networks in a gender perspective. Evidence highlights that salutary networks favor well-being, yet it is known that as age increases conditions for the loss in network relationships increases. There are generational, retirement, functional and autonomy losses. Objectives: Evaluation of social and personal networks of the elderly in a gender perspective. Methodology: Quantitative with a cross-sectional descriptive planning correlation. People from six districts in Portugal participated in the study. People above or equal to 65 years of age were used for inclusion in the study, both genders without cognitive impairment, totaling 317 participants. The instrument used for data collection was the IARSP-R. (Personal Social Network Analysis instrument Revised Alarcão & Sousa, 2007, based on Sluzki, 1996). Results: The obtained results allow us to conclude that, with respect to size, women do not differ significantly in their network when compared to their counterparts ([Male: Md = 7, n=115, female: Md= 6, n = 202] U = 10536,5; z = -1,380, p = 0,168; r = 0,08). This evidence is not found in the diverse studies (Daniel, Ribeiro, & Guadalupe, 2011; Coca, 2012) which underpin more significant networks in women together with numerical superiority in size. Only in emotional support were significant differences detected–males (Md= 2,296, n=115), and in females (Md= 2,366, n=202), U=10425, z=-1,524, p=0,127, r=0,09. It was founded that women have superior results when compared to their male counterparts. Conclusions: It is well known that in Western society the social status of women has changed significantly. Although women in our sample have probably experienced throughout their life, asymmetrical power relations with consequences to their personal social networks, we conjectured that these differences in old age would show up. However, the differences here also appear to have narrowed as demonstrated in the characteristics of their personal networks. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 201182483 | |
dc.identifier.uri | http://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/400 | |
dc.language.iso | other | pt_PT |
dc.publisher | ISMT | pt_PT |
dc.rights | openAccess | pt_PT |
dc.subject | Redes sociais pessoais - Personal social networks | pt_PT |
dc.subject | Género - Gender | pt_PT |
dc.subject | Envelhecimento - Aging | pt_PT |
dc.title | Redes Sociais Pessoais dos Idosos numa Perspectiva de Género | pt_PT |
dc.type | masterThesis | pt_PT |