Resiliência dos Operadores Prisionais e sua Relação com a Personalidade: estudo comparativo

dc.Orientadorpt_PT
dc.contributor.authorFerreira, Bárbara Filomena Teixeira Chaves
dc.contributor.authorPocinho, Margarida (Orientadora)
dc.date.accessioned2020-02-05T10:22:23Z
dc.date.available2020-02-05T10:22:23Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractContexto: Este trabalho tem como base o Fighting Against Inmate Radicalization (763538-FAIR-JUST-AG-2016-03) cujo acrónimo é FAIR, que aborda a radicalização extrema com especial enfoque no sistema prisional procurando criar um sistema interno de alerta a ser posto em prática pelos operadores prisionais e a elaborar um programas de desradicalização e reabilitação. Este projeto assenta em três princípios: prevenir a radicalização violenta de reclusos; promover a desradicalização e facilitar a reintegração na sociedade. Objetivo: O objetivo deste estudo é saber se existem diferenças de resiliência entre os operadores prisionais (OP) e a população que embora não trabalhe no sistema prisional já contactou com indivíduos radicalizados (PFSP). Foi colocada a hipótese de os operadores prisionais serem mais resilientes que a população fora do sistema prisional tendo em conta os tipos de personalidade. Foi também considerada a resiliência como sendo superior nos operadores prisionais com funções policiais comparativamente com os operadores prisionais sem funções policiais. Metodologia: Contribuíram para este estudo 251 inquiridos dos quais resultou uma amostra de 225 indivíduos a quem, em conjunto com questões socioprofissionais, foram administrados o RMH22 para avaliar a resiliência e o TIPI para avaliar a personalidade. Resultados: Existe correlação estatisticamente significativa (p<0,05) entre a resiliência dos operadores prisionais e o tipo de personalidade em termos de: extroversão, amabilidade, conscienciosidade, estabilidade emocional e abertura. No caso da PFSP não existe correlação estatisticamente significativa entre resiliência e amabilidade nem com a abertura. Em termos mais específicos, nos operadores prisionais a correlação entre a resiliência e a extroversão é muito fraca, com a amabilidade é fraca, com a conscienciosidade é moderada, com a estabilidade emocional é fraca e com a abertura é moderada. Relativamente aos aspetos que tanto os operadores prisionais quanto a População Fora do Sistema Prisional consideraram chave em programas de formação quer para profissionais quer para reclusos destacam- se a formação, independentemente da sua tipologia e no caso especifico dos programas para profissionais que lidam com a radicalização violenta são os programas de acompanhamento psicológico, as formações com psicólogos, as formações sobre aspetos legais, educativas, de sensibilização e prevenção da radicalização. Quanto aos programas de formação para reclusos, consideraram maioritariamente que os programas para esta população deveriam conter aspetos de reintegração social, de apoio familiar e terapia. / Context: This work is based on the Fighting Against Inmate Radicalization (763538-FAIR-JUST-AG-2016-03) FAIR addresses the problem of violent radicalization with a special focus on the prison system. It attempts to elaborate an alternative model to traditional detention, one that includes disengagement and rehabilitation programs for extremist detainees. Objective: The objective of this study is to know if there are differences in resilience between prison operators (OP) and the population that although not working in the prison system has already contacted radicalized individuals (PFSP). It has been hypothesized that prision operators are more resilient than the population outside the prison system taking account personality types. Resilience was also considered to be superior in prison operators with police functions compared to prison operators compared without police functions. Methodology: 251 respondents contributed to this study, resulting in a sample of 225 individuals who, together with socio-professional questions, were administered RMH22 to assess resilience and TIPI to assess personality. Results: There are a correlation (p <0.05) between prison operators' resilience and personality type in terms of: extroversion, agreeableness, conscientiousness, emotional stability and openness. In the case of PFSP there is no correlation between resilience and kindness, nor with openness. More specifically, in prison operators the correlation between resilience and extroversion is very weak, with kindness is weak, with conscientiousness is moderate, emotional stability is weak and openness is moderate. Regarding the aspects that both prison operators and the non-prison population considered key in training programs for both professionals and prisoners, training stands out, regardless of its typology and in the specific case of programs for professionals dealing with radicalization. Violent are psychological support programs, training with psychologists, and training on legal issues, educational, awareness and prevention of radicalization. As for inmate training programs, they considered that programs for this population should contain aspects of social reintegration, family support and therapy.pt_PT
dc.identifier.tid202350673pt_PT
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1100
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherISMTpt_PT
dc.subjectResiliência - Resiliencept_PT
dc.subjectRadicalização - Radicalizationpt_PT
dc.subjectDesradicalização - Deradicalizationpt_PT
dc.subjectOperadores prisionais - Prison workerspt_PT
dc.subjectPFSP - PFSPpt_PT
dc.titleResiliência dos Operadores Prisionais e sua Relação com a Personalidade: estudo comparativopt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
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