Como a Fada Desvalorizada Lida com o Lar
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Data
2012
Autores
Teixeira, Diva
Toscano, Maria Fátima (Orientadora)
Título da revista
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Editora
ISMT
Resumo
Para compreender a auto-avaliação e avaliação social atribuída ao trabalho da mulher
Doméstica, partiu-se da análise e interpretação de 8 Trajetórias Identitárias de Mulheres
Domésticas Alentejanas que ao longo da sua vida tenham sido Domésticas a tempo inteiro,
ou que de algum modo tenham conciliado ou conciliem a Dupla Tarefa.
A Problematização do Trabalho realizado pela Mulher Doméstica considerou teorias
de autores como Parsons e Daniel Bertaux, tendo sido a conceptualização do Trabalho
Doméstico elaborada tendo por base Virgínia Ferreira;, Gules Lipovetsky e Ana Nunes de
Almeida.
A partir das narrativas exemplares e seguindo uma metodologia compreensiva
qualitativa, através do Método de Escrita como Praxis Analítica, identificaram-se: algumas
Lógicas de Acção; vários Territórios Sócio-Identitários; as Reacções sentidas pelas 8
narradoras nas suas Trajetórias e, ainda, as Estratégias adoptadas pelas Mulheres Domésticas
Alentejanas na relação com o trabalho doméstico e com a dupla tarefa.
Ao concluir a interpretação dos casos percebe-se que, para além da Condição de
Doméstica comum entre todas as narradoras, existe ainda a predominância de alteração dos
Territórios Sócio-Identitários Laboral, Escolar e Familiar. É clara a consciência destas
mulheres quanto à desvalorização do Trabalho Doméstico pela Família e pela Sociedade.
Neste sentido, é também negativa a auto-avaliação, das tarefas de diariamente realizam. Daí
que seja unânime a vontade de libertação através da Dupla Tarefa, ou seja, a colocação
profissional é vista como uma garantia de reconhecimento do seu trabalho e, também, um
modo de autonomia económica e identitária.
Descrição
Palavras-chave
Serviço Social; Trajetória Identitária; Doméstica; Trabalho Doméstico; Tarefas Domésticas; Dupla Tarefa