Memória a Curto-Prazo, Satisfação com a Vida e Afectividade em Idosos em Lar e em Centro de Dia

dc.contributor.Orientador/supervisorMariana Marques (orientadora)pt_PT
dc.contributor.Orientador/supervisorEspirito-Santo, Helena (Orientadora)
dc.contributor.authorGaspar, Anabela Manaia
dc.date.accessioned2013-01-24T12:14:02Z
dc.date.available2013-01-24T12:14:02Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractIntrodução: No envelhecimento podem degradar-se diferentes funções cognitivas, entre elas a memória. Os idosos não-institucionalizados apresentam níveis mais elevados de estimulação ao nível relacional, físico e psicológico. São nossos objectivos verificar se existem diferenças na memória a curto-prazo, na satisfação com a vida e na afectividade (afecto positivo e negativo) entre idosos vivendo em Lares e frequentando Centros de Dia, analisar potenciais associações entre a memória a curto-prazo e a satisfação com a vida e afectividade e testar o potencial papel preditivo da memória a curto-prazo para as outras duas variáveis. Queremos, ainda, testar potenciais associações entre diferentes variáveis sociodemográficas, a sintomatologia depressiva/ansiosa e as variáveis mencionadas para controlar o seu papel nas análises envolvendo predição. Metodologia: A amostra incluiu 283 idosos (idade média 80,2 ± 6,58) sob resposta social no Concelho de Coimbra que aceitaram responder a uma bateria de testes (Montreal Cognitive Assessment/MoCA, Mini Mental State Examination/MMSE, Satisfaction with Life Scale e Positive and Negative Affect Schedule). Resultados: Não existem associações estatisticamente significativas entre o tipo de resposta social e a memória a curto-prazo, a satisfação com a vida e a afectividade. Os idosos com um resultado médio mais elevado nos subtestes de memória do MMSE e do MoCA apresentam maior satisfação com a vida e mais afecto positivo. Os idosos com um resultado médio mais elevado no subteste de memória do MMSE apresentam menos afecto negativo. Verificaram-se associações estatisticamente significativas entre variáveis sociodemográficas, sintomatologia depressiva/ansiosa e as nossas variáveis centrais. Recorrendo a regressões múltiplas multivariadas observou-se que somente a sintomatologia depressiva oferecia uma contribuição estatisticamente significativa para a satisfação com a vida e para o afecto positivo. Relativamente ao afecto negativo só a memória a curto-prazo avaliada com o MMSE ofereceu uma contribuição estatisticamente significativa. Conclusão/Discussão: Ao contrário do que é apontado na literatura e daquilo que seria de esperar, o nosso primeiro objectivo do estudo não foi confirmado. Ainda assim, e mesmo que apenas transversalmente, replicámos diferentes resultados relativos às associações entre as variáveis centrais, as variáveis sociodemográficas e a sintomatologia depressiva/ansiosa. Os resultados confirmam, também, pelo menos em parte, o modelo tripartido da depressão e ansiedade. Nas análises preditivas os resultados obtidos remeteram para a importância de se intervir na redução da sintomatologia depressiva e de se realizar reabilitação cognitiva, junto da população idosa, com vista à melhoria da sua satisfação de vida e afecto.pt_PT
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/142
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherISMTpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_PT
dc.subjectMemória a Curto-Prazo; Satisfação com a Vida; Afecto Positivo; Afecto Negativo; Idosos; Resposta Socialpt_PT
dc.titleMemória a Curto-Prazo, Satisfação com a Vida e Afectividade em Idosos em Lar e em Centro de Diapt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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