Sentimentos Face ao Futuro, Necessidades Percebidas e Redes de Suporte Social de Cuidadores Informais de Pessoas Adultas com Deficiência

dc.contributor.authorGuadalupe, Sónia
dc.contributor.authorCosta, Élia
dc.contributor.authorDaniel, Fernanda
dc.date.accessioned2020-06-25T11:03:04Z
dc.date.available2020-06-25T11:03:04Z
dc.date.issued2016-02-29
dc.description.abstractObjetivo: O aumento da esperança de vida das pessoas com deficiência e o envelhecimento dos seus cuidadores informais convocam a refletir sobre os desafios que se perspetivam no presente e futuro em torno da provisão dos cuidados. O objetivo é caracterizar os sentimentos face ao futuro, necessidades de apoio e rede de suporte social de cuidadores informais de adultos com deficiência. Participantes: Participaram 40 cuidadores informais, na sua maioria pais (67,5%) de adultos com paralisia cerebral, deficiência intelectual e multideficiência; média de idades de 67,83 (DP = 11,47), tendo 72,5% 65 anos ou mais; maioritariamente do sexo feminino (77,5%), casados (50%), reformadas/os (65%), e a maior parte integra famílias monoparentais (40%). Métodos: Utilizou-se inquérito por questionário e o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal para avaliar as dimensões das redes. Resultados: A conciliação entre trabalho e cuidar é feita com alguma dificuldade (40%), tendo 17,5% deixado de trabalhar, percebendo um nível de sobrecarga moderado (32,5%) e elevado (30%). A incerteza e tristeza são os sentimentos negativos mais frequentes face ao futuro, sendo o positivo, a esperança. O apoio necessitado mais referido atual é o económico, e no futuro o apoio residencial. Estruturalmente, a rede social pessoal tem um tamanho médio de 6 membros, compõe-se maioritariamente por familiares (M = 74%) e densidade muito elevada. Funcionalmente, o apoio percebido como mais elevado é o emocional, sendo os restantes moderados, revelando reciprocidade e satisfação com a rede. A frequência de contactos entre os membros é elevada e há proximidade geográfica. Conclusões: Emerge da realidade do envelhecimento nas famílias e cuidadores de pessoas com deficiência um conjunto de necessidades, dificuldades, restrições no apoio e riscos de vulnerabilização que merecem aprofundamento. A mobilização da provisão informal exige sincronização com provisão formal e coletiva que favoreça os direitos e bem-estar dos cidadãos que cuidam.pt_PT
dc.identifier.citationGuadalupe, S., Costa, Élia, & Daniel, F. (2016). Sentimentos face ao futuro, necessidades percebidas e redes de suporte social de cuidadores informais de pessoas adultas com deficiência. Revista Portuguesa De Investigação Comportamental E Social, 2(1), 53-66. https://doi.org/10.7342/ismt.rpics.2016.2.1.27pt_PT
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.7342/ismt.rpics.2016.2.1.27pt_PT
dc.identifier.issn2183-4938
dc.identifier.urihttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1164
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherDepartamento de Investigação & Desenvolvimentopt_PT
dc.relation.ispartofseries6;
dc.subjectDeficiência Intelectual, Paralisia Cerebral, Cuidador Informal, Envelhecimento, Suporte Social, Redes Sociais Pessoais, Serviço Socialpt_PT
dc.titleSentimentos Face ao Futuro, Necessidades Percebidas e Redes de Suporte Social de Cuidadores Informais de Pessoas Adultas com Deficiênciapt_PT
dc.title.alternativeFeelings Towards the Future, Support Needs and Social Support Networks of Informal Caregivers of Adults with Disabilitiespt_PT
dc.typearticlept_PT
degois.publication.firstPage53pt_PT
degois.publication.issuen. 1pt_PT
degois.publication.lastPage66pt_PT
degois.publication.volumev. 2pt_PT
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