Imposição de Género e Sexualidade: a violência de uma cultura heteronormativa
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Data
2018
Autores
Cardoso, Aldryn
Matos, Fátima Ney (Orientadora)
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Editora
ISMT
Resumo
A partir do pressuposto que a imposição de género está presente na sociedade por meio dos processos consuetudinários, midiáticos, políticos e institucionais do estado, formulando uma dicotomia binária de machos e fêmeas, sem contemplar plenamente a natureza plural da humanidade. Assim, o objetivo dessa investigação é compreender como a cultura hegemônica de imposição de género e sexualidade afeta a vida e a existência de pessoas divergentes ao heteronormativismo. Assente a metodologia qualitativa, onde a opção de investigação recaiu sobre a História de Vida, dada a busca para compreender o fenómeno como o mesmo é relatado e interpretado pelo próprio agente (Glat, 1989). Os resultados mostraram que a divergência à imposição de género e sexualidade, empreendidos desde a infância, gera violências físicas e psicológicas em diversas situações da vida, seja na família, na religião ou no emprego. Pessoas que percorrem caminhos alternativos e fluidos a esta imposição sofrem discriminações e violências concebidas pelo preconceito normatizador das questões de género e sexualidade. Pode-se concluir que por meio do conservadorismo e mecanismos consuetudinários o sexismo e o binarismo criam ferramentas de coação, agressão e discriminação que produzem a homofobia.
Descrição
Palavras-chave
Imposição de género, Sexualidade, Heteronormativismo