Ciências do Comportamento
URI permanente desta comunidade:
Esta coleção inclui os trabalhos académicos e científicos dos docentes e investigadores do ISMT na área das Ciências do Comportamento: Psicologia, Psicologia Clínica e Sociopsicologia da Saúde.
No âmbito desta área, estão disponíveis os seguintes trabalhos:
- Artigos em revistas científicas internacionais e nacionais com arbitragem (pré e pós print)
- Livros (Autor) / Books (Author)
- Livros (Editor) / Books (Editor)
- Capítulos de Livros/Book Chapters
- Volumes de Atas/Proceedings
- Textos em volumes de Atas de encontros científicos nacionais e internacionais
- Resumos, postéres em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais
- Teses de Doutoramento / PhD Thesis
- Dissertações de Mestrado / MSc Dissertations
- Outros documentos relevantes para as Ciências do Comportamento / Other documents relevant to behavioral Sciences
Navegar
Percorrer Ciências do Comportamento por título
A mostrar 1 - 20 de 1004
Resultados por página
Opções de ordenação
- ItemA Experiência de Perdas na Rede Social Pessoal durante a Pandemia COVID-19: impacto na saúde mental, padrões de sono e conteúdo onírico(ISMT, 2023) Duarte, Carla Susana Quitério; Vicente, Henrique (Orientador)Contexto: O impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental, padrões de sono e conteúdo onírico, encontra-se extensamente documentado na literatura. Por outro lado, alguns estudos sublinham os efeitos deletérios que as medidas restritivas de contenção da pandemia tiveram nos processos de luto. Contudo, subsistem lacunas na investigação sobre o impacto da experiência de perda de pessoas significativas devido à pandemia no sono e sonhos das populações afetadas. Objetivos: O presente estudo visa realizar uma análise comparativa relativamente ao impacto da pandemia na saúde mental, solidão, nos padrões de sono e nos sonhos, entre um grupo de participantes que referiu ter perdido alguém significativo e o grupo que não identificou perdas nas suas redes sociais pessoais. Métodos: Os participantes responderam a um questionário online, que incluiu a recolha de dados sociodemográfico e de vivência da pandemia, mudanças nos padrões de sono e sonhos durante a pandemia COVID-19. O protocolo de recolha de dados incluiu igualmente os instrumentos psicométricos Mental Health Inventory-5 (MHI-5) e Escala de solidão – versão reduzida. A amostra global integrou 1020 participantes, sendo dividida em duas subamostras: participantes que não identificaram perdas devido à COVID-19 (812 participantes) e participantes que referiram a perda de alguém significativo (169 participantes). Resultados: A subamostra de participantes enlutados apresenta idade média superior e maior número de reformados, tendo reportado maior impacto na sua saúde física. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as duas subamostras ao nível da saúde mental e da solidão. Finalmente, os participantes enlutados reportam menor qualidade de sono, maior número de pesadelos recordados, e maior probabilidade de sonhar com a COVID-19. A associação dos sonhos relacionados com a COVID-19 à emoção “raiva” é significativamente superior entre os participantes que perderam alguém significativo. Discussão e Conclusões: Os resultados indicam que embora a experiência de luto derivada da pandemia COVID-19 não apresente inequivocamente contornos patológicos ou deletérios, as alterações nos padrões de sono e no conteúdo dos sonhos registadas sugerem uma elevada carga emocional a ser processada. Estes dados são consonantes com a hipótese da continuidade e com a teoria da regulação emocional dos sonhos. Sugerem-se estudos longitudinais para aferir com maior precisão o impacto das experiências de perda durante a pandemia, bem como estudos com crianças e adolescentes, não incluídos no presente trabalho. | Background: The impact of the COVID-19 pandemic on mental health, sleep patterns and dream content is extensively documented in the literature. On the other hand, some studies underline the deleterious effects that the restrictive measures to contain the pandemic had on the mourning processes. However, research gaps remain on the impact of the experience of losing significant people, due to the pandemic, on the sleep and dreams of affected populations. Objectives: The present study aims to carry out a comparative analysis regarding the impact of the pandemic on mental health, loneliness, sleep patterns and dreams, between a group of participants who reported having lost someone significant and the group that did not identify losses in their personal social networks. Methods: The participants answered an online questionnaire, which included the collection of sociodemographic and pandemic experience data, changes in sleep patterns and dreams during the COVID-19 pandemic. The data collection protocol also included psychometric instruments (Mental Health Inventory-5 (MHI-5) and the Loneliness Scale – short version). The global sample included 1020 participants, divided into two subsamples: participants who did not identify losses due to COVID-19 (812 participants) and participants who reported the loss of a significant person (169 participants). Results: The subsample of bereaved participants has a higher average age and a greater number of retirees, having reported a greater impact on their physical health. No statistically significant differences were found between the two subsamples in terms of mental health and loneliness. Finally, bereaved participants report lower sleep quality, more recalled nightmares, and more probability to dream about COVID-19. The association of COVID-19-related dreams with the emotion “anger” is significantly higher among participants who have lost a significant person. Discussion and Conclusions: The results demonstrate that although the experience of grief due to COVID-19 pandemic does not unequivocally present pathological or deleterious contours, the changes in sleep patterns and in the content of dreams recorded suggest a high emotional load to be processed. These data are consistent with the continuity hypothesis and with the theory of emotional regulation of dreams. Longitudinal studies are suggested to more accurately assess the impact of loss experiences during the pandemic, as well as studies with children and teenagers, not included in the present work.
- ItemA Influência da Queda de Cabelo na Saúde Mental: efeito da vergonha corporal e da autocompaixão em pessoas com alopecia(ISMT, 2024) Simões, Rita Henriques; Carreiras, Diogo (Orientador)Introdução: A alopecia é uma condição dermatológica autoimune influenciada por fatores genéticos, ambientais e psicológicos. A alopecia está associada a uma mudança da imagem corporal, muitas vezes originando vergonha e consequentemente sintomas de depressão e ansiedade. A autocompaixão tem sido estudada como fator protetor para a psicopatologia, ajudando os indivíduos a lidar melhor com os desafios emocionais, promovendo uma aceitação mais positiva da imagem corporal e reduzindo o sofrimento psicológico. Objetivos: Comparar os níveis de vergonha, sintomas depressivos e ansiosos e autocompaixão entre a população geral e pessoas com alopecia, bem como analisar o impacto desses fatores nos sintomas psicopatológicos de quem tem esta condição dermatológica. Métodos: Duas amostras de participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos foram recolhidas: uma amostra da população geral composta por 325 indivíduos com uma média de 39.83 anos (DP = 12.82) e uma amostra de pessoas com alopecia, composta por 78 indivíduos com uma média de 36.45 anos (DP = 9.81). Todos os participantes preencheram questionários de autorresposta que avaliaram os sintomas de depressão, ansiedade e stress (DASS-21), a vergonha externa e interna (BISS) e a autocompaixão (SCS). Resultados: A comparação entre as duas amostras mostrou valores mais baixos de autocompaixão na amostra clínica. Esta população apresentou níveis mais elevados de sintomas depressivos e ansiosos, assim como de vergonha externa. As correlações mostraram uma associação negativa entre a autocompaixão e a ansiedade, depressão e vergonha. Inversamente, a vergonha interna e externa correlacionaram se positivamente como os sintomas de ansiedade e depressão. Regressões hierárquicas revelaram que a autocompaixão foi a variável preditora significativa quer dossintomas depressivos, quer dossintomas ansiosos, contribuindo para explicar respetivamente 45% e 14% da variância. Conclusão: Estes resultados salientam a autocompaixão como uma variável positiva e com potencial para diminuir o impacto que a vergonha com a imagem corporal tem no desenvolvimento de sintomas psicopatológicos, sobretudo sintomas depressivos, em pessoas com alopécia. | Introduction: Alopecia is an autoimmune dermatological condition influenced by genetic, environmental, and psychological factors. Alopecia is associated with changes in body image, often leading to shame and consequently symptoms of depression and anxiety. Self compassion has been studied as a protective factor for psychopathology, helping individuals better cope with emotional challenges, promoting a more positive acceptance of body image, and reducing psychological distress. Objectives: To compare levels of shame, depressive and anxious symptoms, and self compassion between the general population and people with alopecia, as well as to analyze the impact of these factors on the psychopathological symptoms of those with this dermatological condition. Methods: Two samples of participants aged between 18 and 65 years were collected: a general population sample consisting of 325 individuals with an average age of 39.83 years (SD = 12.82) and a sample of people with alopecia, consisting of 78 individuals with an average age of 36.45 years (SD = 9.81). All participants completed self-report questionnaires assessing symptoms of depression, anxiety, and stress (DASS-21), external and internal shame (BISS), and self-compassion (SCS). Results: The comparison between the two samples showed lower self-compassion values in the clinical sample. This population had higher levels of depressive and anxious symptoms, as well as external shame. The correlations showed a negative association between self compassion and anxiety, depression, and shame. Conversely, internal and external shame were positively correlated with symptoms of anxiety and depression. Hierarchical regressions revealed that self-compassion was a significant predictor of both depressive and anxious symptoms, contributing to 45% and 14% of the variance, respectively. Conclusion: These results highlight self-compassion as a positive variable with potential to reduce the impact that shame regarding body image has on the development of psychopathological symptoms, particularly depressive symptoms, in people with alopecia.
- ItemA Influência de Fatores Sociodemográficos e da Reserva Cognitiva no Funcionamento Cognitivo de Pessoas Idosas em Apoio Institucional(ISMT, 2023) Marelo, Bianca Saldanha; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Contexto e Objetivo: O papel da reserva cognitiva na proteção do funcionamento cognitivo é amplamente reconhecido. Contudo, as diferenças de género na reserva e no funcionamento cognitivo requerem uma análise mais aprofundada. Este estudo propõe-se a investigar a relação entre a reserva cognitiva e o funcionamento cognitivo em pessoas idosas portugueses em apoio institucional, controlando a influência do género, estado civil e presença de doenças. Métodos: Foi utilizado um desenho transversal e a amostra incluiu 291 indivíduos em apoio institucional com idade igual ou superior a 60 anos (M = 82,89; DP = 7,99), sendo 120 de centro de dia e 171 de estruturas residenciais para pessoas idosas. Os instrumentos utilizados foram o Addenbrooke Cognitive Examination-Revised e o Cognitive Reserve Index Questionnaire. Resultados: A reserva cognitiva foi o principal preditor do funcionamento cognitivo, explicando 15,4% da variância, mesmo após o controlo para as outras variáveis. Foi encontrada uma diferença significativa no funcionamento cognitivo entre os géneros, com os homens a obterem uma média de pontuações superior à das mulheres. No entanto, o funcionamento cognitivo não apresentou diferenças significativas quanto ao estado civil, presença de doença cardíaca ou diabetes. Conclusão: Este estudo reforça a relevância da reserva cognitiva como um fator chave na manutenção das capacidades cognitivas na população idosa, mesmo quando sujeita a condições adversas, como ausência de um companheiro ou de doenças crónicas. As implicações para a prática clínica e a pesquisa sugerem que a promoção da reserva cognitiva deve ser considerada como um componente essencial nas estratégias de intervenção e prevenção do declínio cognitivo na população idosa. Além disso, as diferenças de género no funcionamento cognitivo também devem ser levadas em consideração ao desenvolver estratégias de intervenção. | Background and Objective: The role of cognitive reserve in protecting cognitive function is widely recognized. However, gender differences in cognitive reserve and cognitive functioning require a more in-depth analysis. This study aims to investigate the relationship between cognitive reserve and cognitive functioning in institutionalized elderly Portuguese, controlling for the influence of gender, marital status, and the presence of diseases. Methods: A cross-sectional design was used, and the sample included 291 institutionalized individuals aged 60 years or older (M = 82.89; SD = 7.99), with 120 from day centers and 171 from nursing homes for older people. The tools used were the Addenbrooke Cognitive Examination-Revised and the Cognitive Reserve Index Questionnaire. Results: Cognitive reserve was the main predictor of cognitive function, explaining 15.4% of the variance, even after controlling for other variables. A significant difference in cognitive functioning was found between genders, with men achieving a higher average score than women. However, cognitive functioning did not show significant differences according to marital status, presence of heart disease, or diabetes. Conclusion: This study reinforces the relevance of cognitive reserve as a key factor in maintaining cognitive abilities in older people, even when subjected to adverse conditions, such as not having a partner or having a chronic disease. Implications for clinical practice and research suggest that promoting cognitive reserve should be considered an essential component in intervention strategies and prevention of cognitive decline in the elderly population. Furthermore, gender differences in cognitive functioning should also be taken into account when developing intervention strategies.
- ItemA Presença da Família durante a Reanimação do Doente no Pré-Hospitalar e na Sala de Emergência: uma revisão integrativa(ISMT, 2015-12-31) Malta, Hélène; Alves, Nélia; Graça, Paulo; Conde, Teresa; Costa, TiagoA presença da família durante a reanimação do doente em situação crítica é um tema controverso nas equipas de emergência pré-hospitalar e equipes de sala de emergência. O objetivo desta revisão integrativa da literatura, baseada na estratégia PICO, é avaliar os efeitos da presença dos familiares na própria família e nas equipas de emergência. Os resultados dos sete estudos analisados apontam, maioritariamente, para benefícios na presença da família durante a reanimação pré-hospitalar e a reanimação na sala de emergência. Mas existem também alguns potenciais efeitos negativos, de modo que, a fim de ultrapassar estes problemas, é necessário desenvolver procedimentos próprios, designando, em particular, um membro da equipa para acompanhar, apoiar e instruir os familiares.
- ItemA Produção Científica sobre Fadiga por Compaixão: análise bibliométrica(Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, 2023-10) Matos, Fátima Regina Ney; Vaz, Patrícia; Mesquita, Rafael Fernandes de; Pocinho, MargaridaA bibliometria tem um papel fundamental na análise de produção científica de um país. Seus indicadores dão a conhecer o grau de desenvolvimento de diversas áreas, sendo esta avaliação da produção científica importante para o reconhecimento dos investigadores na comunidade científica. O objetivo do trabalho foi analisar e descrever a produção científica existente sobre fadiga por compaixão. Foi realizada uma pesquisa bibliométrica em trabalhos académicos indexados na Web of Science TM, identificando-se, após aplicados os filtros de refinamento, 831 registos de publicação em 426 periódicos distintos. Foram usados os termos de busca: ("compassion fatigue” ou “fadiga por compaixão”) na ISI Web of Knowledge/Web of Science TM, no recorte temporal entre os anos 1994 e 2019. A partir dos resultados, pode-se concluir que o periódico mais representativo é o Clinical Social Work Journal, os autores que mais publicam são Figley e Hegney e, com mais citações, Figley e Sprang. Em relação aos países mais representativos estão Estados Unidos e Austrália. Os artigos mais citados são Compassion fatigue: Psychotherapists’ chronic lack of self care, de Figley (2002) e Prevalence of secondary traumatic stress among social workers, de Bride (2007). | Bibliometrics play a very important role in the analysis of scientific production in a country. Its indicators show the degree of development of several scientific areas, being this evaluation of scientific production important for the recognition of researchers in the scientific community. The purpose of this work was to analyze and describe the existing scientific production on compassion fatigue. Bibliometric research was carried out on academic papers indexed on the Web of ScienceTM. Here, 831 publication records were identified in 426 different Journals, after applying the refinement filters. The search terms were “compassion fatigue” or “fadiga por compaixão” which were used in the ISI Web of Knowledge/Web of ScienceTM. The time frame selected was between 1994 and 2019. The results show the following the most representative Journal is The Clinical Social Work Journal, the authors that published the most are Figley and Hegney, whereas Figley and Sprang had the most quotations. The United States of America and Australia are the most representative countries. The most cited articles are “Compassion fatigue: Psychotherapist’ chronic lack of self care”, by Figley (2002) and “Prevalence of secondary traumatic stress among social workers”, by Bride (2007).
- ItemA Relação entre os Sintomas Depressivos e o Funcionamento Cognitivo em Pessoas Idosas Institucionalizadas: avaliação através da Mini-Addenbrooke’s Cognitive Examination(ISMT, 2024) Vieira, Francisca Salomé de Sousa; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Contexto e Objetivos: Os sintomas depressivos e o declínio cognitivo são prevalentes em contextos institucionais, sendo influenciados por fatores como idade, género e nível de escolaridade. Este estudo teve como objetivo explorar a relação entre sintomas depressivos e desempenho cognitivo numa amostra da população idosa institucionalizada. Especificamente, avaliámos a prevalência e intensidade dos sintomas depressivos e do défice cognitivo, as diferenças nestas variáveis entre diferentes categorias sociodemográficas e a relação entre sintomas depressivos e o desempenho cognitivo. Métodos: Conduzimos um estudo transversal com uma amostra por conveniência de 579 pessoas idosas (438 mulheres, 141 homens) residentes em 29 instituições na região centro de Portugal. A idade média dos participantes foi de 83,49 anos. Utilizámos a Geriatric Depression Scale de 8 itens (GDS-8) para avaliar os sintomas depressivos e o Mini-Addenbrooke’s Cognitive Examination (M-ACE) para medir o desempenho cognitivo. Resultados: Uma parte significativa dos participantes apresentou sintomas depressivos e défice cognitivo. As pessoas idosas sem sintomas indicativos de depressão demonstraram melhor desempenho na M-ACE comparadas aos participantes com sintomas indicativos de depressão. A associação entre sintomas depressivos e desempenho cognitivo foi significativa, mas fraca. Idade avançada e baixa escolaridade foram associados a mais sintomas depressivos e pior desempenho cognitivo. Conclusão: Os sintomas depressivos estão associados a um desempenho cognitivo inferior em pessoas idosas institucionalizadas. Intervenções e políticas de cuidado que abordem tanto a saúde mental quanto o suporte cognitivo assim como a revisão das políticas de cuidado são essenciais em ambientes institucionalizados. Futuras pesquisas devem incluir amostras diversificadas e adotar abordagens longitudinais para explorar estas interações complexas. | Context and Objectives: Depressive symptoms and cognitive decline are prevalent in institutional settings, influenced by factors such as age, gender, and education level. This study aimed to explore the relationship between depressive symptoms and cognitive performance in a sample of institutionalized older adults. Specifically, we assessed the prevalence and intensity of depressive symptoms and cognitive deficits, differences in these variables across different sociodemographic categories, and the relationship between depressive symptoms and cognitive performance. Methods: We conducted a cross-sectional study with a convenience sample of 579 older adults (438 women, 141 men) residing in 29 institutions in the central region of Portugal. The mean age of the participants was 83.49 years. We used the 8-item Geriatric Depression Scale (GDS-8) to assess depressive symptoms and the Mini-Addenbrooke’s Cognitive Examination (M-ACE) to measure cognitive performance. Results: A significant portion of the participants exhibited depressive symptoms and cognitive deficits. Older adults without depressive symptoms demonstrated better performance on the M-ACE compared to those with depressive symptoms. The association between depressive symptoms and cognitive performance was significant but weak. Advanced age and low education levels were associated with more depressive symptoms and poorer cognitive performance. Conclusion: Depressive symptoms are associated with lower cognitive performance in institutionalized older adults. Interventions and care policies that address both mental health and cognitive support, as well as a review of care policies, are essential in institutional settings. Future research should include diverse samples and adopt longitudinal approaches to explore these complex interactions.
- ItemUma abordagem longitudinal da contribuição do trauma e da vergonha nos sintomas depressivos em adolescentes(Departamento de Investigação & Desenvolvimento, 2018-10-01) Cunha, Marina; Almeida, Rute; Cherpe, Sónia; Simões, Sónia; Marques, MarianaContexto: A revisão da literatura sobre potenciais fatores preditores dos sintomas depressivos em adolescentes tem mostrado que as experiências traumáticas durante a infância, as experiências de vergonha e o género têm um contributo relevante. Objetivo: Pretende-se com o presente estudo observar a variabilidade intraindividual da vergonha, acontecimentos traumáticos e género e testar o poder preditivo destas variáveis a 6 meses na evolução de sintomas depressivos (variável dependente) em adolescentes. Método: A amostra foi constituída por 325 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, distribuídos pela zona centro de Portugal e a frequentar o 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário. Foram utilizados o Inventário de Depressão para Crianças, a Escala Breve de vergonha e o Questionário de Trauma na Infância para a avaliação das variáveis referidas. Os resultados longitudinais foram analisados através de uma análise de regressão linear múltipla. Resultados: Verificou-se uma associação positiva entre experiências relatadas como traumáticas e as perceções de vergonha (T1) e os sintomas depressivos (T2, após 6 meses). O modelo de regressão linear múltipla explicou 63% da variância dos sintomas depressivos no T2, podendo contemplar-se que a pertença ao género feminino, a experiência de sentimentos de vergonha e de acontecimentos percebidos como abuso afetivo, abuso sexual e de negligência emocional (variáveis do trauma) permitiram predizer sintomas depressivos na adolescência. Conclusão: Dado que existe alguma evidência do impacto de acontecimentos traumáticos do tipo abuso/negligência durante a infância e de perceções de vergonha, durante a adolescência no desenvolvimento de sintomas depressivos, será pertinente que estas variáveis sejam tidas em conta, quer na avaliação, quer nas intervenções psicoterapêuticas nesta etapa do desenvolvimento humano. Este estudo contribui para salientar o papel de fatores de vulnerabilidade para os sintomas depressivos na adolescência. / Background: The review of the literature on potential predictors of depressive symptoms has shown that traumatic experiences during childhood, experiences of shame, and gender have a relevant contribution. Aim: This study aimed to observe the intra-individual variability of shame, traumatic events, and gender and to test the predictive power of these variables in the evolution of depressive symptoms (dependent variable) at six months, in adolescents. Method: The sample consisted of 325 adolescents, aged between 12 and 18 years old, distributed in the center of Portugal and attending the secondary/high school. The Children's Depression Inventory, the Brief Scale of Shame, and the Childhood Trauma Questionnaire were used to assess the listed variables. Longitudinal results were analyzed by multiple linear regression analysis. Results: There was a positive association between experiences reported as traumatic and perceptions of shame (T1) and depressive symptoms (T2, after six months). The multiple linear regression model explained 63% of the depressive symptoms’ variance at T2, and belonging to the female gender, the experience of shame and perceived events of emotional and sexual abuse, as emotional neglect (variables of the trauma) seems to predict depressive symptoms in adolescence. Conclusions: Given that there is some evidence of the impact of traumatic events of childhood abuse/neglect, and perceptions of shame during adolescence on the evolution of depressive symptoms, it is relevant that these variables are considered in the assessment and in the psychotherapeutic interventions at this stage of human development. This study contributes to highlight the role of vulnerability factors for the depressive symptoms in adolescence.
- ItemAções Autocompassivas e Comportamento Alimentar Perturbado em Mulheres: o efeito mediador da apreciação da imagem corporal(Departamento de Investigação & Desenvolvimento, 2017-09-29) Máximo, Andreia; Ferreira, Cláudia; Marta-Simões, JoanaObjetivo: O objetivo foi testar o efeito mediador da apreciação da imagem corporal na associação entre motivações e ações autocompassivas e comportamento alimentar perturbado. Método: Participaram 360 mulheres da população geral, com idades entre os 18 e os 50 anos, que completaram numa plataforma online medidas de autorrelato para avaliar as motivações e ações autocompassivas, apreciação da imagem corporal e sintomatologia associada à psicopatologia alimentar. Foram conduzidas análises descritivas e de correlação entre as variáveis em estudo. Adicionalmente, foi testado um modelo de análise de vias (path analysis) que hipotetizou que a associação entre ações autocompassivas e a adoção de atitudes e comportamentos alimentares perturbados é mediada pela capacidade de aceitar e apreciar a imagem corporal. Resultados: Os resultados revelaram associações positivas entre as motivações e ações autocompassivas e a apreciação da imagem corporal, e negativas entre a apreciação corporal e os sintomas associados ao comportamento alimentar perturbado. Os resultados da análise de vias (path analysis) revelaram um efeito negativo indireto entre ações autocompassivas e o comportamento alimentar perturbado através da apreciação da imagem corporal, que explicou 48% da variância do comportamento alimentar perturbado. Conclusões: Estes resultados sugerem que as ações autocompassivas exercem um efeito protetor no comportamento alimentar através de níveis mais altos de apreciação e respeito em relação à imagem corporal, não obstante o peso, forma ou imperfeições. A capacidade de agir de acordo com as motivações autocompassivas parece contribuir para níveis mais elevados de apreciação face às caraterísticas únicas da imagem corporal, a qual se reflete numa menor adoção de atitudes e comportamentos alimentares perturbados. Este estudo representa um importante contributo para a investigação e prática clínica, e sublinha a importância da inclusão de estratégias de desenvolvimento de competências autocompassivas e de apreciação da imagem corporal em programas de prevenção e intervenção na área da psicopatologia alimentar.
- ItemAcontecimentos Traumáticos, Sentimentos de Vergonha na Relação com os Sintomas Depressivos na Adolescência: estudo longitudinal(ISMT, 2015) Almeida, Rute Vanessa Ferreira; Cunha, Marina (Orientadora)Introdução: As experiências adversas na infância, tal como a exposição a acontecimentos traumáticos e vivências de vergonha, podem ter um contributo importante na vida dos adolescentes moldando a forma estes se percecionam a si próprios e aos outros, e como lidam com as adversidades, podendo aumentar a sua vulnerabilidade para desenvolver uma perturbação depressiva. Este estudo, de desenho longitudinal, consistiu em estudar os factores preditores (acontecimentos de vida traumáticos e sentimentos de vergonha) no desenvolvimento de psicopatologia depressiva a seis meses. Método: A amostra é constituída por 325 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos a frequentar o 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário. Para o estudo das variáveis referidas, foram utilizados os seguintes instrumentos de medida: o Child Depression Inventory, o Childhood Trauma Questionaire e a Escala de Vergonha Externa. Resultados: Os resultados obtidos relativamente à estabilidade absoluta das variáveis demonstram diferenças significativas entre os valores médios do 1ºmomento de avaliação e do 2º momento de avaliação (após 6 meses) para a variável vergonha. Ao longo do estudo, verificou-se uma associação positiva entre as variáveis relacionadas com o trauma e os sentimentos de vergonha avaliados no primeiro tempo (T1) e a variável sintomas depressivos (T2). O modelo de regressão linear múltipla, explicou 63% da variância dos sintomas depressivos no tempo 2, mostrando que o facto de pertencer ao sexo feminino, experienciar mais vivências de vergonha, e mais experiências traumáticas de abuso afetivo, abuso sexual e de negligência emocional permitem predizer mais sintomas depressivos na adolescência. Conclusão: Podemos concluir com a presente investigação, que o impacto de acontecimentos traumáticos, do tipo abuso/negligência, bem como de sentimentos de vergonha durante a fase da adolescência pode ser nocivo para o desenvolvimento harmonioso posterior, nomeadamente no desenvolvimento de sintomatologia depressiva. / Introduction: The adverse experiences in childhood, such as an exhibition of traumatic events and experiences of sham can have important contribution in teenager’s life shaping the way they perceive themselves and the others and how they deal with adversity, increasing their vulnerability to develop a depressive disorder. This study, longitudinal design, it was consisted in study of the predictive factors (traumatic life events and feelings of shame) in the development of depressive psychopathology in six months. Method: The sample consisted of 325 adolescents aged between 12 and 18 years attending the 3rd cycle of basic education and secondary education. To the study of the variables mentioned, the following measuring instruments were used: the Child Depression Inventory, the Childhood Trauma Questionnaire and External Shame Scale. Results: The results obtained regarding the absolute stability of the variables showed significant differences between the mean values of the evaluation 1st moment and 2nd moment of evaluation (after 6 months) for the variable shame. Throughout the study, there was a positive association between variables related to the trauma and feelings of shame evaluated at the first time (T1) and the variable depressive symptoms (T2). The multiple linear regression model explained 63% of variance in depressive symptoms at time 2 , showing that the fact of being female experience more shame experiences, and most traumatic experiences of emotional abuse, sexual abuse and emotional neglect permit predict more depressive symptoms in adolescence. Conclusion: We can conclude with this research, that the impact of traumatic events, the type abuse/neglect, as well as feelings of shame during adolescence can be harmful to the subsequent harmonious development, including the development of depressive symptoms.
- ItemAdaptação da Versão Portuguesa do Multidimensional Pychological Flexibility Inventory para Adolescentes: estrutura fatorial e propriedades psicométricas(ISMT, 2023) Flórido, Sara Daniela Dias; Cunha, Marina (Orientadora)Objetivo: Adaptar a versão portuguesa do Multidimensional Psychological Flexibility Inventory (MPFI-24) para adolescentes. Foi investigada a estrutural fatorial do MPFI24-A, a qualidade dos itens e consistência interna, a estabilidade temporal da escala e a sua associação com variáveis de interesse e sociodemográficas. Métodos: A amostra foi composta por 269 adolescentes com idades entre os 12 e 18 anos e escolaridade entre o 7º e o 12º ano. Os adolescentes preencheram um conjunto de instrumentos de autorresposta que, para além do MPFI24-A, avaliavam a flexibilidade psicológica (PsyFlex A), os sintomas de depressão e ansiedade (DASS-21) e a perceção de saúde mental (MHC-SF). Uma subamostra de 38 adolescentes preencheu o MPFI24-A quatro semanas depois da primeira administração para analisar a fidedignidade temporal. Resultados: O modelo de seis fatores correlacionados e o modelo bifatorial foram os que melhor se ajustaram aos dados quando analisados separadamente para os índices de Flexibilidade e Inflexibilidade. O MPFI24-A demonstrou uma boa confiabilidade para os índices globais de Flexibilidade (α = .90) e Inflexibilidade (α = .85). Todos os fatores específicos de cada índice apresentaram valores de confiabilidade aceitáveis. O instrumento mostrou estabilidade temporal ao longo de um período de quatro semanas. A Flexibilidade Psicológica (FP) apresentou associações positivas fortes com a flexibilidade psicológica (avaliada pela PsyFlex-A) e com a perceção de saúde mental, assim como uma associação negativa moderada com a depressão e ansiedade. Por sua vez, a Inflexibilidade Psicológica (IP) apresentou o padrão oposto de associação de variáveis. A IP não demonstrou qualquer associação significativa com a flexibilidade psicológica medida pela PsyFlex-A. Os dois indicies do MPFI24-A apresentaram uma correlação positiva fraca entre si. Em relação às variáveis sexo, foram encontradas diferenças significativas, com os rapazes a apresentarem valores mais elevados de FP. Não foram encontradas diferenças significativas em relação à IP. Conclusão: Os dados indicam que o MPFI24-A é um instrumento confiável e válido para avaliar as competências de Flexibilidade Psicológica (FP) e Inflexibilidade Psicológica (IP) em adolescentes portugueses. Ainda que seja importante esclarecer a estrutura fatorial do instrumento e a utilidade dos diferentes fatores, os resultados apoiam a sua utilidade em geral. | Objective: To adapt the Portuguese version of the Multidimensional Psychological Flexibility Inventory (MPFI-24) for adolescents. The factorial structure of the MPFI24-A, item quality and internal consistency, test-retest validity, and its association with variables of interest and sociodemographic factors were investigated. Methods: The sample consisted of 269 adolescents aged between 12 and 18 years, with education levels ranging from 7th to 12th grade. The adolescents completed a set of self-report instruments which, in addition to the MPFI24-A, assessed psychological flexibility (PsyFlex A), symptoms of depression and anxiety (DASS-21), and perception of mental health (MHC SF). A subsample of 38 adolescents completed the MPFI24-A four weeks after the initial administration to analyse test-retest reliability. Results: The six-factor correlated, and the bifactor models best fit the data when analysed separately for the Flexibility and Inflexibility indices. The MPFI24-A demonstrated good reliability for the overall Flexibility (α = .90) and Inflexibility (α = .85) indices. All specific factors for each index showed acceptable reliability values. The instrument showed temporal stability over a four-week period. Psychological Flexibility (PF) showed strong positive associations with psychological flexibility (assessed by PsyFlex-A) and perception of mental health, as well as a moderate negative association with depression and anxiety. In contrast, Psychological Inflexibility (PI) exhibited the opposite pattern of variable associations. PI did not show any significant association with psychological flexibility measured by PsyFlex-A. The two indices of the MPFI24-A exhibited a weak positive correlation with each other. Regarding gender, significant differences were found, with boys showing higher levels of PF. No significant differences were found regarding PI. Conclusion: Data indicate that the MPFI24-A is a reliable and valid instrument to assess Psychological Flexibility (PF) and Psychological Inflexibility (PI) skills in Portuguese adolescents. Although it is essential to clarify the factorial structure of the instrument and the usefulness of the different factors, the results support its general use.
- ItemAdaptação e Validação da Escala dos Atributos e Ações Compassivas para Adolescentes(ISMT, 2016) Rodrigues, Cátia Marisa Pereira; Cunha, Marina (Orientadora)A literatura tem vindo a mostrar que a compaixão, enquanto sensibilidade intencional ao sofrimento com um compromisso e motivação para o aliviar, pode ter um impacto positivo na vida do indivíduo, estando associada ao seu bem-estar emocional e psicológico. É hoje consensualmente reconhecida a relevância de intervenções focadas na compaixão, pelo que o desenvolvimento de instrumentos fidedignos para avaliação das diversas facetas deste conceito/processo em diversas idades é crucial para a investigação e prática clínica A Escala dos Atributos e Ações Compassivas, recentemente desenvolvida, procura avaliar as três direções da compaixão: em relação ao próprio, em relação aos outros e ser alvo de compaixão por parte dos outros. Cada uma destas escalas avalia separadamente os atributos e as ações compassivas do indivíduo face uma situação de dificuldade ou sofrimento. O principal objetivo deste estudo é apresentar a adaptação para adolescentes da Escala dos Atributos e Ações Compassivas (EAAC-A), seguindo-se a análise da sua estrutura dimensional e avaliação das caraterísticas psicométricas. Participaram neste estudo 336 adolescentes portugueses com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos. A análise fatorial exploratória revelou que, à exceção da secção de atributos da escala de autocompaixão, as restantes escalas (incluindo as respetivas secções) são unidimensionais. A secção de atributos de autocompaixão revelou a existência de dois fatores. As três escalas revelaram uma boa consistência interna (alfas de Cronbach entre 0,75 e 0,91), bem como uma excelente estabilidade temporal (valores de r variaram entre 0,96 e 0,99). Evidenciaram ainda uma correlação no sentido esperado com as variáveis associadas ao bem-estar e processos emocionais mal-adaptativos, atestando a sua validade convergente e divergente. Os resultados permitem concluir que a EAAC-A é um instrumento fidedigno e útil para a avaliação e investigação da compaixão nas suas diferentes dimensões. / Literature has been showing that compassion, while intentional sensitivity to suffering with a commitment and motivation to alleviate, can have a positive impact on the individual's life and is associated with your emotional and psychological wellbeing. It is now widely recognized the relevance of interventions focused on compassion, for the development of reliable tools for assessing the various facets of this concept / process at different ages is crucial for research and clinical practice. Attributes and Actions Scale newly developed, seeks to assess the three directions of compassion: in relation to itself, in relation to others and should receive compassion from others. Each of these scales separately evaluates the attributes and compassionate actions of the individual face a difficulty or suffering. The aim of this study is to present the adaptation of Attributes and Actions Scale, for teenagers, followed by analysis of their dimensional structure and evaluation of the psychometric characteristics. The sample consisted of 336 Portuguese adolescents aged 12 to 19 years. Exploratory factor analysis showed that, except for the attributes section of the selfcompassion of scale, other scales (including the respective sections) are onedimensional. The selfcompassion attributes section revealed the existence of two factors. The three scales showed good internal consistency (Cronbach's alpha of between 0.75 and .91) as well as an excellent temporal stability (r values ranged between 0.96 and 0.99). Still showed a correlation in the expected direction with the variables associated with wellbeing and maladaptive emotional processes, attesting to their convergent and divergent validity. The results show that the is a reliable and useful tool for the evaluation and research of compassion in its different dimensions.
- ItemAdaptação e Validação da Utrecht Work Engagement Scale (UWES) Aplicada a Assistentes Sociais em Portugal(Departamento de Investigação & Desenvolvimento, 2017-09-29) Teles, Helena; Ramalho, Nelson; Ramalho, Vanda; Ribeiro, SóniaObjetivo: O presente estudo visa avaliar os itens e as respetivas dimensões da Utrecht Work Engagement Scale (UWES-17) de Schaufeli e Bakker (2009), aplicada a assistentes sociais a exercer funções em Portugal. Método: Foi aplicada a versão portuguesa da UWES a uma amostra constituída por 1369 assistentes sociais portugueses, 94% do sexo feminino e 6% do sexo masculino, com uma média de idades de 39 anos (desvio-padrão = 8,99). A habilitação académica mais frequente é a licenciatura (63,8%) e no que respeita à atividade profissional possuíam, em termos médios, 12,99 anos de experiência (desvio-padrão = 8,28). A fidedignidade da escala foi avaliada através do coeficiente de alfa de Chronbach e a validade através da análise fatorial exploratória. Foi utilizada a pesquisa metodológica de natureza quantitativa. Resultados: Os resultados alcançados vão ao encontro dos valores presentes em estudos anteriores quanto à sua consistência interna, tanto dos 17 itens que compõe a escala como das suas três dimensões (“vigor”, “dedicação” e “absorção”). A UWES-17 neste estudo apresenta uma estrutura fatorial de três fatores, tal como o estudo original, mas a constituição dos itens de cada dimensão é diferente. Conclusões: A escala UWES-17 apresenta-se com boas características psicométricas e uma boa consistência interna.
- ItemAdaptação e Validação da Versão Portuguesa da Escala das Formas de Autocriticismo e Autotranquilização (FSCRS) numa Amostra de Pessoas de Idade Avançada(ISMT, 2023-11) Simões, Daniela Alexandra Moutinho; Lemos, Laura (Orientadora)Objetivo: O presente estudo pretendeu validar a versão portuguesa da Escala das Formas de Autocriticismo e Autotranquilização (FSCRS) numa amostra de pessoas idosas. Este estudo teve ainda como objetivo perceber a relação do Autocriticismo e da Autotranquilização com estados emocionais negativos, qualidade de vida e perceção da saúde. Método: A amostra compreendeu um total de 211 participantes (158 do sexo feminino e 53 do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 65 e os 96 anos (M = 80,94; DP = 7,58). Os participantes preencheram um protocolo constituído pelo questionário sociodemográfico, pela escala FSCRS e um conjunto de instrumentos que avaliam a sintomatologia ansiosa como o Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAI), a sintomatologia depressiva como a Escala de Depressão Geriátrica-8itens (GDS-8) e a perceção de qualidade de vida como o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF). As propriedades psicométricas da FSCRS foram analisadas através da Análise Fatorial Exploratória (AFE), Análise Fatorial Confirmatória (AFC), consistência interna e validade convergente. Resultados: A FSCRS apresentou uma estrutura fatorial composta por dois fatores (autocriticismo e autotranquilização), apresentando índices de ajustamento adequados (RMSEA = 0,05; CFI = 0,96; TLI = 0,95) e uma boa consistência interna. As duas subescalas da FSCRS (autocriticismo e autotranquilização) correlacionaram-se negativamente, como esperado. A validade convergente foi aferida pela correlação positiva entre o autocriticismo e a sintomatologia ansiosa e depressiva e pela correlação positiva entre a autotranquilização e a qualidade de vida e perceção do estado de saúde. Conclusão: A FSCRS apresentou boas propriedades psicométricas e por esse motivo revela ser um instrumento útil para medir de que forma as pessoas se autocriticam e/ou se autotranquilizam perante erros, falhas ou insucessos e quando algo lhes corre mal. Destaca-se ser o primeiro instrumento apto e capacitado de avaliar estas variáveis na população idosa portuguesa. Ainda se realça a sua pertinência para estudos futuros na área clínica enquanto instrumento de avaliação possibilitando um valioso contributo para possíveis intervenções com o objetivo de promover a qualidade de vida de pessoas de idade avançada e a redução de estados emocionais negativos. | Purpose: The aim of this study was to validate the Portuguese version of the Forms of Self-Criticism and Self-Reassuring Scale (FSCRS) in a sample of elderly people. This study also aimed to understand the relationship between Self-Criticism and Self-Reassuring and negative emotional states, quality of life and perception of health. Method: The sample comprised a total of 211 participants (158 female and 53 male), aged between 65 and 96 (M = 80.94; SD = 7.58). The participants completed a protocol consisting of a sociodemographic questionnaire, the FSCRS and a set of instruments that assess anxiety symptoms such as the Geriatric Anxiety Inventory (GAI), depressive symptoms such as the Geriatric Depression Scale-8 items (GDS-8) and perceived quality of life such as the World Health Organization Quality of Life Assessment Tool (WHOQOL-BREF). The psychometric properties of the FSCRS were analyzed using Exploratory Factor Analysis (EFA), Confirmatory Factor Analysis (CFA), internal consistency and convergent validity. Results: The FSCRS had a factor structure made up of two factors (self-criticism and self-reassuring), with adequate adjustment indices (RMSEA = 0.05; CFI = 0.96; TLI = 0.95) and good internal consistency. The two subscales of the FSCRS (self-criticism and self-reassuring) correlated negatively, as expected. Convergent validity was measured by the positive correlation between self-criticism and anxious and depressive symptoms and by the positive correlation between self-reassurance and quality of life and perception of health status. Conclusion: The FSCRS showed good psychometric properties and therefore proves to be a useful instrument for measuring how older people self-criticize and/or self-tranquilize in the face of mistakes, failures and when something goes wrong. It stands out as the first instrument capable of assessing these variables in the Portuguese elderly population. It also highlights its relevance for future studies in the clinical field as an assessment tool, providing a valuable contribution to possible interventions aimed at promoting quality of life in older people.
- ItemAdaptação e Validação da Versão Portuguesa da Family Economic Strain Scale (FESS-PT)(ISMT, 2024-09) Rodrigues, Bárbara Filipa Cordeiro; Fonseca, Gabriela (Orientadora)Atendendo à complexidade dos desafios económicos que atualmente afetam as populações, compreender como é que famílias portuguesas experienciam stress económico assume extrema relevância. A investigação empírica tem consistentemente mostrado que o stress económico pode influenciar de forma significativa o funcionamento das famílias, trazendo implicações negativas para as suas relações e para o seu bem-estar. A Family Economic Strain Scale (FESS) é uma medida de autorrelato que visa avaliar o stress económico – i.e., a avaliação pessoal que cada indivíduo faz perante a sua situação financeira. O presente estudo teve como principal objetivo adaptar e validar a versão portuguesa da FESS (FESS-PT) e examinar a sua estrutura fatorial e qualidades psicométricas. Preliminarmente, a aplicabilidade dos itens originais da escala no contexto atual português foi discutida num grupo focal, o qual informou o desenvolvimento da versão final da FESS-PT. Participaram 205 sujeitos (70,2% do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 22 e os 79 anos (M = 43,14; DP = 11,63). Através de uma análise fatorial exploratória, constatou-se que a FESS-PT é composta por duas dimensões: preocupações financeiras e perceção da adequação financeira. Verificou-se que tanto a escala global, como as duas dimensões, apresentaram uma boa consistência interna. Os resultados do teste-reteste, com uma subamostra de 30 participantes, confirmaram a estabilidade temporal da FESS-PT. Foram também encontradas correlações positivas e fortes entre a FESS-PT e a subescala das preocupações financeiras de Conger e Elder, o que contribui para o estabelecimento da sua validade convergente. Em suma, a versão portuguesa da FESS demonstrou ser uma medida válida e fiável, a qual poderá ser usada em estudos futuros na área do stress económico familiar. | Given the complexity of the economic challenges currently affecting populations, understanding how Portuguese families experience economic stress is of extreme relevance. Empirical research has consistently shown that economic stress can significantly influence family functioning, bringing negative implications for their relationships and well-being. The Family Economic Strain Scale (FESS) is a self-report measure designed to assess economic strain, i.e., one’s personal evaluation of their financial situation. The main objective of the present study was to adapt and validate the Portuguese version of the FESS (FESS-PT) and examine its factor structure and psychometric properties. The applicability of its original items was preliminarily tested for the current Portuguese context through a focus group, which informed the development of the final version of the FESS-PT. A total of 205 individuals (70.2% female) aged between 22 and 79 years (M = 43,14; SD = 11,63) participated in the study. Results from exploratory factor analysis indicated that the FESS-PT is composed of two dimensions: financial worries and perception of financial adequacy. Both the overall scale and the two dimensions showed good internal consistency. Test-retest results, with a subsample of 30 participants, confirmed the temporal stability of the FESS-PT. Positive and strong correlations were also found between the FESS-PT and the financial concerns subscale developed by Conger and Elder, contributing to the establishment of its convergent validity. In summary, the Portuguese version of the FESS proved to be a valid and reliable measure, which can be used in future studies in the field of family economic stress.
- ItemAdaptação e Validação da Versão Portuguesa do Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ-PT)(ISMT, 2023) Lino, Clara Francisco; Fonseca, Gabriela (Orientadora)Perante os múltiplos desafios a que a nossa sociedade contemporânea tem sido exposta, o estudo dos fatores associados a um funcionamento familiar positivo e promotor de resiliência familiar ganha extrema pertinência. O Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ), uma medida de autorrelato de 32 itens que se propõe a avaliar a resiliência familiar, tem sido amplamente usado ao longo dos anos para o estudo deste construto em diversos contextos de adversidade. O presente estudo teve como objetivo desenvolver a versão portuguesa do WFRQ (WFRQ-PT) e examinar a sua estrutura fatorial e qualidades psicométricas. Participaram nesta investigação 1535 sujeitos (72,2% do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 18 e os 83 anos (M = 34,77; DP = 14,07). Foi testada a estrutura trifatorial da escala através de uma análise fatorial confirmatória (AFC), a sua consistência interna, fiabilidade teste-reteste, bem como a validade convergente através da aplicação da Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale IV (FACES IV). Os resultados da AFC confirmaram o modelo teórico original, com uma estrutura de três fatores: sistema de crenças (SC), padrões organizacionais (PO) e padrões comunicacionais (PC). Verificou-se um ajustamento aceitável do modelo (CFI = 0,917 e RMSEA = 0,075; 90% IC [0,073 – 0,077]). Todas as dimensões do WFRQ-PT apresentaram boa consistência interna, SC (α = 0,96), PO (α = 0,89) e PC (α = 0,95), bem como a escala global (α = 0,98). Os resultados do teste-reteste, numa subamostra de 40 participantes, confirmaram a estabilidade temporal da medida. Foram encontradas associações positivas fortes entre as subescalas comunicação e satisfação familiar da FACES IV (0,69 < r < 0,75) e todas as dimensões do WFRQ-PT, suportando a validade convergente da escala. Em suma, conclui-se que a versão portuguesa do WFRQ é um instrumento válido e fiável. O WFRQ-PT constitui uma medida que pode ser aplicada a adultos da população portuguesa e que se apresenta como uma ferramenta útil para a investigação em resiliência familiar, bem como para a prática clínica. Os contextos de aplicação são diversos, nomeadamente, no domínio da saúde, da intervenção comunitária e psicossocial. | Given the multiple challenges our society has been exposed to, it is urgent to study the factors associated with a positive family functioning and family resilience. The Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) has been widely used over the years to study family resilience in various contexts of adversity. The present study aimed to develop and validate the Portuguese version of the WFRQ (WFRQ-PT). Participants were 1535 individuals (72,2% female), ranging from 18 to 83 years (M = 34,77; SD = 14,07). The three-factor structure of the scale was tested through confirmatory factor analysis (CFA), as well as its internal consistency, test-retest reliability, and convergent validity through the application of the Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale IV (FACES IV). Results from CFA confirmed the original model with a three-factor structure: belief system (BS), organizational patterns (OP), and communication patterns (CP). The indicators showed an acceptable fit (CFI = 0,917 and RMSEA = 0,075; 90% CI [0,073 – 0,077]. All dimensions of the WFRQ-PT demonstrated good internal consistency, BS (α = 0,96), OP (α = 0,89), and CP (α = 0,95), as well as the global scale (α = 0,98). Test-retest results, in a subsample of 40 participants, indicated temporal stability. Strong positive associations were found between the communication and family satisfaction subscales of the FACES IV (0,69 < r < 0,75) and all the dimensions of the WFRQ PT, supporting the convergent validity of the scale. In sum, the Portuguese version of the WFRQ is a valid and reliable instrument. The WFRQ PT is a measure that can be applied to adults in the Portuguese population, and it is a useful tool for research focused on family resilience, as well as in clinical practice. The contexts in which it can be applied are diverse, particularly in the fields of health, community and psychosocial intervention.
- ItemAdaptar-se ou Impor-se? As Respostas Emocionais dos Adolescentes em Risco de Abandono Escolar: uma abordagem fenomenológica(ISMT, 2009) Carrola, Filipa Isabel da Silva Dinis; Knoch, Michael (Orientador)Sem resumo disponível.
- ItemAdição ao jogo, dissociação, vergonha e experiências traumáticas em jogadores online(Departamento de Investigação & Desenvolvimento do Instituto Superior Miguel Torga, 2017) Cardoso Tomásio, João; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivo: Verificar qual a intensidade da adição ao jogo, da vergonha, da dissociação e das experiências traumáticas numa amostra de jogadores online; verificar se as variáveis em estudo (adição ao jogo, vergonha, dissociação e experiências traumáticas) variam em função das variáveis sociodemográficas (sexo, idade e estado civil); e verificar a existência de relações entre as variáveis em estudo. Método: Constituíram a amostra final 124 jogadores online (87 do sexo masculino e 37 do sexo feminino), com uma idade média de 24,27 anos, avaliados através do Problem Video Game Playing (PVP), da Compass of Shame Scale (CoSS), da Dissociative Experiences Scale (DES) e da Traumatic Experiences Checklist (TEC). Resultados: O PVP não variou em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. As dimensões da CoSS não variaram em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. Na DES, a subescala Distratibilidade variou em função da idade, tendo as pessoas idade inferior a vinte e cinco anos pontuações mais elevadas. As subescalas Despersonalização, Distratibilidade e Distúrbios de Memória variaram em função do estado civil, sendo as pessoas solteiras aquelas que apresentaram pontuações mais elevadas. Na TEC, a subescala Trauma Emocional variou em função do sexo, tendo as mulheres pontuações mais elevadas. A TEC Total variou, tendencialmente em função do estado civil, tendo as pessoas casadas pontuações mais elevadas. A adição ao jogo está relacionada com a vergonha e com a dissociação sendo que aqueles que mostram mais adição ao jogo apresentam mais despersonalização, ataque ao self, fuga e evitamento. A adição ao jogo está também relacionada com as variáveis. || Purpose: To verify the intensity of gaming addiction, of the shame, the dissociation and the traumatic experiences in a sample of online gamers; To verify the sociodemographic variables (sex, age, and marital status) that influence gaming addiction, shame, dissociation and traumatic experiences; and to verify the existence of relationships between the variables under study. Method: The final sample consisted of 124 online player (87 male players and 37 woman players), with a mean age of 24.27 years, evaluated through the Problem Video Game Playing (PVP), Compass of Shame Scale (CoSS), Dissociative Experiences Scale (DES) and, Traumatic Experiences Checklist (TEC). Results: The PVP did not vary according to the groups defined by the sociodemographic variables. The dimensions of CoSS didn´t vary according to the groups defined by sociodemographic variables. In DES, the Distractibility subscale varied according to age, with people aged less than twenty-five years having higher scores. The Depersonalization, Distractibility, and Memory Disorders subscales varied according to the marital status, with single people having the highest scores. In TEC, the Emotional Trauma subscale varied according to sex, with the woman subjects having higher scores. The TEC Total varied according to marital status, with married people having higher scores. The gaming addiction is related to shame and dissociation, and those who show more gaming addiction have present more depersonalization, attack self, withdrawal, and avoidance. The gaming addiction is also related to the sociodemographic variables (sex, age, and marital status). Conclusion: Online gamers usually adopt coping strategies, such as withdrawal, avoidance, depersonalization, and attack self, as a way to regulate their emotions, escaping to a certain extent to reality.
- ItemAdição ao Jogo, Vergonha, Dissociação e Experiências Traumáticas em Jogadores Online(ISMT, 2017) Tomázio, João Cardoso; Espirito-Santo, Helena (Orientadora)Objetivo: Verificar qual a intensidade da adição ao jogo, da vergonha, da dissociação e das experiências traumáticas numa amostra de jogadores online; verificar se as variáveis em estudo (adição ao jogo, vergonha, dissociação e experiências traumáticas) variam em função das variáveis sociodemográficas (sexo, idade e estado civil); e verificar a existência de relações entre as variáveis em estudo. Método: Constituíram a amostra final 124 jogadores online (87 do sexo masculino e 37 do sexo feminino), com uma idade média de 24,27 anos, avaliados através do Problem Video Game Playing (PVP), da Compass of Shame Scale (CoSS), da Dissociative Experiences Scale (DES) e da Traumatic Experiences Checklist (TEC). Resultados: O PVP não variou em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. As dimensões da CoSS não variaram em função dos grupos definidos pelas variáveis sociodemográficas. Na DES, a subescala Distratibilidade variou em função da idade, tendo as pessoas idade inferior a vinte e cinco anos pontuações mais elevadas. As subescalas Despersonalização, Distratibilidade e Distúrbios de Memória variaram em função do estado civil, sendo as pessoas solteiras aquelas que apresentaram pontuações mais elevadas. Na TEC, a subescala Trauma Emocional variou em função do sexo, tendo as mulheres pontuações mais elevadas. A TEC Total variou, tendencialmente em função do estado civil, tendo as pessoas casadas pontuações mais elevadas. A adição ao jogo está relacionada com a vergonha e com a dissociação sendo que aqueles que mostram mais adição ao jogo apresentam mais despersonalização, ataque ao self, fuga e evitamento. A adição ao jogo está também relacionada com as variáveis sociodemográficas (sexo, idade e estado civil). Conclusão: Os sujeitos que jogam online recorrem a estratégias de coping, como é o caso da fuga, do evitamento, da despersonalização e do ataque ao self, como forma de regular as suas emoções, fugindo de certo modo à realidade. / Purpose: To verify the intensity of gaming addiction, of the shame, the dissociation and the traumatic experiences in a sample of online gamers; To verify the sociodemographic variables (sex, age, and marital status) that influence gaming addiction, shame, dissociation and traumatic experiences; and to verify the existence of relationships between the variables under study. Method: The final sample consisted of 124 online player (87 male players and 37 woman players), with a mean age of 24.27 years, evaluated through the Problem Video Game Playing (PVP), Compass of Shame Scale (CoSS), Dissociative Experiences Scale (DES) and, Traumatic Experiences Checklist (TEC). Results: The PVP did not vary according to the groups defined by the sociodemographic variables. The dimensions of CoSS didn´t vary according to the groups defined by sociodemographic variables. In DES, the Distractibility subscale varied according to age, with people aged less than twenty-five years having higher scores. The Depersonalization, Distractibility, and Memory Disorders subscales varied according to the marital status, with single people having the highest scores. In TEC, the Emotional Trauma subscale varied according to sex, with the woman subjects having higher scores. The TEC Total varied according to marital status, with married people having higher scores. The gaming addiction is related to shame and dissociation, and those who show more gaming addiction have present more depersonalization, attack self, withdrawal, and avoidance. The gaming addiction is also related to the sociodemographic variables (sex, age, and marital status). Conclusion: Online gamers usually adopt coping strategies, such as withdrawal, avoidance, depersonalization, and attack self, as a way to regulate their emotions, escaping to a certain extent to reality.
- ItemAge-friendly Coimbra city, Portugal, perception and quality of life in a sample of elderly persons(Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2019-04) Paiva, Nuno Marques de; Daniel, Fernanda; Silva, Alexandre Gomes da; Vicente, HenriqueThe “Age-Friendly Cities” project was developed by the World Health Organization to address two contemporary issues of increasing relevance: urbanization and demographic ageing. The Checklist of Essential Features of Age-Friendly Cities that stemmed from this project is a tool designed for a city’s self-assessment, comprising eight dimensions of urban living associated with active ageing. This study aims to adapt the Checklist as a quantitative assessment tool, evaluate the level of Coimbra’s “Age-Friendliness” and analyze the relation between the Checklists’ eight dimensions and quality of life (QoL). A personal data questionnaire, the adapted Checklist and WHOQOL- Bref were applied to a non-probabilistic sample of 215 elderly Coimbra dwellers aged between 60 and 90 years old. The adapted Checklist evidenced good psychometric properties, although it was perceived by the respondents as difficult to complete. “Community and Health Services” and “Social Participation” obtained the highest satisfaction rates; “Housing” and “Civic Participation and Employment” the lowest; “Community and Health Services” and “Housing” had the strongest correlations with QoL, flagging important areas of improvement.
- ItemA Agenda da Descriminalização do Aborto em Portugal: Estado, movimentos de mulheres e partidos políticos(Análise Social, 2012) Monteiro, RosaNeste artigo ana- lisa-se a agenda política da descriminalização do aborto em Portugal, a sua genealogia, agentes, momentos críticos e resultados, destacando-se o papel do principal organismo oficial para a igualdade e a sua articulação com os movimentos e associações de mulheres, bem como o papel dos partidos políticos em relação a este assunto. Ponderam-se também os fatores que condicionaram a atuação destes vários agentes, e que contribuíram para que apenas em 2007 se produzissem resultados políticos destacados nesta matéria.