O Trabalho dos/as Assistentes Sociais com Crianças e Jovens Estrangeiros Não Acompanhados e/ou com Estatuto de Refugiado/a em Portugal

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Data
2023
Autores
Carvalho, Bruna Marisa Ribeiro
Tomé, Maria Rosa (Orientadora)
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Editora
ISMT
Resumo
O objetivo principal da presente investigação foi compreender e analisar o trabalho dos/as assistentes sociais no processo de acolhimento e integração com as crianças e jovens não acompanhados e/ou com estatuto de refugiados/as em Portugal. O método utilizado foi exploratório, de natureza mista, isto é, o quantitativo, qualitativo. O público-alvo foram os/as assistentes sociais que trabalham ou trabalharam com crianças e jovens não acompanhados, nos centros de acolhimento. Foi utilizado um questionário com questões abertas e fechadas, divulgado via correio eletrónico e via online, através das redes sociais em grupos específicos de Serviço Social. As crianças e jovens estrangeiros não acompanhados têm chegado a Portugal, através de um programa de recolocação em apoio à Europa. São direcionados para centros de acolhimento com equipas especializadas multidisciplinares, onde é trabalhado a promoção da sua integração e bem-estar, posteriormente, a capacitação para a autonomia e reunificação familiar. Durante todo este processo é a defesa do superior interesse da criança e jovem que conduz todo o trabalho profissional, no entanto, são identificados alguns constrangimentos. Nem todos os/as assistentes sociais tiveram formação indicada por lei, as necessidades especiais de garantir a segurança e o tempo demasiado longo que é necessário no processo de reunificação familiar e obtenção do estatuto de refugiado/a. | The main aim of this research was to understand and analyse the work of social workers in the reception and integration process with unaccompanied children and young people and/or those with refugee status in Portugal. The method used was of a mixed nature, quantitative, qualitative and exploraty. The target audience was social workers who work or have worked with unaccompanied children and young people, particularly in reception centres. A questionnaire with open and closed questions was used, which was publicised by email and online via social networks in specific Social Work groups. Unaccompanied foreign children and young people have arrived in Portugal through a relocation programme in support of Europe. They are sent to reception centres with specialised multidisciplinary teams, where work is done to promote their integration and well-being, and then to enable them to become independent and reunite with their families. Throughout this process, it is the defence of the best interests of the child and young person that drives all the professional work, but some constraints have been identified. In particular, not all social workers have had the training required by law, the special need to ensure safety and the excessively long time needed for the process of family reunification and obtaining refugee status
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